sexta-feira, 25 de março de 2016



JESUS SEGUNDO EVANGELHO DE SÃO LUCAS.

JESUS SEGUNDO EVANGELHO DE SÃO LUCAS.



O Mundo que Recebeu o Cristianismo

O Mundo que Recebeu o Cristianismo



A Profecia que Marcou Sua Chegada

A Profecia que Marcou Sua Chegada



O Nascimento de Jesus

O Nascimento de Jesus



Buscando Longe o que está Perto

Buscando Longe o que está Perto


Ovos de chocolate ou uma tumba vazia



Grandes Apostasias da Bíblia: Estilo de Adoração Egípcio

Grandes Apostasias da Bíblia: Estilo de Adoração Egípcio


Será que devemos pregar só sobre a graça? As verdades distintivas da Igreja Adventista e sua relevância hoje.
Stephen Bohr é pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia (confira aqui) e presidente do ministério de apoio Secrets Unsealed.

Verdade Presente



“O que tenho visto das coisas eternas, bem como o que tenho testemunhado da fraqueza da humanidade, tem-me impressionado profundamente o espírito e influenciado a obra de minha vida. Nada vejo por que seja o homem louvado ou glorificado. Não vejo razão alguma para que as opiniões dos sábios mundanos e dos chamados grandes homens devam merecer confiança e ser exaltadas. Como podem aqueles que se acham destituídos de divina iluminação possuir idéias acertadas quanto aos planos e aos caminhos de Deus? Eles ou O negam inteiramente e passam por alto Sua existência, ou limitam-Lhe o poder segundo suas próprias finitas concepções.” A Ciência do Bom Viver (condensado), 198.

Você Pode ser Bom sem Deus?



Abrigo na Rocha


“Só ele é a minha rocha e a minha salvação; é a minha defesa; não serei abalado.” Salmos 62:6

Abrigo na Rocha



A Igreja Emergente e a Profecia (parte 2)

A Igreja Emergente e a Profecia (parte 2)



A Igreja Emergente e a Profecia (parte 1)

A Igreja Emergente e a Profecia (parte 1)



Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.” Mateus 24:30-31
Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.” Apocalipse 1:7
Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor DEUS as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o SENHOR o disse. E naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará; este é o SENHOR, a quem aguardávamos; na sua salvação gozaremos e nos alegraremos.” Isaías 25:8-9

A Segunda Vinda


Visão distorcida da vontade de Deus
Tim Cook, o “todo poderoso” da gigante de tecnologias Apple, fez uma declaração pública escrita na quinta-feira (30), na revista Bloomberg Businessweek, na qual revela sua homossexualidade e se diz orgulhoso de ser gay. Cook disse que, embora nunca tenha negado sua sexualidade, também nunca a admitiu publicamente. Segundo o executivo, durante anos ele tem sido aberto com muitas pessoas sobre sua orientação sexual, e vários de seus colegas da Apple já sabiam que ele era gay. O CEO disse que tem tido a sorte de trabalhar em uma empresa que “ama a criatividade e a inovação, e sabe que só pode florescer quando abraçamos as diferenças das pessoas”. Mesmo assim, para ele, não foi uma escolha fácil divulgar publicamente que é gay. Porém, Cook disse que sentiu que o reconhecimento poderia ajudar os outros. “Eu percebi que o meu desejo de privacidade pessoal me impediu de fazer algo mais importante”, escreveu o CEO. “Eu considero ser gay um dos maiores dons que Deus me deu.”

O executivo disse que ser homossexual lhe “deu uma compreensão mais profunda do que significa estar em um grupo minoritário e uma janela para os desafios com que as pessoas de outros grupos minoritários lidam todos os dias.”

Com 53 anos, Tim Cook sucedeu o fundador da Apple, Steve Jobs, como CEO em 2011. Desde então, a companhia tecnológica tem verdadeiramente abraçado a diversidade. Suas companhas levam a frase “inclusão inspira a inovação” como grito de guerra.

O anúncio de Cook é muito importante e pode ter uma verdadeira influência sobre a comunidade. Ele é o primeiro CEO de negócios de alto perfil a se declarar gay. “Tudo que os CEOs fazem ou falam é muito ampliado e afeta uma grande quantidade de pessoas. Ele tornou-se um modelo e terá uma influência positiva sobre muitos que gostariam de ficar confortáveis com o fato de serem gays no mundo dos negócios”, disse Richard Metheny, da empresa Witt/Kieffer.

Além disso, três dias atrás, Cook desafiou seu estado natal, Alabama, a garantir os direitos dos gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros. Alabama é um dos estados que não reconhecem o casamento homossexual nos EUA, e também não oferece proteção legal com base na orientação sexual ou identidade de gênero. Cook é nativo de Robertsdale, e frequentou a Universidade de Auburn.


Nota: Quando o papa diz que a teoria da evolução é fato e uma pessoa influente como Tim Cook afirma que homossexualidade é um dom de Deus, multidões são convencidas dessas ideias e os que já as defendiam aplaudem de pé. Já vi evolucionistas manifestando apoio ao papa, considerando-o “mente aberta” pelo fato de tentar conciliar o inconciliável. Não é à toa que a Igreja Romana (não confundir com católicos, muitos dos quais são pessoas sinceras e fieis à verdade que conhecem) seja comparada em Apocalipse 17 a uma meretriz, pois se prostituiu com várias ideologias antibíblicas ao longo da história. Na verdade, a declaração do papa com respeito à teoria da evolução e as palavras de Cook têm mais em comum do que se possa imaginar numa primeira olhada: ambas partem de pessoas que não levam a Bíblia a sério, especialmente o relato bíblico das origens. Se o papa e Cook entendessem que os primeiros capítulos de Gênesis se tratam de história e não mito, defenderiam respectivamente a criação literal em seis dias de 24 horas e a família composta por um homem e uma mulher, numa relação monogâmica heterossexual. O que os dois fizeram é um verdadeiro atentado contra a Palavra de Deus, e ajudaram a aumentar um pouco mais o já existente preconceito contra os “fundamentalistas”, ou seja, aqueles que levam a sério as orientações de Deus, procurando não distorcê-las nem manipulá-las para atender a seus interesses. Tim pode pensar o que quiser de sua opção sexual, mas não pode dizer que Deus a aprova, pelo menos não se partir da concepção bíblica de Deus e das orientações dEle expressas ali. A Bíblia é clara em condenar as relações homossexuais e em afirmar que Deus criou apenas dois gêneros. O que veio depois do pecado foram distorções - e isso não aconteceu apenas no âmbito sexual, evidentemente. Temos que aceitar as pessoas como elas são, defendê-las de injustiças e preconceitos e nos solidarizar com suas lutas pessoais, mas isso não significa que devamos necessariamente concordar com o estilo de vida que elas levam. [MB]

CEO da Apple considera homossexualidade dom de Deus


Centenas de mortes em Paris
O ano de 2015 ainda não acabou, mas já está marcado na História. Em junho, a maior nação protestante do mundo aprovou o “casamento” de pessoas do mesmo sexo, solapando uma lei bíblica em troca de uma lei humana – troca que certamente ocorrerá de novo por lá, em breve, afinal, o “ensaio” foi bem-sucedido. Em setembro, o papa Francisco fez uma visita apoteótica aos Estados Unidos, promoveu sua causa ECOmênica, condenou os fundamentalistas e afirmou que é necessário que sejam criadas leis para proteger a família. Uma dessas leis, ele tem dito há um bom tempo, consiste na aprovação do domingo como dia de descanso.

São mudanças que vão se processando aos poucos, paulatinamente. Mas, de vez em quando, eventos extraordinários dão um empurrão nos ponteiros do relógio da História. A tragédia ecológica ocorrida em Mariana, MG, traz à tona, uma vez mais, as preocupações com o meio ambiente. E os atentados na África, promovidos pelos terroristas do Boko Haram, e em Paris, pelo Estado Islâmico, acirraram as discussões sobre a dificuldade de se equilibrarem duas coisas importantes: a liberdade e a segurança. No dia 30 deste mês, líderes de 200 países estarão reunidos em Paris, com o objetivo de encontrar soluções para as mudanças climáticas. Que efeitos esse ato terrorista trará sobre essa reunião? Que decisões serão tomadas? O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, afirmou que o encontro será uma oportunidade de transmitir uma grande mensagem para o planeta, especialmente na luta contra o terrorismo.

Estamos na iminência de assistir ao recrudescimento do preconceito e, quem sabe, ao início de uma guerra étnica na França e em outros países europeus. Muçulmanos representam entre 7% e 10% da população da França. Com a chegada dos refugiados, como saber se não há terroristas infiltrados? Obviamente que a maioria dos muçulmanos na Europa é gente pacífica que nada tem que ver com os radicais do Estado Islâmico. Mas vai dizer isso para os amedrontados europeus...

O fato é que os terroristas assassinos do Estado Islâmico não vão descansar. Enquanto a França, para eles, é a capital da prostituição e dos vícios (daí porque atacaram uma casa de espetáculos), Roma é a sede de uma das religiões que eles mais hostilizam. Desde julho do ano passado, o Estado Islâmico vem publicando a revista jihadista Dabiq, em várias línguas, inclusive inglês. A publicação mostra a guerra do Estado Islâmico não como um evento singular, mas como a continuação de uma batalha de civilizações, e tenta ridicularizar os ocidentais, assim como seu estilo de vida. O número de outubro do ano passado fez uma provocação direta ao Vaticano. Segundo a revista, o objetivo último e fundamental do Estado Islâmico é derrotar o exército romano na batalha final perto da cidade de Dabiq, ou em Al-Amaq (uma espécie de batalha do Armagedon que relembra Gog e Magogue)... Eles chamam essa batalha uma “luta tal como nunca houve”.

Tragédia ambiental em Mariana
Ainda no ano passado, o jornal italiano Il Tempo informou que o papa Francisco “encontra-se na mira do grupo extremista”. O artigo cita fontes israelitas que acreditam que o papa é um alvo por ser “portador de uma verdade falsa”. Imagine o poder catalisador e agregador de um atentado na sede do catolicismo!

A vida neste planeta está cada vez mais complicada. Não é à toa que o papa andou falando em volta de Jesus e que rabinos em Jerusalém estão clamando pela vinda do Messias.

Michelson Borges

Tragédias e seu poder catalisador


Padre Micael Carlos
O embaixador do Vaticano nas Nações Unidas aprova uma ação militar contra o movimento Estado Islâmico no Iraque e na Síria, uma posição incomum, pois tradicionalmente o Vaticano opõe-se ao uso da força. Durante uma entrevista ao site católico norte-americano Crux, Silvano Tomasi disse que os combatentes do Estado Islâmico estão cometendo atrocidades numa escala enorme e que o mundo tem de intervir. “Temos de parar esse tipo de genocídio, de outro modo iremos questionar no futuro por que não fizemos alguma coisa; por que permitimos que acontecesse tal tragédia”, defendeu o arcebispo italiano. Silvano Tomasi referiu ser necessária uma “coligação bem pensada” para fazer tudo o que for possível para conseguir uma decisão política sem violência. “Mas, se isso não for possível, então o uso de força será necessário”, acrescentou. O papa Francisco já denunciou a “intolerável brutalidade” infligida aos cristãos e outras minorias no Iraque e na Síria pelos militantes do movimento Estado Islâmico.

De acordo com o líder da Igreja São José de Coxim, padre Micael Carlos Andrejzwski, a igreja sempre foi a favor da paz, sempre pregou a paz. Para ele, um claro exemplo é a vida do papa Pio XII. Na II Guerra Mundial, o papa foi colocado como um dos que apoiou o nazismo, mas, contrariando essa acusação, ele afirma que o papa apenas se protegeu e ainda defendeu muitos judeus dentro das igrejas na Europa, principalmente na Itália, no Vaticano. Com isso, a conclusão a que ele chega é de que precisamos nos proteger e não apenas assistir essas atrocidades.

O catecismo da igreja católica, se analisado ao pé da letra, aprova a pena de morte.Então todo o cidadão tem o direito de se defender. Em primeiro lugar vem a paz; somos contra qualquer tipo de violência, mas o ser humano tem o direito de defesa. Quem vai permitir que alguém entre na sua casa, te roube, te assalte, faça mal para a sua família? Todos têm o direito de se defender. Quando vemos as cenas que eles gravam e apresentam para as redes de televisão e redes sociais, nos deparamos com cenas de brutalidade, de horror. Se nos colocarmos no lugar das famílias dos que estão sendo mortos já é difícil, mas imagina se fosse teu irmão, teu esposo, ou outro ente que estava sendo assassinado ali; isso cria uma grande revolta”, comparou o padre.

Micael acredita que nesses casos é preciso que haja uma ação para banir essa situação, pois não é uma ação em favor da vida. A igreja sempre diz que mais abelhas se atraem com uma gota de mel do que com um barril de vinagre, quando falamos a respeito da paz, mas, em contrapartida, precisamos nos defender.

“Visitei Israel recentemente e pude conhecer seu exército. Lá está localizado o melhor exército do mundo, e eles são preparados, precavidos. Com oito milhões de habitantes, entre mulçumanos, judeus e cristãos, eles são os mais treinados do mundo para se defender. Se quisessem acabar com a Faixa de Gaza já teriam feito, em três dias estaria tudo dizimado se agissem com violência. Mas apenas se defendem. Para tomar a Síria, Jordânia e o Egito levariam cinco a sete dias, conforme informações que obtive com militares durante visita. Porém, buscam esse conhecimento, esse preparo apenas para se defender. Nós, como igreja, somos assim, procuramos a paz, caso contrário, apenas nos defendemos”, relatou o padre.

Para exemplificar, o padre ainda declarou que “se houver uma onda de violência em Coxim e começarem a decapitar pessoas, nós, como Igreja, não poderemos cruzar os braços e dizer que somos da paz, nem podemos negociar com essas pessoas. Conversamos com quem escuta e tem a capacidade de dialogar, caso contrário, tem, sim, que usar a força, e se precisar a Igreja vai usar”. Micael finalizou dizendo que não vê nada assustador na declaração do papa ou do embaixador, mas que banir a violência é um dever de todos, inclusive da Igreja. 

Padre aprova uso da força contra fundamentalistas


A Terra se maravilha cada vez mais
Clique aqui para assistir à reportagem sobre a aprovação mundial (inclusive entre judeus e ateus) do papa Francisco como líder incontestável. Num mundo que carece de liderança moral, tão imerso em corrupção e injustiças, a figura do chefe da Igreja Católica só ganha força. Na quarta-feira, o pontífice apelou: “Que o Senhor converta o coração das pessoas cegas pelo fundamentalismo cruel.” Conforme noticiado pela Rádio Vaticanareferindo-se aos atentados em Bruxelas, Francisco dirigiu um apelo a todas as pessoas de boa vontade para se unirem numa unânime condenação desses “cruéis abomínios, que estão causando somente morte, terror e horror”.

De fato, as ações terroristas devem ser condenadas e abominadas, mas é bom lembrar que, para o papa, fundamentalistas não são apenas os terroristas islâmicos (leia atentamente isto aqui), e que, quando esteve na ONU, no ano passado, Francisco apelou aos líderes mundiais para que combatessem os fundamentalismos, assim, no plural. Quem lê entenda... [MB]

Papa superpop pede a conversão dos fundamentalistas


Liderando o mundo
No final de 2015, as nações do mundo vão se reunir em Paris e tentar chegar a um acordo global para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. E o papa Francisco espera que os católicos do mundo, assim como outras grandes religiões, tenham uma grande parte a desempenhar na ação séria em relação ao clima. Isso inclui uma série de passos no próximo ano.Espera-se que Francisco diga a 1,2 bilhão de católicos do planeta por que agir sobre a mudança climática é essencial para a fé, e ele usará para isso um influente documento da Igreja chamado Encíclica. Isso tem sido muito comentado, mas o documento será liberado para 5.000 bispos e 400 mil sacerdotes depois de uma visita papal à cidade danificada pelo furacão de Tacloban, nas Filipinas. Em setembro, o papa vai levar sua mensagem para a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, de acordo com John Vidal, do Guardian, que citou fontes do Vaticano. Ele irá pessoalmente pressionar os líderes políticos e religiosos com o objetivo de levá-los à ação real antes das reuniões de Paris, em dezembro do próximo ano.

Enquanto não se tem certeza do que exatamente ele vai dizer a esses líderes, provavelmente será semelhante ao que vem dizendo a católicos em todos os lugares, desde o início de seu pontificado. No início deste ano, Francisco disse a uma multidão enorme, em Roma: “Se destruirmos a criação, a criação vai nos destruir!” Ele chamou de “pecado” a destruição das florestas, e sob sua liderança a Igreja realizou uma reunião de cúpula de cinco dias com cientistas, economistas, filósofos, astrônomos e outros especialistas, para explorar formas de a Igreja Católica abordar os temas do clima e da sustentabilidade.

No início deste mês, durante as negociações sobre o clima em Lima, os bispos católicos de todos os continentes pediram “o fim da era do combustível fóssil”. Isso segue, segundo eles, a necessidade de priorizar “as necessidades imediatas das comunidades mais vulneráveis”. [...]

Amigo próximo de Francisco, o bispo argentino Marcelo Sánchez Sorondo é o chanceler da Pontifícia Academia de Ciências e Ciências Sociais. Ele disse em uma conferência anual para o grupo britânico Católica Cafod, no mês passado: “Hoje há evidência científica sólida de que o clima global está mudando e que a atividade humana com base na utilização de materiais fósseis contribui de forma decisiva para essa tendência.”

Soronado citou Francisco, que tem um “papel único como líder religioso”, e a necessidade de orientação moral para garantir que o mundo se desenvolva de forma sustentável e socialmente inclusiva. “O problema da mudança climática se tornou um grande problema social e moral, e as mentalidades só podem ser alteradas por razões morais e religiosas”, disse ele.

Portanto, os acadêmicos apoiam a iniciativa do papa de publicar uma Encíclica ou outro documento importante sobre o clima e a inclusão social, a fim de influenciar decisões cruciais no próximo ano. Na verdade, a ideia é convocar uma reunião com os líderes religiosos das principais religiões para tornar todas as pessoas cientes do estado do nosso clima e da tragédia da exclusão social, a partir da mensagem bíblica de que o homem é o mordomo da natureza, e o desenvolvimento humano de acordo com o seu potencial não é contra ela, como Paulo IV havia dito.

Os detalhes que cercam essa reunião do clima com os líderes religiosos do mundo são ainda pouco claros, mas Francisco provavelmente vai encontrar algumas partes de seu público dispostas e propícias a uma forte ação climáticaNo início deste ano, um grupo de cristãos evangélicos pediu ao presidente Obama para discutir as mudanças climáticas com o papa no Vaticano, enquanto o governador da Flórida, Rick Scott, disse que a mudança climática era uma questão “pró-vida”. Líderes de várias religiões diferentes, em audiências públicas da agência em julho, incentivaram a EPA a regular o dióxido de carbono das usinas dizendo que a poluição pelo carbono é “uma afronta a Deus”.

Por outro lado, a grande maioria dos evangélicos brancos nos EUA acredita que o agravamento das catástrofes naturais é um sinal do Apocalipse, e outras seitas evangélicas conservadoras provavelmente vão se opor aos esforços de Francisco. [...]


Nota: Se ainda havia quem duvidasse do grande poder de coalizão ecumênica que a bandeira ecológica representa, talvez 2015 ajude a mudar essa ideia. O ECOmenismoavança a passos largos. Religião e política se misturam cada vez mais nesse cenário catastrófico, e Francisco desponta como líder capaz de encabeçar essa coalizão para “salvar a Terra” – a ponto de ser sugerido até que o próprio presidente dos EUA vá ao Vaticano conversar com o papa. Lembre-se de que uma das propostas do Vaticano para reduzir as emissões de dióxido de carbono é a cessação do trabalho e do consumismo aos domingos, no que recebe já o apoio do Parlamento Europeu e de significativa parcela da população em geral. Quem vai se opor a uma proposta tão simpática e aparentemente tão necessária? Bem, conforme o próprio texto acima antevê, algumas “seitas evangélicas conservadoras” (os “fundamentalistas”?) irão se opor, não porque não queiram lutar pelo bem de todos e do meio ambiente, mas porque (pelo menos no caso de um desses grupos injustamente chamado “seita”) não poderão aceitar que o domingo e não o sábado seja considerado dia sagrado, em oposição ao que ensina a Bíblia Sagrada. Pelo visto, o ano que vem nos reserva eventos interessantes... [MB]


2015: papa intensificará ações contra aquecimento global

Papa e patriarca da Igreja Ortodoxa buscam reunificação

Quase mil anos de separação
O papa Francisco e o patriarca ecumênico Bartolomeu I, líder da Igreja Ortodoxa, fizeram neste domingo uma declaração conjunta em Istambul, na Turquia, que poderia abrir o caminho para a reunificação das duas correntes cristãs, separadas há quase mil anos. Francisco assegurou que a união não poria riscos à tradição e aos ritos dos ortodoxos, que seriam mantidos. Segundo ele, “não se trata de absorção nem de submissão, mas sim da aceitação de todos os dons que Deus tem dado a cada um”. Católicos e ortodoxos caminham separados desde o Grande Cisma de 1054, quando o grupo de cristãos do Oriente questionou a soberania do papa sobre o credo em Constantinopla (atual Istambul), capital do antigo Império Romano do Oriente. As palavras históricas foram proferidas durante o terceiro e último dia de viagem do pontífice à Turquia. Em Istambul, Francisco participou da festividade de Santo André, irmão de Pedro e um dos discípulos de Jesus, considerado o patrono da Igreja Ortodoxa. Por ser parente do primeiro papa [sic], o santo também serve como um dos elos de ligação entre a Igreja Católica Apostólica Romana e os ortodoxos.

Na sexta e no sábado, dois primeiros dias da viagem à Turquia, Francisco condenou o fanatismo e o fundamentalismo no Oriente Médio e a perseguição de cristãos na Síria e no Iraque. O pontífice afirmou que “os medos irracionais que fomentam a incompreensão e a discriminação precisam ser combatidos com a solidariedade de todos os fiéis”.

Sobre o combate ao Estado Islâmico, o Papa reiterou que o problema não pode ser enfrentado só com ações militares, mas através de um compromisso conjunto “com base na confiança mútua, que pode abrir o caminho para a paz duradoura”. A visita é considerada um desafio às ameaças dos jihadistas do Estado Islâmico (EI), pois ocorre após extremistas capturarem partes de território do Iraque e da Síria perto da fronteira da Turquia, declarando um califado islâmico e matando ou expulsando muçulmanos xiitas, cristãos e outros fiéis que não compartilham a crença no Islã sunita radical pregado pelo grupo.


Nota: Sem dúvida nenhuma, esse é um dos eventos religiosos (e proféticos) mais significativos dos últimos séculos, e protagonizado pelo carismático e ativo papa Francisco, homem que já entrou para as páginas da história como um líder capaz de transpor abismos e fazer alianças. Enquanto estende a mão para os “irmãos separados” e promove a reunificação ecumênica (motivando até mesmo os protestantes a dizer que “o protesto acabou”), Francisco insistentemente condena os fundamentalistas que causam dor e divisão. O problema é a generalização que ele mesmo faz dessa palavra perigosa... [MB]

Momento histórico

Papa e patriarca da Igreja Ortodoxa buscam reunificação


Inimigo escolhido a dedo
Na missa desta sexta-feira, 31, o papa Francisco se concentrou na diferenciação entre os cristãos tão apegados à lei a ponto de negligenciar a justiça e os cristãos ligados ao amor que dão pleno cumprimento à lei. No evangelho do dia, Jesus pergunta aos fariseus se é lícito ou não curar no sábado, mas eles não respondem. Ele, então, curou um doente. Francisco explicou que os fariseus, diante da verdade, ficavam em silêncio, mas depois falavam pelas costas e procuravam fazer Jesus cair. O papa explicou que Jesus repreendia essas pessoas que eram tão apegadas à lei que tinham esquecido a justiça e negavam até ajuda aos pais idosos com a desculpa de ter dado tudo ao templo. Mas o que é mais importante, perguntou o papa: o quarto mandamento ou o templo?

“Esse caminho de viver apegado à lei os afastava do amor e da justiça. Protegiam a lei, negligenciavam a justiça. Protegiam a lei, negligenciavam o amor. Eram modelos, eram os modelos. E para essas pessoas Jesus encontra somente uma palavra: hipócritas […] Homens de fechamento, homens apegados à lei, ao pé da letra da lei, não à lei, porque a lei é amor.”

Citando a Carta de São Paulo aos Filipenses, Francisco explicou que o caminho para ser fiel à lei, sem negligenciar a justiça e o amor, é o caminho inverso: do amor à integridade, do amor ao discernimento, do amor à lei. “Esse é o caminho que Jesus nos ensina, totalmente oposto àquele dos doutores da lei. E esse caminho do amor à justiça leva a Deus. Em vez disso, o outro caminho, de ser apegado somente à lei, ao pé da letra da lei, leva ao fechamento, leva ao egoísmo. O caminho que vai do amor ao conhecimento e ao discernimento, ao pleno cumprimento, leva à santidade, à salvação, ao encontro com Jesus. Em vez disso, o outro caminho leva ao egoísmo, à soberba de sentir-se justo, àquela santidade entre vírgulas, das aparências”.

Com pequenos gestos, Jesus faz entender esse caminho do amor ao pleno conhecimento e discernimento, disse o papa. Jesus Se aproxima e essa proximidade é justamente a prova de que o homem está no caminho certo.

“A carne de Jesus é a ponte que nos aproxima de Deus… não é o pé da letra da lei, não! Na carne de Cristo a lei tem o pleno cumprimento e é uma carne que sabe sofrer, que deu a sua vida por nós. Que esses exemplos, este exemplo de proximidade de Jesus, do amor à plenitude da lei, nos ajudem a nunca deslizar na hipocrisia; nunca. É tão ruim um cristão hipócrita. Tão ruim. Que o Senhor nos salve disso!”


Nota: De certa forma, Francisco está certo. O legalismo realmente é uma doença destruidora da verdadeira religião. Mas, do jeito que ele fala, fica a impressão de que amor e obediência à lei de Deus são aspectos antagônicos, contraditórios. Jesus disse: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (João 14:15). Amor + obediência e não amor versusobediência. O amor nos leva a obedecer à lei de Deus. E essa obediência tem que ser no espírito (amor) e na letra (estipulações divinas quanto à maneira de amar ao Criador e ao nosso próximo). O amor sem a obediência é sentimentalismo vazio e desorientado; a obediência sem amor é fria e sem sentido. O papa já condenou os fundamentalistas (confira/relembre aqui), ou seja, aqueles que leem o Gênesis “ao pé da letra”. Agora volta a condenar cristãos que procuram seguir a Bíblia “ao pé da letra”, ou seja, que procuram guardar todos os dez mandamentos. É bom deixar claro que Jesus não chamou os fariseus de hipócritas pelo fato de guardarem a lei ou o sábado. Jesus mesmo guardava o sábado (Lc 4:16), afinal, foi Ele quem criou o sábado no fim da semana da criação (Gn 1 e 2) - mas o papa não é criacionista e, portanto, não tem realmente motivos para guardar o sábado… Bem, Jesus condenou os fariseus pela hipocrisia de se atreverem a condená-Lo por não guardar o sábado como eles achavam que deveria ser guardado, enquanto alimentavam no coração pensamentos assassinos a Seu respeito. Isso é hipocrisia. É mais ou menos como um guardador do sábado que vivesse em adultério; ou como um mentiroso que não adora imagens. Me parece que nesse sermão Francisco mais uma vez escolheu a dedo os destinatários de suas críticas. [MB]

Papa critica os que obedecem à lei “ao pé da letra”


Papa discursa no Parlamento Europeu
O papa Francisco classificou os extremistas como “inimigos de Deus” durante um discurso feito no Conselho da União Europeia. O pontífice católico comparece ao evento como chefe de Estado do Vaticano, o menor país do continente. Em sua fala, Francisco condenou o fundamentalismo religioso que “nutre um profundo desprezo pela vida humana e mata de modo indiscriminado vítimas inocentes”, e afirmou que infelizmente o “terrorismo religioso e internacional” é “financiado por um tráfico de armas que, muitas vezes, não é incomodado” pelas autoridades responsáveis. O discurso do papa abrangeu ainda as questões específicas do continente, dizendo que os cristãos estão dispostos a mostrar a “correta relação entre religião e sociedade” e oferecer apoio “ao desenvolvimento cultural e social”.

De acordo com o Jornal do Brasil, o papa Francisco pediu que as autoridades dos países europeus ouçam as contribuições que a Igreja Católica tem a oferecer na luta pela vida, e lamentou que o mundo ainda viva conflitos tão intensos.

“Infelizmente, a paz está muito ferida em muitas partes do mundo, onde irrompem conflitos de vários tipos”, disse o papa, ressaltando que as “tensões não cessam” e isso influencia negativamente. [...]

Em sua conclusão, Francisco afirmou que é preciso recuperar a autoestima no continente e se manter generoso com quem mais precisa: “Desejo vivamente que se instaure uma nova colaboração social e econômica, livre de condições ideológicas, que saiba enfrentar o mundo globalizado, mantendo vivo aquele senso de solidariedade e caridade recíproca que tanto a Europa ensinou. A obra generosa de centenas de homens e mulheres, alguns dos quais a Igreja Católica considera santos, que através dos séculos se empenharam para desenvolver o continente – tanto através da atividade empreendedora como em obras educativas, assistenciais e de promoção humana”.


Nota: Fundamentalistas assassinos, de fato, são inimigos de Deus e da humanidade. O problema é que o papa já andou dizendo que aqueles que leem a Bíblia de maneira literal também são, de certa forma, fundamentalistas e extremistas. Com isso, ele contribui para reforçar no imaginário popular a ideia de que seriam fundamentalistas/extremistas/fanáticos aqueles que consideram histórico o relato dos primeiros capítulos de Gênesis (leia-se criacionistas). Essa associação injusta e crescente dos criacionistas com os radicais islâmicos acabará por prejudicar o primeiro grupo, pacifista por natureza. Veja o que Ellen White escreveu há mais de um século: “Quando atingirmos a norma que o Senhor deseja que atinjamos, as pessoas mundanas considerarão os adventistas do sétimo dia como extremistas esquisitos, singulares e austeros” (Review and Herald, 9 de janeiro de 1894). [MB]

Papa diz que fundamentalistas são “inimigos de Deus”


Francisco e sua agenda intensa
[Meus comentários seguem entre colchetes. – MB] O arcebispo Bernardito Auza - um membro da comissão organizadora para a próxima visita do papa Francisco aos EUA - revelou detalhes da programação proposta, que inclui visitas a três cidades. “Ele deverá chegar no dia 22 [de setembro] e voltará no dia 27. É um total de seis dias, mais a viagem”, Dom Auza disse à CNA/EWTN Notícias, em Manila, no dia 18 de janeiro. Nativo das Filipinas, Dom Auza é observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, em Nova York, e na Organização dos Estados Americanos, em Washington. Ele está de volta em sua terra natal nesta semana participando dos eventos de 15 a 19 janeiro, durante a viagem apostólica do papa Francisco. O arcebispo falou de uma reunião realizada na segunda-feira pela comissão organizadora da viagem aos EUA nomeada pelo papa Francisco, durante a qual foram discutidos os detalhes da visita.

Depois da chegada prevista em Washington, D.C., na noite de 22 de setembro, eles estão propondo que o papa Francisco visite a Casa Branca na manhã seguinte, onde a cerimônia oficial deve acontecer. [...] “Podemos dizer realmente que o destaque da visita a Washington pode ser seu discurso na sessão conjunta do Congresso, para o Senado e a Câmara dos Deputados”, disse Dom Auza. De acordo com a proposta, o papa Francisco partiria para Nova York na tarde do dia 24. [Grande oportunidade será essa de o papa falar aos dirigentes da mais poderosa nação do mundo, que tem um papel profético bastante destacado.]

A Assembleia Geral da ONU deve ser seu destino na manhã do dia 25, na Cúpula de Desenvolvimento Sustentável. “Praticamente todos os chefes de Estado e de governo estarão lá naquele dia, por isso, se o papa finalizar lá essa visita aos EUA, isso significa que ele se dirigirá a todos os chefes de Estado e de governo que estarão juntos com suas delegações oficiais”, explicou o arcebispo. [...] Ele acrescentou que existe a proposta de que o pontífice faça depois um encontro inter-religioso. [...] [Oportunidade ainda maior será essa, de falar a todos os chefes de Estado do mundo, numa reunião sobre sustentabilidade. Sabe-se que uma das propostas do Vaticano para uma vida mais sustentável e para a proteção do meio ambiente consiste em reservar um dia na semana para que a Terra descanse e as famílias possam estar unidas, e esse dia é o domingo. Neste ano, o papa deve publicar sua encíclica sobre meio ambiente. Significativo também é o fato de que o papa poderá, em seguida, participar de uma reunião envolvendo várias religiões.]

“O papa vai aos Estados Unidos para o Encontro Mundial das Famílias”, explicou ele. [...] [Em sua recente viagem às Filipinas, o papa voltou a relacionar o domingo com a família.] O Marco Zero, local do ataque terrorista de 11 de setembro de 2001, que derrubou as torres gêmeas do World Trade Center, é outra parada prevista no itinerário do papa. [...] [Ocasião em que o papa poderá, de novo, criticar os “fundamentalistas”, apontando-os como um grande perigo para a humanidade.]

[Pelo visto, 2015 promete...]

Revelados os propósitos da visita do papa aos EUA

Papa pede para pessoas não serem fundamentalistas

Quem são os fundamentalistas?
Em uma homília na missa deste sábado (2), o papa Francisco destacou a importância de não ser um “fundamentalista”, mas sim se preocupar com o povo. Ele destacou o exemplo do jesuíta São Pedro Fabro, dizendo que ama seu estilo de vida “porque ele pode escolher entre fechar-se no fundamentalismo, em ideias únicas, sem correr nenhum risco, mas escolheu ficar com as pessoas, de ficar com que tinha um pensamento longe do dele e de fazê-lo de acordo com um espírito de discernimento”. São Pedro Fabro foi, ao lado de Santo Inácio de Loyola, um dos fundadores da Companhia de Jesus. Eles fundaram a congregação que ia junto com os europeus quando estes descobriram as terras do Novo Mundo. Os jesuítas levaram o cristianismo a outros povos e Fabro foi declarado santo por Francisco no ano passado. A missa teve a presença de jovens jesuítas, que elogiaram a postura do Pontífice, que pediu para que todos se abraçassem no local. “Ele tem sobriedade, simplicidade e um modo muito concreto de se colocar, de ficar ao nosso lado. Tive, em alguns momentos, a sensação de dividir algo com um irmão, um irmão mais velho”, disse Nicolo Mazza.


Nota: Recentemente, outra matéria amplamente veiculada na mídia chamou a atenção dos que estudam as profecias e as tendências atuais relacionadas às ações do papa e do Vaticano. Trata-se das “Dez dicas do papa Francisco para a felicidade”. Dentre elas, quero destacar três:

5. Domingos deveriam ser feriado. As pessoas não deveriam trabalhar aos domingos porque “domingo é para a família”, disse o papa.

7. Respeito e cuidado com a natureza. A degradação ambiental “é um dos maiores desafios que temos”, disse também o papa. “Acredito que não estamos nos perguntando: A Humanidade não está cometendo suicídio com esse uso tirânico e indiscriminado da natureza?”

9. Respeite a crença dos outros. “Podemos inspirar as pessoas por testemunho, mas a pior coisa é o proselitismo religioso, que paralisa. A igreja cresce por atração, não por proselitismo.”

Em anos recentes, o termo “fundamentalista” vem sendo mais e mais aplicado àqueles que defendem a literalidade dos primeiros capítulos de Gênesis (trato disso aqui e aqui) e o criacionismo. Antes, a palavra era praticamente só usada para se referir a terroristas; agora, os criacionistas bíblicos também vêm sendo considerados “fundamentalistas”, embora nada tenham que ver com aqueles que se matam e matam outros por causa de suas crenças. A associação de uma coisa com a outra é, na verdade, bem perigosa e poderá causar ainda mais confusão no futuro, à medida que a mídia e os acadêmicos hostilizam os criacionistas e o papa, por sua vez, defende uma religião não proselitista e critica os fundamentalistas.

No livro Teologia e Ciências Naturais, da editora católica Paulinas, é dito, na página 239, que “o criacionismo não consiste na sobrevivência de uma cosmovisão pré-científica; ao contrário, trata-se de um fenômeno moderno, ligado primariamente aos adventistas e ao fundamentalismo cristão norte-americano”. E, na página 241, repetem: “Uma das denominações mais importantes no desenvolvimento do criacionismo foi (e ainda é) a Igreja Adventista do Sétimo Dia”. Mas o livro vai mais longe, ao informar (corretamente), que “a história do criacionismo no Brasil está fortemente vinculada à Igreja Adventista do Sétimo Dia. A primeira obra brasileira que tratou do criacionismo foi publicada em 1919; seu autor, Guilherme Stein Jr. (1871-1957), foi o primeiro adventista brasileiro [na verdade, o primeiro adventista batizado no Brasil]” (p. 245). Na página 246, o livro chega a listar os considerados criacionistas mais importantes do Brasil, nesta ordem: o jornalista Michelson Borges (ora, vejam...), os membros no Núcleo de Estudos das Origens (como a bióloga Márcia Oliveira de Paula e o físico Urias Takatohi), o biólogo Roberto Azevedo, o arqueólogo Rodrigo Silva, o geólogo Nahor de Souza Jr. e os físicos Adauto Lourenço (este presbiteriano) e Eduardo Lutz. Há, claro, menção especial ao engenheiro Ruy Vieira, fundador e presidente da Sociedade Criacionista Brasileira, e a Christiano da Silva Neto, fundador da Associação Brasileira de Pesquisa da Criação. Bem, aí estão alguns dos “fundamentalistas” brasileiros e a principal igreja “fundamentalista”.

A sétima e a nona dicas do papa para a felicidade (e quem não quer ser feliz?) têm relação com o meio ambiente (e essa é uma linha argumentativa usada pelo papa para defender o domingo [confira aqui]) e com o proselitismo. Na visão do papa, estão errados aqueles que procuram convencer os outros por meio de uma pregação mais direta, como forma de responder ao “ide” de Mateus 28:19. E aqui, uma vez mais, os adventistas também se destacam. E a dica nº 5 vai ao ponto: o domingo deve ser o dia de descanso. Então por que esses adventistas “fundamentalistas proselitistas” insistem no sábado bíblico? A polarização aumenta... [MB]

Papa pede para pessoas não serem fundamentalistas