quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Rumores do Decreto Dominical
Rumores do Decreto Dominical
Retrospectiva 2015 - lei dominical 2015 mais evidências
Retrospectiva 2015 - lei dominical 2015 mais evidências
Eventos Finais (A Última crise da Terra)
Eventos Finais (A Última crise da Terra)
A ÚLTIMA GRANDE CRISE !
A ÚLTIMA GRANDE CRISE !
Por James Coffin (RA, jul. de 1994)
Alguns
vêem a lei dominical escondida em toda manchete. Outros esperam por ela
como um sinal para levarem a sério sua vida espiritual.
Faz
algum tempo visitei um ex-colega de classe, que não é mais adventista
do sétimo dia. Após algumas horas pondo em dia o que havia ocorrido em
nossa vida desde os dias escolares, nosso diálogo foi direcionado para o
campo espiritual.
"Quando,
em sua opinião, sairá uma lei dominical nacional?" ele perguntou. Em
seguida, tentou me convencer de que, tão logo uma lei fosse aprovada, eu
poderia contar com seu retorno à igreja. Até então, ele preferia
permanecer como estava. Eu me retirei meneando a cabeça.
Por
que muitos adventistas e ex-adventistas consideram a vida cristã como
uma experiência desinteressante, restritiva e desanimadora?
E
mais, por que o significado de uma lei dominical se tornou tão confuso
em nossa mente? Muitos vêem a lei dominical como um definido convite
final para a fuga. Enquanto a lei não chega, por que desperdiçar tempo
sentado no aeroporto? Para essas pessoas a lei dominical dá a impressão
de que a apatia é motivo para segurança.
Para
outros, porém, nada atrai tanto a imaginação espiritual quanto a
expectativa de uma iminente imposição da lei dominical. Desse modo, todo
e qualquer acontecimento que sugira a mais remota possibilidade do
surgimento de uma lei dominical, é visto com todo o seu potencial de
motivação profética e espiritual. Qual a razão?
Origem da idéia
Na
primeira parte de Apocalipse 13, lemos a respeito de uma besta de
muitos chifres ante a qual todo o mundo se inclina. A última parte do
capítulo descreve uma besta semelhante a um cordeiro que começa a falar
como um dragão, tentando forçar todos a adorar de um modo específico. A
besta semelhante ao cordeiro vai além, impondo sanções econômicas e até a
pena de morte aos que não aceitam o sinal em sua testa ou mão.
Os
protestantes de outrora apressaram-se a rotular o papado como a besta
de muitos chifres da primeira parte de Apocalipse 13. Portanto, os
adventistas não foram os primeiros a pensar assim. Somos, porém,
originais quando retratamos esse assunto, em todos os detalhes, na
última parte do capítulo. Para tanto, nós nos escudamos nos escritos de
Ellen G. White.
Em
síntese, Ellen White diz que a besta semelhante a um cordeiro são os
Estados Unidos, nação fundada sobre os princípios do protestantismo. A
questão em jogo é a lealdade centralizada no dia de adoração. Um pouco
antes do retorno de Jesus, ela diz, o protestantismo e o catolicismo se
unirão com o objetivo de forçar a observância universal do domingo. Uma
lei dominical nacional será promulgada nos Estados Unidos, seguida de
uma lei dominical internacional. Todos os que concordarem com a união
católico-protestante e prestarem homenagem ao dia de adoração espúrio,
receberão a marca da besta.
O
cenário que Ellen White descreve é inteiramente compatível com o
elementar esboço profético apresentado em apocalipse 13. Entretanto, sem
a revelação divina, seria impossível -mesmo com um cuidadoso estudo das
Escrituras e da História - chegar à minuciosa seqüência de eventos que
ela apresenta.
O
fato de nossas expectativas quanto à lei dominical se basearem em Ellen
White não as invalida em nenhum aspecto. Tal compreensão, todavia,
deveria estabelecer diferença na maneira como retratamos os
acontecimentos do fim ™ ao falarmos ao público. Não devemos apresentar
tão enfaticamente nossas idéias particulares concernentes a essas
verdades claramente demonstradas mediante o estudo das Escrituras e da
História.
Ellen White e as leis dominicais
Tiremos algumas conclusões analisando o que Ellen White diz sobre leis dominicais.
1.
As leis dominicais têm sido uma possibilidade marcante na maior parte
da história da Igreja Adventista do Sétimo Dia. "Acontecimentos que, há
mais de quarenta anos, baseados na autoridade da palavra profética,
declarávamos estarem iminentes, desenrolam-se agora perante nossos
olhos. Já os legisladores da nação [refere-se aos Estados Unidos] foram
instados a emendarem a Constituição, restringindo a liberdade de
consciência. A questão de impor a observância do domingo tornou-se de
interesse e importância nacionais." -Testemunhos Seletos, vol. 2, pág.
318 (escrito em 1889).
2.
A promulgação da lei dominical é verdadeiramente um sinal de que
estamos perto do fim. "Deus mantém um registro sobre as nações: os dados
conspiram contra elas nos livros do Céu; e quando se tomar lei o fato
de que a transgressão do primeiro dia da semana deverá ser punida, então
sua taça estará cheia" (The SDA Bible Commentary, comentários de E. G.
White, vol. 7, pág. 910).
3. A instituição da lei dominical é um sinal para que os seguidores de Deus saiam das grandes cidades.
"Como
o cerco de Jerusalém pelos exércitos romanos era o sinal de fuga para
os cristãos judeus, assim o arrogar-se nossa nação o poder no decreto
que torna obrigatório o dia de repouso papal será uma advertência para
nós. Será então tempo de deixar as grandes cidades, passo preparatório
ao sair das menores para lares retirados em lugares solitários entre as
montanhas." - Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 166.
4.
As leis dominicais constituem uma solução equivocada para as
necessidades morais. "Os dirigentes do movimento em favor do domingo
podem advogar reformas que o povo necessita, princípios que se acham em
harmonia com a Escritura Sagrada; contudo, enquanto houver com eles uma
exigência contrária à lei de Deus, Seus servos não se lhes poderão unir.
Nada os pode justificar de pôr à parte os mandamentos de Deus, optando
pelos preceitos dos homens." - O Grande Conflito, pág. 592.
5.
Devemos trabalhar para assegurar a liberdade de consciência por mais
tempo, apesar de crermos que um dia essa liberdade será suprimida. "Não
estamos cumprindo a vontade de Deus se nos deixarmos ficar em quietude,
nada fazendo para preservar a liberdade de consciência." - Testemunhos
Seletos, vol. 2, págs. 320 e 321.
"É
nosso dever fazer tudo ao nosso alcance, a fim de advertir contra o
perigo iminente. Devemos esforçar-nos por destruir os preconceitos,
assumindo a legítima atitude diante dos homens. Devemos esclarecer-lhes a
questão propriamente dita em torno da qual gira a controvérsia, e deste
modo lavrar o mais eficaz protesto contra medidas tendentes a
restringir a liberdade de consciência." - Idem, pág. 152.
6.
Devemos traçar as implicações espirituais da legislação dominical. "Se
Deus nos proporcionou luz que mostra os perigos à nossa frente, como
poderemos subsistir perante Ele se negligenciarmos envidar esforços que
pudermos para apresentá-lo ao povo? Poderemos contentar-nos com
deixá-los a ir ao encontro desse acontecimento momentoso sem os
advertir?" - Idem, pág. 319.
7.
Os adventistas não deveriam votar em candidatos que não apoiam a
liberdade de consciência. "Não podemos trabalhar para agradar a homens
que irão empregar sua influência para reprimir a liberdade religiosa, e
pôr em execução medidas opressivas para levar ou compelir seus
semelhantes a observar o domingo como sábado. ... O povo de Deus não
deve votar para colocar tais homens em cargos oficiais; pois assim
fazendo, são participantes nos pecados que eles cometem enquanto
investidos desses cargos." Fundamentos da Educação Cristã, pág. 475.
8. Se as leis dominicais restringem meramente as atividades seculares no domingo, não devemos transgredi-las intencionalmente.
"Desafiar
as leis dominicais não fará senão fortalecer em suas perseguições os
fanáticos religiosos que as buscam impor. Não lhes deis ocasião alguma
de vos chamarem violadores da lei. ... O domingo pode ser empregado para
desenvolver vários ramos de trabalho que muito farão em proveito do
Senhor." - Testemunhos Seletos, vol. 3, págs. 395 e 396.
9.
A lei dominical será nacional e depois internacional. "A história se
repetirá. A religião falsa será exaltada. O primeiro dia da semana, um
dia comum de trabalho, sem nenhuma santidade, será estabelecido como o
foi a estátua em Babilônia. Todas as nações, línguas e povos serão
solicitados a adorar esse sábado espúrio. ... O decreto obrigando a
observância desse dia será imposto a todo o mundo. Em certo sentido,
isso já está sendo feito. Em vários lugares o poder civil fala com a voz
do dragão, assim como o rei pagão falou aos cativos hebreus." {The SDA
Bible Commentary, comentários de Ellen G. White, vol. 7, pág. 976.)
10.
A observância do domingo será finalmente o critério externo pelo qual o
povo será visto como tendo recebido o sinal da besta. "A observância do
domingo não é ainda o sinal da besta, e não o será até que o decreto
force os homens a adorar seu sábado idolátrico. Tempo virá em que esse
dia será o teste, mas esse tempo ainda não chegou." - Idem, pág. 977.
Palavras de advertência
Ao
longo da história dos Estados Unidos, o Estado e governos locais têm
tido leis dominicais que restringem o comércio e outras atividades em
vários sentidos. Mas estas não são as leis dominicais que Ellen White
menciona como tendo significado profético.
Além
disso, ao longo da história da Igreja, e até nossos dias, surgiram,
amiúde, situações que certamente podiam ter preparado o caminho para a
lei dominical, a qual os adventistas aguardam por mais de um século.
Devemos, porém, ser extremamente cautelosos em nossas especulações.
Apesar do minucioso quadro dado por Ellen White quanto ao que devemos
esperar, ela deixou muita coisa por ser dita.
Necessita-se
equilíbrio nesse assunto. Precisamos de uma religião que nos comprometa
por toda a vida a tornar o mundo melhor e, ao mesmo tempo, esperar o
livramento das conseqüências deste mundo. Precisamos de uma religião que
esteja atenta aos sinais dos. tempos, ao mesmo tempo que resista à
tendência de criar sinais com base em acontecimentos que não merecem
tanto significado. Necessitamos uma religião que nos relembre que a
profecia não é meramente predizer o que está por acontecer, mas
confirmar nossa fé quando as predições ocorrerem (ver João 13:19).
Disseminando falsas expectativas
Jamais
esquecerei a posse de John F. Kenedy, era 1961. A idéia da presença da
Igreja Católica na Casa Branca causou um sentimento de preocupação em
muitos protestantes. De tato. a cerimônia de posse assumiu um
significado profético tão grande na mente da professora da escola
adventista que eu freqüentava, que todos os alunos da minha classe foram
à casa de um membro da igreja para assistir ao acontecimento pela
televisão.
O
precipitado comentário da professora, enquanto víamos a cerimônia pela
televisão, permanece ainda em minha memória. Ela afirmou que, com
certeza, as leis dominicais seriam decretadas dentro de um futuro
próximo, As profecias estavam se cumprindo diante de nossos olhos. A
volta de Jesus estava prestes a ocorrer.
O
ano de 1964 foi o 120° aniversário do Grande Desapontamento. Surgiram
alguns dizendo que, assim como Noé havia pregado sua mensagem durante
120 anos. e Jesus havia comparado o tempo de Sua vinda com a época de
Noé, aquele poderia ser o ano de Seu retorno.
Durante
a guerra de 1967, no Oriente Médio, nosso pastor disse que o
acontecimento tinha tanto significado profético que, pela primeira vez
em toda a sua vida, ele tinha ouvido as notícias pelo rádio e lido os
jornais no sábado, e assim, estava apto para nos dar as últimas notícias
em seu sermão. Segundo ele. estávamos a poucos momentos do Armagedom.
A
guerra de 1973. no Oriente Médio, e a crise de energia que ela causou,
estavam preparando o caminho para leis dominicais baseadas em fatores
econômicos, segundo membros de igreja afirmavam. Estávamos no limiar da
eternidade.
Mais
recentemente, vi membros de igreja que vaticinaram leis dominicais para
Io de fevereiro de 1991. e a vinda de Cristo para. mais tardar, no
final de 1994. As predições foram baseadas no "princípio do jubileu".
Sem dúvida, nada mais consegue engendrar tanto fervor espiritual como a crença de que a vinda de Cristo está às portas.
Mas,
com o passar de cada crise vista como um sinal do iminente retorno de
Cristo, nós nos tomamos insensíveis. Alguns chegam a desistir da fé.
Em
certo sentido (e corro o risco de ser mal-interpretado). o tempo da
vinda de Jesus não é o fator primordial. Ocorra ele amanhã, ou daqui a
10 anos, ou daqui a 100 anos, será por certo o maior acontecimento da
história terrena.
Enquanto
aguardo, é importante ser um amigo de Jesus, experimentar uma vida
abundante e equilibrada, uma vida centralizada em Deus e no próximo, e
certificar-me de que estou contando aos outros do Deus maravilhoso,
perdoador, restaurador e prestes a vir, ao qual servimos.
Quando virá a lei dominical?
Retrospectiva 2015 - Bastidores do Decreto Dominical
Retrospectiva 2015 - Bastidores do Decreto Dominical
Assinar:
Postagens
(
Atom
)