Somos todos patéticos, não restam dúvidas. E como não temos
alternativa, precisamos comprar um pacotinho de super-bonder, passar no
banco da igreja e sentar em cima. Pois não haverá um sair de Laodiceia,
mas um vomitar.
A
Bíblia é, por excelência, o livro mais influente do Ocidente. Por mais
secularizada que seja uma pessoa, ela sempre se depara com elementos extraídos
das páginas do livro sagrado de cristãos e judeus. Uma de suas influências mais
marcantes diz respeito à contagem do tempo. A divisão do dia em doze horas, da
semana em sete dias, e do ano em doze meses são medidas de tempo que estão
registradas nas páginas da Bíblia. São praticamente universais, pois apenas poucas
culturas sem muita expressão adotam medidas de tempo diferentes (e, entre os
que adotaram contagens de tempo alternativas, como os revolucionários franceses
do século 18 e os soviéticos no século 20, há os que fizeram isso para
demonstrar claro inconformismo com a notória influência judaico-cristã da
semana de sete dias nos calendários tradicionais).
No
caso da semana, a duração de sete dias é atribuída na Bíblia ao período que
Deus empregou para criar tudo o que há no mundo. Nos seis primeiros dias, o
Criador executou Sua obra de criação. No sétimo dia, o sábado (do hebraico shabbath, “descanso”, “pausa”, “cessação”),
Deus encerrou a semana da criação com uma ocasião de descanso e culto. Em geral,
os seguidores da Bíblia observaram o sábado como dia de especial para descanso
religioso durante o período de sua composição (que se encerrou no fim do
primeiro século d.C.). Após isso, os judeus piedosos, que rejeitaram a segunda
parte da Bíblia, o Novo Testamento, continuaram a ter o sábado como dia de
descanso, enquanto boa parte dos cristãos foi gradualmente adotando o dia
seguinte ao sábado, que passou a ser chamado de domingo (do latim Dominus die, “dia do Senhor”), como o
novo “sábado” cristão.[1] Ao longo da história cristã, apenas grupos
periféricos continuaram observando o dia correspondente ao shabbath judaico. Para os cristãos sabatistas, o sábado corresponde
ao dia definido por Deus ao final da semana da criação, e seu preceito
transcende as disposições da lei mosaica referentes ao templo e às cerimônias
da economia hebraica. Para os cristãos que observam o domingo, a justificativa
para a mudança de dia de culto pela maior parte da cristandade varia, mas em
geral está associada à ressurreição de Cristo ou à tradição da igreja cristã.
Alguns
cristãos observadores do domingo, no entanto, apresentam outro motivo para não
cumprirem o descanso semanal aos sábados, conforme a Bíblia indica. Segundo
eles, durante os milênios desde a semana da criação e a proclamação dos Dez Mandamentos
no Monte Sinai, a contagem dos dias da semana muito provavelmente teria se perdido.
Portanto, a conclusão a que chegaram é que o dia por nós conhecido como sábado pode
não ser o dia correspondente ao sétimo dia da semana da criação. Sendo assim, a
celebração cristã no domingo se justificaria pela tradição, já que seria
impossível recuperar o verdadeiro sétimo dia do ciclo original. Mas será que o argumento
procede? Há evidências para uma interrupção história da contagem da semana? É
possível garantir que o ciclo semanal foi registrado ininterruptamente desde a
criação do mundo?
Para entender esse argumento, primeiro é
preciso saber como o ciclo semanal poderia ter-se perdido, se é que isso
aconteceu. Eventualmente, uma pessoa isolada pode, distraída, não saber qual é
o dia da semana. Porém, se forçar um pouco a memória, poderá recuperar um
evento que definitivamente ocorreu em um dia específico da semana e contar os
dias seguintes até chegar ao dia presente. E isso com certeza será mais fácil
se determinados eventos ocorrerem em dias específicos do ciclo semanal. Apesar
de ser ficção, a história de Robinson Crusoé ilustra a improbabilidade dessa
suposição. Após 25 anos perdido numa ilha deserta, o marinheiro do romance sabia
exatamente o dia da semana em que resgatou um selvagem da gula dos canibais, a
ponto de nomeá-lo “Sexta-feira”. Seria possível para uma pessoa em isolamento
social completo manter a perfeita contagem do ciclo semanal ao longo de décadas?
Não é irrazoável supor que sim, desde que a pessoa se proponha a não perder a
contagem do tempo e não seja tão inculta a ponto de não ter noções básicas de
calendário. No romance, o herói Crusoé conseguiu. Mas não estamos tratando de
um único sujeito perder a contagem de tempo, o que já é difícil, mas de uma
cultura completa perder a referência de semana.
Consideremos
que é bastante improvável para um povo alfabetizado perder a contagem do ciclo
semanal. E, se pelo menos um dia específico da semana possui um significado
cultural e impõe quebra da rotina, pode-se arriscar dizer que é impossível uma
nação inteira perder a contagem dos dias da semana.
Para
afirmar que a semana original se perdeu em algum momento da história, é preciso
comprovar que o povo hebreu, de quem herdamos a semana, durante algum tempo
deixou, coletivamente, de registrar as datas em um calendário. Para que isso
tenha acontecido, é preciso concluir que a história israelita combinou, durante
algum tempo considerável, retrocesso cultural, em que a esmagadora maioria da
população era analfabeta, com apostasia religiosa generalizada, a ponto de a
guarda do sábado ser completamente abandonada. Essa apostasia teria que ter,
inclusive, interrompido durante algum tempo o funcionamento do santuário
israelita. Afinal, havia rituais específicos para sábados, luas novas e outras
datas comemorativas. Portanto, somente se houvesse uma interrupção completa das
atividades do santuário, pode-se considerar verossímil a perda da contagem do
ciclo semanal por parte do povo hebreu (isso, considerando que nenhuma outra
civilização da época utilizasse a semana de sete dias, o que é bastante difícil
de comprovar, já que vários povos não relacionados aos hebreus utilizaram uma
semana de sete dias e seu sétimo dia era o sábado).[2]
Não
há registros suficientes na Bíblia nem na História para verificar uma perfeita
continuidade da contagem semanal desde a criação do mundo até a proclamação do
Decálogo. Mas, se não podemos saber quanto a semana, sabemos pela Bíblia que,
nas eras mais antigas da humanidade, a contagem do tempo era bastante
importante. O Gênesis traz minuciosos relatos do tempo de vida de todos os seus
personagens principais. As cronologias bíblicas desse período somam as idades
de cada geração e tentam harmonizá-las com eventos contemporâneos marcados pela
história secular. Se anos eram contados e registrados com tanto cuidado, a
ponto de Moisés, o autor do Gênesis, ter conhecido as idades precisas de cada
um de seus antepassados, não há por que imaginar que houvesse uma perda da
referência de períodos de tempo menores, como a semana, antes de Moisés.
Ao
se empenhar na libertação dos hebreus da escravidão, Moisés desperta o respeito
pelo sábado entre o povo (Êxodo 5:4). Após o êxodo do Egito, a data do sábado é
confirmada de modo sobrenatural pela dupla porção de maná no dia de preparação
para o sábado e na ausência do milagre aos sábados (Êxodo 16). O fenômeno se repetiu
durante quarenta anos, confirmando a vontade de Deus com respeito ao sétimo
dia.
O
texto dos Dez Mandamentos relaciona o sábado ao sétimo dia da semana da criação
(Êxodo 20:8-11). Deus restabelece a observância do sábado indicando o dia
correspondente ao sétimo dia da semana da criação. Portanto, durante a
magistratura mosaica, o dia correspondente ao sétimo dia da semana da criação
foi honrado de forma especial.
Mas
o período entre a conquista de Canaã e o advento da monarquia unida é o menos
definido da cronologia bíblica. A era semianárquica dos juízes é uma pedra no
sapato de quem quer datar os eventos bíblicos pré-davídicos. Foram anos em que
o ciclo de apostasia nacional, opressão e restauração se repetiu. Como o
calendário hebreu era regulado por festivais religiosos, entre eles o sábado, é
de se imaginar que, durante os tempos de apostasia, as datas, talvez, não
fossem marcadas com tanta precisão. Aparentemente, na ausência de um governo
central e de um templo fixo, as celebrações religiosas talvez não tivessem
muita adesão nos períodos de apostasia generalizada e, assim, a contagem do
tempo se perdeu. Fato?
É
bastante difícil que a contagem do tempo tenha se perdido durante os eventos
relatados em Juízes. Primeiro porque os israelitas eram, em geral,
alfabetizados. Uma evidência bíblica disso está em Juízes 8:14. Na passagem, um
rapaz (ou escravo) escreve vários nomes para o juiz Gideão. Ou seja, se mesmo
um inculto serviçal era capaz de escrever, muito provavelmente boa parte do
restante do povo e principalmente as classes sacerdotais responsáveis pela
transmissão da Torá fossem letradas. Achados arqueológicos indicam que a
alfabetização não era incomum no levante ao final da Idade de Bronze. O melhor
exemplo é o Calendário de Gézer, que, ao que tudo indica, foi escrito por uma
criança como exercício escolar no século 10 a.C. As evidências de alfabetização
difundida durante o período dos juízes diminuem as possibilidades de a contagem
do tempo ter-se perdido.
Deve-se
entender também que, mesmo não havendo templo, o tabernáculo armado em Siló
permaneceu ativo durante todo o período dos juízes. Em Juízes 21:19, lemos que
a peregrinação anual ao santuário acontecia mesmo durante um período turbulento
de guerra civil. A menção faz parte do relato de uma ocasião em que o povo
praticava idolatria. Aliás, o livro de Juízes registra que o culto aos deuses
pagãos coexistiu com a adoração a Yahweh
(ver Juízes 6, 18:14-31, e.g.).
Portanto, fica difícil afirmar que, mesmo com a apostasia, a guarda do sábado
possa ter permanecido completamente suspensa a ponto de o ciclo semanal se perder.
O
problema que persiste é a afirmação de que, durante os períodos de dominação
estrangeira na terra de Canaã, o ritual do santuário teria sido desativado.
Para provar que isso tenha acontecido, seria preciso encontrar, nas cronologias
dos juízes registradas na Bíblia, lacunas de tempo. No entanto, não é isso o que
acontece. A dificuldade de calcular o período dos juízes existe principalmente
por causa de superposição de datas entre os diferentes juízes, afinal, alguns
agiram como juízes locais simultaneamente com outros juízes. Por exemplo, é bem
possível que os anos iniciais dos quarenta anos do sacerdócio de Eli tenham
sido simultâneos aos vinte anos do juizado de Sansão.[3]
Mesmo
que a contagem do tempo houvesse se perdido na era dos juízes, o próprio fato
de profetas, inspirados por Deus, apelarem posteriormente para uma reforma do
dia especial de culto a Deus levaria a crer que o dia perdido estaria
recuperado por intervenção divina. Porém, mesmo fatores humanos podem
perfeitamente ter mantido inalterado o ciclo semanal entre a milagrosa queda de
maná no deserto e as manifestações proféticas posteriores.
Qualquer
leitor da Bíblia percebe que a cronologia dos eventos bíblicos é bastante
complexa. Os antigos hebreus eram aficionados por genealogias e registravam os
anos de cada geração. Os anos eram contados pelos reinados dos reis ou pela
data do Êxodo. Em 1943, o teólogo Edwin Thiele defendeu uma tese doutoral em
Arqueologia pela Universidade de Chicago. Ele elaborou a melhor solução
existente para as cronologias dos reis de Israel e Judá. O estudo encontra-se
no livro The Mysterious Numbers of Hebrew Kings, publicado pela Zondervan. A partir desse estudo, os intérpretes da Bíblia
têm como datar com bastante precisão os eventos registrados a partir do reinado
de Davi.
Dificilmente
essa possível perda coletiva da contagem semanal teria ocorrido durante ou após
o reinado de Davi. A organização minuciosa do serviço sacerdotal estabelecida
por Davi e registrada nos últimos capítulos de 1 Crônicas e o funcionamento
contínuo do templo construído por Salomão são fatos que diminuem as
possibilidades de uma falta de registro de tempo. Tampouco se pode afirmar que
houve períodos sem registro de tempo até o exílio. Mesmo durante o reinado da
ímpia Atalia, o sábado era conhecido e marcado como dia de encerramento do
ciclo semanal (2 Reis 11:5-9). Houve uma tentativa de desprestigiar as
celebrações sabáticas durante o reinado do apóstata Acaz (2 Reis 16:18). Mas
devemos lembrar que o profeta Isaías foi atuante durante todo o reinado desse
rei (Isaías 1:1; 7:1, 2; 14:28); e Isaías foi um ardente defensor da guarda
correta do sábado (Isaías 1:13; 56:2, 4, 6; 58:13; 66:23). Afinal, uma observância
hipócrita do sábado foi considerada uma das causas da ruína espiritual de Judá
(Isaías 1:13, 2 Crônicas 36:21). E, para profetas como Jeremias reconhecerem o
desrespeito popular ao sábado (Jeremias 17), é necessário que o sábado fosse
conhecido
Durante
o exílio, o profeta e sacerdote Ezequiel se destacou como um reformador do
sábado, tendo registrado quinze menções ao sábado em seu livro (Ezequiel 20:12,
13, 16, 20, 21, 24; 22:8, 26; 23:38; 44:24; 45:17; 46:1, 3, 4, 12). É atribuída
a Ezequiel a criação das sinagogas, instituições que promovem a guarda do
sábado entre o povo judeu até hoje. A prática do descanso sabático é levada
muito mais a sério após o exílio (ver Neemias 9, 10 e 13; 1 Macabeus 2:32-41; 2
Macabeus 5:25; 6:11, etc.). Nos dias de Cristo, os evangelhos e o livro de Atos
registram que o sábado era bem definido entre os judeus e cristãos primitivos.
Portanto,
não se pode admitir que o povo judeu tenha perdido a referência ao sábado durante
os mil anos entre o reinado de Davi e a composição do Novo Testamento. Após a
destruição do segundo templo, a prática e o uso de calendários diferentes entre
os judeus dispersos por vários países do mundo indicaria facilmente se um grupo
entre eles houvesse, de alguma forma, perdido a contagem da semana. Portanto,
pode-se ter bastante certeza de que o sábado definido no calendário gregoriano
em 2015 corresponde ao mesmo sétimo dia de um ciclo semanal ininterrupto desde
os tempos bíblicos; o mesmo dia que os profetas Neemias, Jeremias, Ezequiel e
Isaías apelaram, por inspiração divina, para que o povo santificasse e que interrompessem
o trabalho; o mesmo dia no ciclo semanal que regulava os turnos sacerdotais nos
dias de Davi; e por sua vez o mesmo dia que os hebreus guardavam no deserto
abstendo-se da colheita do maná; e inegavelmente o mesmo dia da semana que o
Deus criador separou para descanso após os seis dias em que esteve ocupado com
a criação do mundo.
(Fernando Dias é teólogo e editor associado
na Casa Publicadora Brasileira)
1.
Para mais detalhes a respeito dessa mudança de dia de culto, ver: Bacchiocchi,
S.,From Sabbath to Sunday – A
historical investigation of the rise of Sunday observance in Early Christianity, Roma: The Pontifical Gregorian University Press, 1977;
Carson, D. A. Do Shabbath para o Dia do
Senhor, São Paulo: Cultura Cristã, 2006; Dourado, A. R. Pausa Semanal, Domingo? ou Sábado? – Na
Bíblia e na História, Niterói: Ados, 2010. Andrews, J. N.; Conradi, L. History of the Sabbath and First Day of the Week, Washington,
DC. Review and Herald, 1912.
2. Uma boa documentação
sobre o sábado como o sétimo dia da semana em diferentes povos encontra-se em:
Stein Júnior, Guilherme, Sábado ou o Repouso
do Sétimo Dia, Brasília: Sociedade Criacionista Brasileira, 1995.
3. Exemplos de datas
historicamente definidas na cronologia bíblica. Note que, na era dos juízes,
ocorre uma sobreposição de datas, tornando-se difícil definir as datas
precisas, muito provavelmente porque a magistratura de alguns juízes foi
simultânea (fontes: Nichol, Francis, Comentário
Bíblico Adventista do Sétimo Dia, Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,
2011-2014, v. 1-7; Thiele, Edwin, The Mysterious
Numbers of the Hebrew Kings, Grand Rapids: Zondervan, 1983.
Cronologia dos principais eventos do
Antigo Testamento:
Chamado
de Abraão (1875 a.C.); nascimento de Ismael (864 a.C.); circuncisão de Abraão (1851
a.C.); nascimento de Isaque (1850 a.C.); perseguição dos descendentes de Abraão
(1845 a.C.); nascimento de Jacó (1790 a.C.); entrada no Egito (1660 a.C.); Êxodo
(1445 a.C.); viagem para espiar Canaã (1444 a.C.); travessia do rio Jordão (1405
a.C.); conquista de Canaã (Josué 14:10) (1400 a.C.); morte de Josué (1375 a.C.);
servidão sob Cusã-Risataim (8 anos); magistratura de Otoniel (40 anos); opressão
sob Eglom (18 anos); magistratura de Eúde e período de paz (80 anos); opressão
dos filisteus e juizado de Angar (?); opressão por Jabim (20 anos); magistratura
de Débora e Baraque (40 anos); opressão sob os midianitas (7 anos); magistratura
de Gideão (40 anos); reinado de Abimeleque (3 anos); magistratura de Tola (23
anos); magistratura de Jair (22 anos); opressão sob os filisteus e amonitas (18
anos); magistratura de Jefté (1107-1101 a.C.); magistratura de Ibsã (7 anos); magistratura
de Elom (10 anos); magistratura de Abdom (8 anos); opressão sob os filisteus (40
anos); magistratura de Sansão (20 anos); magistratura de Eli (40 anos); magistratura
de Samuel (?); reinado de Saul (1050 a.C.); reinado de Davi (1010 a.C.); conquista
de Jerusalém (1003 a.C.); coroação de Salomão (971 a.C.); morte de Davi (970 a.C.);
construção do templo (965 a.C.); morte de Salomão (931 a.C.); cisma entre os
reinos de Israel e Judá (931 a.C.); reinado de Roboão em Judá (931-913 a.C.); reinado
de Asa em Judá (911[910]-870[869] a.C.); reinado de Josafá em Judá (972-848 a.C.);
reinado de Acabe em Israel (874-853 a.C.); reinado de Joás em Judá (835-796 a.C.);
reinado de Uzias em Judá (792-740[739] a.C.); queda de Samaria e deportação
para a Assíria (722 a.C.); reinado de Ezequias em Judá (716[715]-687[686] a.C.);
reinado de Manassés (687[686]-643[642] a.C.); reinado de Josias (641[640]-609
a.C.); primeira de deportação para Babilônia (605 a.C.); segunda deportação
para Babilônia (597 a.C.); terceira deportação para Babilônia e destruição de
Jerusalém (586 a.C.); queda de Babilônia (539 a.C.); decreto de Ciro (537 a.C.);
inauguração do segundo templo (515 a.C.); decreto de Artarxerxes (457 a.C.).
O continente americano viu nesta terça-feira (15) um eclipse lunar, ou a “Lua de sangue”, quando a Lua fica na sombra da Terra em relação ao Sol e ganha um tom avermelhado. No Brasil, o eclipse total poderia ser visto a partir das 3h, por cerca de 78 minutos, nas regiões Norte e Centro-Oeste, se as condições meteorológicas permitissem. Os eclipses totais da Lua, quando o satélite cruza o cone de sombra da Terra, são pouco frequentes. O último ocorreu no dia 10 de dezembro de 2011. A última vez que aconteceu uma série de quatro eclipses lunares totais foi entre 2003 e 2004, segundo a agência espanhola EFE. Este é primeiro de uma série de quatro eclipses lunares que deve ocorrer, aproximadamente, a cada seis meses e se repetirá apenas sete vezes neste século. O próximo eclipse total está previsto para o dia 8 de outubro. Ainda neste ano, também será possível observar dois eclipses do Sol - um em abril e outro em outubro.
A agência espacial americana (Nasa) explicou que a Lua de sangue ocorre quando a região periférica da Lua ingressa no centro da sombra da Terra, que é de cor âmbar. É durante esse período que o satélite é visto da Terra com uma cor avermelhada, causada pela luz do Sol e matizada por sua passagem pela atmosfera terrestre - algo similar à coloração que a luz solar adquire nos crepúsculos.
Ao longo da história, os eclipses solares e lunares estiveram rodeados de muitas superstições e referências a profecias sobre desastres naturais de grande magnitude (com informações do site G1). E não faltaram pessoas que especulassem sobre a possível relação dessa Lua de sangue com as profecias de Mateus 24 e Joel 2, que diz: “O Sol se converterá em trevas, e a Lua em sangue, antes que venha o grande e temível dia do Senhor.” Afinal, será que há alguma relação? O texto abaixo, escrito pelo teólogo Dr. Alberto Timm, é bastante esclarecedor a esse respeito:
O texto bíblico declara que a segunda vinda de Cristo seria precedida por um grande terremoto, bem como por sinais cósmicos no Sol, na Lua e nas estrelas (ver Jl 2:31; Mt 24:29; Mc 13:24, 25; Lc 21:25; Ap 6:12, 13). Os adventistas creem que esses sinais se cumpriram respectivamente com o terremoto de Lisboa, no dia 1º de novembro de 1755; o escurecimento do Sol e a Lua em cor de sangue, em 19 de maio de 1780; e a queda das estrelas, na noite de 13 de novembro de 1833. Mas pelo menos três argumentos básicos têm sido usados contra tais identificações. Um dos argumentos é que esses acontecimentos não passariam de fenômenos naturais, reincidentes e explicáveis cientificamente, que não poderiam ser considerados cumprimentos proféticos. Devemos reconhecer, no entanto, que esses fenômenos são “sinais” (Lc 21:25) mais importantes pelo seu significado do que pela sua própria natureza. Além disso, em várias outras ocasiões Deus usou meios naturais com propósitos espirituais. Por exemplo, o dilúvio envolveu água e uma arca (Gn 6-8); e entre as pragas do Egito havia rãs, piolhos, moscas, pestes, úlceras, saraiva, gafanhotos e trevas (Êx 7–12). De modo semelhante, os sinais cósmicos, mesmo podendo ser explicados cientificamente, apontavam para importantes realidades espirituais.
Outro argumento usado contra as identificações acima mencionadas é que elas já estão demasiadamente distantes da segunda vinda de Cristo para ainda ser consideradas sinais desse evento. Mas Cristo deixou claro que esses sinais deveriam ocorrer “logo em seguida à tribulação daqueles dias” (Mt 24:29), ou seja, próximo ao término dos 1.260 anos de supremacia papal (Dn 7:25). Apocalipse 6:12-14 esclarece que a sequência terremoto/sol/lua/estrelas ocorreria no contexto da abertura do sexto selo, e não do sétimo selo, que é a segunda vinda de Cristo.
William H. Shea, em seu artigo “A marcha dos sinais”, Ministério, maio-junho de 1999, p. 12, 13, identifica a seguinte sequência profética: (1) o grande terremoto de 1755; (2) o dia escuro de 1780; (3) o juízo sobre a besta em 1798; (4) a queda das estrelas em 1833; e (5) o início do juízo investigativo pré-advento em 1844. Assim como o grande terremoto e o dia escuro precederam o juízo sobre a besta, a queda das estrelas antecedeu o início do juízo investigativo.
Um terceiro argumento contra tais identificações é que o terremoto de Lisboa em 1755 não foi o mais intenso abalo sísmico já registrado. Independentemente de sua intensidade, o terremoto de Lisboa foi o mais significativo, em termos proféticos. Como prenúncio do término dos 1.260 anos de supremacia papal, o terremoto ocorreu em um domingo, Dia de Todos os Santos, quando os devotos católicos estavam reunidos em suas igrejas, e nenhum dos supostos santos os conseguiu proteger.
Otto Friedrich, em sua obra O fim do mundo (Rio de Janeiro: Record, 2000), p. 227-271, afirma que alguns padres e freiras anteviram em sonhos e visões que Lisboa seria destruída. A posição tradicional adventista é confirmada em Nisto Cremos: as 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 8ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008), p. 417-419; e no Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia (Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2012).
Ellen G. White, em O Grande Conflito, p. 636, 637, reconhece que, por ocasião da segunda vinda de Cristo, “o Sol aparecerá resplandecendo” à meia-noite e um “grande terremoto” abalará a Terra (Ap 16:18). Mas na mesma obra (p. 304-308, 333-334), a Sra. White assegura que os sinais cósmicos mencionados especificamente pelo profeta Joel (Jl 2:31), por Cristo (Mt 24:29; Mc 13:24, 25; Lc 21:25) e pelo apóstolo João (Ap 6:12, 13) se cumpriram respectivamente em 1755, 1780 e 1833. Portanto, a Igreja Adventista do Sétimo Dia aceita os eventos ocorridos nessas datas como sendo os sinais preditos em Mateus 24:29.
Obama diz que não há espaço para cultos apocalípticos
Precedente preocupante
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta segunda-feira (28), durante seu discurso na 70ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, que o Congresso levante o embargo de seu país contra Cuba. Washington e Havana retomaram relações diplomáticas este ano, após uma aproximação mediada pelo Vaticano. [...] Obama concentrou grande parte de seu discurso nos problemas causados por guerras e conflitos no mundo, falando principalmente da Síria. O presidente americano citou nominalmente Bashar al-Assad, ditador da Síria, chamando-o de “tirano”, que “joga barris de bombas contra crianças inocentes”. “Catástrofes como a vista na Síria não acontecem em países com democracia genuína”, disse sob aplausos. Segundo ele, a história mostra que os regimes que incitam sua população ao medo acabam caindo, mas que os regimes que investem em instituições democráticas duram. [...]
[Depois Obama disse também:] “Não há espaço para acomodar um culto apocalíptico como o Estado Islâmico e os Estados Unidos não dão desculpas para usar nosso Exército como parte de uma ampla aliança para ir atrás deles”, disse.
Obama disse que o mundo está vendo uma “erosão” dos princípios democráticos, e citou a crescente polarização e a criação de movimentos à extrema-direita e esquerda, sectarismo, racismo e antissemitismo. Ele criticou essa polarização, que chamou de política do “nós contra eles”. [...]
Nota: Reveladoras as palavras do presidente norte-americano. Embora o Estado Islâmico deva mesmo ser combatido por causa das atrocidades que vem cometendo, não podemos nos esquecer de que existem outros grupos religiosos “apocalípticos” e que vêm sendo considerados “fundamentalistas” justamente porque levam a Bíblia a sério, permitindo que ela se interprete a si mesma. Ao criticar o “sectarismo” por considerá-lo antidemocrático, estaria Obama pregando algum tipo de uniformidade religiosa ecumêmica e liberal, tão defendida também pelo papa Francisco? É bom lembrar que o Vaticano aprovou recentemente (pela primeira vez na história) que seja usada força militar contra os terroristas islâmicos, considerando isso uma espécie de “guerra justa” (confira). É um cenário que abre precedentes preocupantes. No futuro, que outros tipos de “cultos” poderão ser considerados um estorvo para a paz? Que tipo de perseguição poderá ser considerada “justa”? Quem viver verá... [MB]
O curso DESVENDANDO
A PROFECIA possui 17 lições. Ele foi elaborado por teólogos, tais como: Luis
Gonçalves, Rodrigo Silva, Rafael Rossi, Cirílo Gonçalves, Michelson Borges,
Roberto Motta, José Carlos Ramos, Wellington Barbosa. O objetivo do curso é
facilitar ao máximo o conhecimento sobre o Apocalipse.
Abaixo,
você tem a primeira lição.
Preencha,
no final da página, o formúlário para sua inscrição. Assim você poderá
continuar o estudo.
Tema
01 – Desvendando o Livro
A Bíblia é o maior
dos livros. Nenhuma obra chega perto do que é e o que representa a Bíblia. Ao
mesmo tempo algumas questões devem ser respondidas: Como a Bíblia chegou até
nós? Quem a escreveu? Posso confiar no que ela me diz?
Existe um mecanismo pelo qual o
conteúdo da Bíblia chegou até nós.
Revelação: é o ato divino pelo qual
Deus revela aquilo que o homem não poderia descobrir por si próprio.
O propósito imediato da revelação é
comunicação de informação.
Revelação é sempre teocêntrica, ou
seja, tem Deus como centro e objetivo principal.
O propósito final é trazer o
homem a um relacionamento com Deus.
Inspiração: significa literalmente “o
Espírito em”. É o ato divino , ou fenômeno, pelo qual Deus habilita o profeta a
comunicar de forma confiável o que lhe foi revelado.
Iluminação: é o ato divino pelo qual
Deus habilita qualquer pessoa a entender a mensagem profética.
O que é a Bíblia?
A palavra Bíblia vem do grego, através
do latim, e significa: livros.
É uma coleção de 66 livros: 39 no
Antigo Testamento e 27 no Novo.
A Bíblia foi traduzida para mais de
1500 idiomas e dialetos.
João Ferreira de Almeida traduziu pela
primeira vez para o português o Antigo e o Novo Testamento.
Divisões: são blocos de pensamento que
permeiam todo o conteúdo bíblico. O texto Sagrado apresenta diferentes estilos
de escrita que se agrupam em blocos.
Antigo Testamento: livros escritos antes da
primeira vinda de Jesus a terra.
Pentateuco:
livros da lei escritos por Moisés.
Gênesis
Êxodo
Levítico
Números
Deuteronômio
Livros Históricos:
Josué
Juízes
Rute
1,2 Samuel
1,2 Reis
1,2 Crônicas
Esdras
Neemias
Ester
Livros Poéticos:
Jó
Salmos
Provérbios
Eclesiastes
Cantares
Profetas Maiores:
Isaías
Jeremias
Lamentações
Ezequiel
Daniel
Profetas Menores:
Oséias
Joel
Amós
Obadias
Jonas
Miquéias
Naum
Habacuque
Sofonias
Ageu
Zacarias
Malaquias
Novo Testamento: escritos depois da morte e ressurreição de Jesus.
Evangelhos:
Mateus
Marcos
Lucas
João
Histórico:Atos
Cartas ou Epístolas:
Romanos
1,2 Coríntios
Gálatas
Efésios
Filipenses
Colossenses
1,2 Tessalonicenses
1,2 Timóteo
Tito
Filemon
Hebreus
Tiago
1,2 Pedro
1,2,3 João
Judas
Profético: Apocalipse
A Bíblia foi escrita num período que abrangeu
mais de 1600 anos e é uma obra de aproximadamente 40 autores.
Evidências
da originalidade da Bíblia:
Unidade: todos os autores bíblicos não
se contradizem, mas os conteúdos somam o que Deus tem a dizer sobre diferentes
assuntos que envolvem a salvação dos seres humanos.
Atualidade: a Bíblia é um livro que
nunca se desatualiza.
Profecias: a Bíblia não apresenta
hipóteses e nem generalidades, ela afirma exatamente o que será, como será e
até o nome de quem fará.
Arqueologia: achados antigos comprovam
a veracidade das histórias e conteúdo bíblico.
Poder Transformador: pessoas sem paz
encontram esperança, vidas destruídas são restauradas mediante ao poder que a
Bíblia tem.
O livro do Apocalipse
A Palavra Apocalipse vem do grego
APOKÁLIPSIS.
APOCALIPSE - Não escondido. Não oculto.
Revelação. O livro do Apocalipse é uma Revelação da Pessoa Gloriosa de Jesus
Cristo.
O Antigo Testamento falava que Jesus
Cristo viria à terra (Luc.24:44). O Novo Testamento fala da vida de Jesus
Cristo na terra.
Os Atos dos Apóstolos e as Cartas,
falam da Igreja de Jesus Cristo guiada pelo Espírito Santo. O Apocalipse revela
Jesus Cristo em glória, à direita de Deus como Sumo Sacerdote e Ministro do
santuário celestial. Jesus Cristo é também apresentado no Apocalipse como o
Supremo Juiz, diante de quem todas as nações deverão comparecer.
Na parte final do Apocalipse, Jesus
Cristo é visto como Rei dos reis e Senhor dos senhores, para sempre reinando
sobre os salvos no paraíso restaurado.
O livro do Apocalipse foi
maravilhosamente organizado. É bem possível que seja o mais bem organizado
de toda a Bíblia.
Os capítulos 12 e 13 formam o centro do
livro. E revelam o povo de Deus e o povo do Diabo. Um grande conflito entre os
dois. Mas o povo de Deus vence pelo sangue do Cordeiro.
O que o Apocalipse quer nos mostrar
como um todo é que o povo de Deus vence, e os inimigos de Deus perdem.
“No Apocalipse todos os livros da
Bíblia se encontram e se cumprem”. Atos dos Apóstolos, 585.
27 livros dos 39 do Antigo Testamento
são citados no Apocalipse; e de seus 404 versículos, 276 são citações de outros
autores bíblicos. Por isso, a chave para entender o Apocalipse é a própria
Bíblia, e nada mais.
Etapas que o Apocalipse passou até
chegar a nós:
Deus – Jesus – Anjo – João – Igreja –
Mundo
O
Conteúdo do Apocalipse
I. INTRODUÇÃO (1:1-20)
Propósito
Lugar
Tempo
A revelação é introduzida por uma
gloriosa aparição de Cristo que João descreve detalhadamente.
II.CARTAS ÀS SETE IGREJAS (2:1-3:22)
O Cristo glorificado dita sete cartas
que seriam endereçadas às sete comunidades cristãs espalhadas pela Ásia Menor.
III. A VISÃO DO TRONO (4:1-5:14)
O profeta contempla o glorioso trono de
Deus cercado de anjos, anciãos e demais adoradores.
Percebe na mão de Deus um livro fechado
que contém o destino da igreja e do mundo.
Finalmente Jesus abre os sete lacres
(selos) que fechavam o livro.
IV. VISÃO DOS SETE SELOS (6:1-8:1)
O profeta vê 4 cavalos coloridos com
seus cavaleiros de guerra e então vê os mártires e o dia da ira do cordeiro.
A cena é interrompida e o profeta vê o
número dos salvos (144.000), e a grande multidão no reino de Deus.
O sétimo selo revela um estranho
silêncio no céu.
V. TOQUE DE SETE TROMBETAS (8:2-11:19)
O anjo do Senhor oferece incenso que
representa as orações dos fiéis.
Em seguida sete anjos se preparam para
tocar as trombetas.
O templo e o altar são medidos e duas
testemunhas mártires profetizam vestidas de luto.
VI. A MULHER VESTIDA DE SOL
(12:1-13:18)
Dois espantosos sinais são vistos no
céu: uma mulher e um dragão.
O dragão planeja dar ao planeta o golpe
final de sua ira. Do mar e da terra, ele convoca dois monstros mitológicos para
perseguir o povo de Deus e reunir os homens sob uma mesma idolatria. É então
fixado sobre os que não servem a Deus uma marca representada pelo nome da besta
cujo número soma 666.
VII. AS TRÊS MENSAGENS ANGÉLICAS
(14:1-20)
Os 144.000 selados aparecem novamente
junto ao Cordeiro no Monte Sião.
O primeiro adverte do juízo iminente e
conclama aos homens que adorem ao Deus Criador; o segundo anuncia a queda de
Babilônia e o terceiro descreve os castigos sobre os que se submeteram à besta
e a sua imagem.
Então se dá inicio à grande colheita
escatológica de Deus.
VIII. AS SETE PRAGAS (15:1-16:21)
A multidão daqueles que não se
sujeitaram ao poderio da besta aparece diante do trono divino cantando o hino
de triunfo de Moisés.
Logo depois, sete anjos saem do
santuário em direção à terra. Com pragas em seus cálices.
IX. O JULGAMENTO DE BABILÔNIA
(17:1-19:10)
Um dos sete anjos leva João ao deserto
e mostra-lhe Babilônia.
Ela é representada por uma meretriz.
Ela está sentada sobre a besta. Ela ama os reis da terra. Um anjo do céu
anuncia sua destruição e uma multidão no céu comemora a derrota de Babilônia.
X. EVENTOS FINAIS (19:11-20:15)
O céu se abre ainda de modo mais
maravilhoso. Surge então Jesus e seu exército montado sobre cavalos brancos e
vestidos de linho. O exército celestial vence o exército do inimigo.
Um anjo desce do céu e prende o diabo
por mil anos. Depois ocorre o julgamento final.
XI. A DESCRIÇÃO DA NOVA TERRA
(21:1-22:5)
João contempla o novo reino trazido
pelo julgamento de Deus.
Nada de impiedade é ali visto, somente
a alegria e o conforto eterno.
Vê também no alto de uma montanha a
Cidade Santa descendo para a terra.
Deus e os remidos viverão juntos
eternamente.
XII. CONCLUSÃO (22:6-21)
João conclui o livro testificando
novamente que ele foi o que viu todas estas coisas e procurou descrevê-las o
mais fielmente possível. Jesus adverte que nada pode ser alterado na visão e
proclama a bênção sobre todos os leitores: “A graça do Senhor Jesus seja com
todos”.
Apocalipse 21:1-8 (ler o texto) e
Apocalipse 22:1-5 (ler o texto)
Jesus nos promete um mundo sem mais
dor, maldade, indiferença, crueldade e morte. A nova terra será um lugar de
paz, segurança, proteção e felicidade.
O ser humano terá de volta tudo aquilo
que tinha e que perdeu por causa do pecado. A Bíblia começa com um mundo
perfeito e termina com o mundo perfeito.
A vitória de Jesus é a certeza da nossa
vitória também. Somos vencedores com Jesus. E por isso, Ele pode nos prometer a
vida eterna.
Você deseja estar lá? Para isso é
preciso pegar o caminho certo. Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a
vida...” (João 14:6).
Nesse momento você deve fazer uma escolha – qual o
caminho que você deseja seguir?
Parte superior do
formulário
São 17 lições sobre as profecias bíblicas do Apocalipse. Os termas são
apresentados de forma didática e interativa.
Guia
de Estudo 01
Desvendando
o Livro
A Bíblia é um livro que ao longo do tempo tem
despertado sentimentos opostos: há os que duvidam de sua mensagem e a atribuem
a tradição humana e os que acreditam em seu conteúdo, inclusive conformando sua
vida com os padrões apresentados. Dos livros bíblicos, o Apocalipse recebe
especial atenção por apresentar, de forma simbólica, como será o fim deste
mundo. Temos motivos para crer na Bíblia? É o livro do Apocalipse algo
compreensível e confiável? O estudo a seguir nos ajudará a encontrar
estas e outras respostas.
1 -Como
foram chamados os homens responsáveis por transmitir as mensagens divinas?
(Amós 3:7)
2 – Escreva abaixo o texto completo:
a) Toda a _________ é _________
por Deus... (2 Timóteo 3:16)
b) ...porque nunca jamais
qualquer ________foi dada por _______humana; entretanto, homens santos falaram
da ______________________, movidos pelo ___________________. (2 Pedro 1:21)
A Bíblia foi inspirada diretamente pelo
próprio Deus, mediante o Espírito Santo. Ela foi escrita num período que
abrangeu cerca de 1600 anos, por mais de 40 autores diferentes e com culturas
distintas. As principais evidências de sua inspiração são: (a) sua unidade
temática; (b) suas profecias cumpridas; (c) as provas da arqueologia; (d) a
atualidade de seus ensinos e; (e) os milhões de pessoas que tiveram a vida
transformada por sua mensagem.
3 – Em Apocalipse 1:1, encontramos o
significado da palavra grega “apocalipse”. Escreva o termo:
O Apocalipse encontra-se no Novo
Testamento e é o último livro das Escrituras (veja as divisões da Bíblia no
Apêndice I). Seu autor foi o apóstolo João, que recebeu uma série de visões
proféticas enquanto estava preso na Ilha de Patmos, por causa de sua fé em
Jesus Cristo.
4 – Quais foram as etapas pelas quais a
mensagem do Apocalipse chegou até nós? Apocalipse 1:1, 11, 19
Deus à_______________-àAnjo
-à_____________-àIgrejas -à______________
Escreva abaixo:
5 – Uma síntese da mensagem do livro
pode ser obtida em Apocalipse 19:1, 2 e 20:10. Indique o(s) número(s) da(s)
alternativa(s) correta(s):
( 1 ) Bem e mal existirão para sempre e
devemos nos conformar com isso;
( 2 ) A salvação, a glória e o poder
pertencem à Deus;
( 3 ) O diabo e seus instrumentos de
engano serão derrotados por toda a eternidade.
Jesus revela no Apocalipse o destino
que Satanás terá quando seu poder for plenamente manifesto na Sua Segunda
Vinda. Embora vivamos momentos de dor, pesar e sofrimento, a promessa divina é
de que tudo isso vai acabar e que o reino eterno de Deus será estabelecido
(leia Apocalipse 21:1 a 4; 22:1 a 5)
6 – Que afirmação Jesus faz quanto
aquele que estuda o Apocalipse? Apocalipse 1:3
Quando conhecemos o conteúdo do
Apocalipse e guardamos o que nele está escrito, podemos ter a certeza de que as
promessas de Jesus se cumprirão em nossa vida. Ele nos promete um mundo sem
mais dor maldade, indiferença, crueldade e morte. A Nova Terra será um lugar de
paz, segurança, proteção e felicidade.