quarta-feira, 25 de novembro de 2015




A Verdade Presente Sobre o Tempo do Fim

A Verdade Presente Sobre o Tempo do Fim


Planeta água
A origem da água na Terra, um dos grandes mistérios da ciência, pode estar mais perto de ser revelado depois de um grupo de pesquisadores ter encontrado indícios de que o planeta teve o líquido desde a sua formação, conforme um estudo publicado [na] quinta-feira pela revista americana ScienceOs cientistas sempre tentaram determinar se a água, que cobre dois terços da superfície terrestre, estava presente desde a formação do planeta ou se chegou mais tarde, com um cometa ou meteorito. Uma equipe de pesquisadores da Universidade do Havaí (EUA) descobriu que rochas da ilha de Baffin, no Canadá, contêm indícios de que a água faz parte do planeta desde o início. Essas rochas foram coletadas em 1985, de modo que os cientistas tiveram um longo tempo para analisá-las e concluir que há componentes das profundezas do manto terrestre.

As rochas são as mais primitivas já encontradas na superfície da Terra. Por isso, a água que elas contêm é um recurso de grande valor para estudar as origens da Terra e a procedência do líquido.

“Descobrimos que a água tinha muito pouco deutério, o que indica que não chegou à Terra após ela ser formada. As moléculas de água foram levadas provavelmente no pó que existiu em um disco ao redor de nosso Sol antes de os planetas se formarem”, explica no estudo a líder da pesquisa, Lydia Hallis.

Com o tempo, esse pó rico em água foi [supostamente] secando e se compactando lentamente para formar o planeta, indica a pesquis.

“Apesar de uma boa proporção de água ter se perdido pela evaporação do calor do processo de formação, uma quantidade suficiente sobreviveu para formar a água da Terra”, afirma Hallis.

A equipe de pesquisadores disse que com a tecnologia disponível até poucos anos atrás não era possível realizar uma análise desse tipo e pedem mais avanços no setor.

A porcentagem de hidrogênio em relação ao deutério na água proporcionou aos cientistas provas essenciais para determinar a origem. Eles descobriram que a água de diferentes corpos planetários do Sistema Solar têm porcentagens distintas dos dois elementos.


 Nota: Demoraram tanto para descobrir o que os leitores da Bíblia já sabiam faz tempo:  “No princípio criou Deus o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus Se movia sobre a face das águas (Gênesis 1:1, 2). [MB]

Água está presente desde o início da formação da Terra


O medo acelera decisões
Evidentemente era para ser uma pegadinha. No sábado (14), na emissora de televisão CBS, o mediador do debate entre os aspirantes à candidatura democrata para a eleição presidencial americana perguntou a Bernie Sanders se ele continuava acreditando que o aquecimento global era “a ameaça mais importante à segurança dos Estados Unidos”, como ele havia declarado algumas semanas antes. A pergunta era quase retórica. Na véspera, Paris havia sido coberta pelo sangue de atentados terroristas de uma brutalidade inédita na França, e a “urgência climática” parecia desde então relegada a uma questão vagamente secundária. No entanto, Sanders respondeu que ele mantinha “totalmente” sua opinião. Na verdade, a mudança climática estaria diretamente ligada ao aumento da ameaça terrorista [...], ele explicou. “Se não ouvirmos o que os cientistas nos dizem, veremos países no mundo inteiro – como diz a CIA – brigando pelo acesso à água, pelo acesso às terras aráveis, e veremos surgir todo tipo de conflito.”

Traçar uma ligação entre segurança e aquecimento global é motivo de riso para algumas pessoas. No entanto, essa associação é uma certeza, e uma certeza suficientemente incômoda para ser sistematicamente esquecida e regularmente redescoberta.

Em março de 2008, o alto representante da União Europeia para Relações Exteriores e Política de Segurança transmitiu aos Estados-membros um relatório inequívoco sobre o assunto. Sete anos depois, não há como não constatar seu caráter premonitório. O texto avaliava que o aquecimento agia como um multiplicador de ameaças “em zonas que já passam por tensões sociais, políticas, religiosas e étnicas”.

“No futuro as mudanças climáticas poderão ter consequências sobre a estabilidade social e política no Oriente Médio e no norte da África”, detalhava o relatório, que apontava “as tensões ligadas à gestão dos recursos hídricos do vale do Jordão e da bacia do Tigre e do Eufrates, que estão rareando” e o agravamento dessas tensões pelo aumento das temperaturas.

Ele também enfatizava “um aumento sensível da população do Magreb e do Sahel” ao longo dos próximos anos que, combinado com o aquecimento global e a diminuição das superfícies agrícolas, poderia acarretar uma “desestabilização política” e “aumentar as pressões migratórias”. O mesmo alerta valeria para o Iêmen.

Quase todas as zonas identificadas em 2008 como as mais sensíveis ao aquecimento global – desde a Mesopotâmia até o Levante, passando pelo Iêmen, Sahel e norte da África – mergulharam sete anos depois em instabilidade ou caos, um caos que teve como monstruoso rebento os atentados de Paris.

O caso da Síria foi, em especial, objeto de diversos estudos, que pesquisavam o papel do clima na situação atual. Francesca de Châtel (Universidade Radboud de Nijmegen, na Holanda), especialista em questões de gestão hídrica no Oriente Médio, traçou uma crônica perturbadora sobre o país, publicada em janeiro de 2014 na revista Middle Eastern Studies. O cenário combina um pesadelo ambiental com uma negligência quase que total do governo sírio na gestão de suas consequências.

Entre 2007 e 2010, reforçada pelo aquecimento global, uma seca de gravidade jamais vista desde o início das medições meteorológicas se instalou na região. A ONU estima que 1,3 milhão de sírios estejam sendo afetados por ela. Em 2008, pela primeira vez em sua história, a Síria teve de importar trigo. No ano seguinte, mais de 300 mil agricultores desertaram o nordeste do país por não conseguirem prosseguir com suas atividades, pois não somente não tem chovido, como um grande número de lençóis freáticos sobre-explorados desde os anos 1980 secaram... Em 2010, 17% da população síria se encontrava em situação de insegurança alimentar.

É claro, os determinantes ambientais não invalidam em nada os outros que costumam ser apontados, sejam eles religiosos, políticos, étnicos, etc. Mas o papel deles é claro: como pensar que a destruição parcial da produção primária de um país pode não ter efeito nenhum sobre sua estabilidade e a segurança de seus vizinhos?

Em um estudo publicado em maio no Journal of Development Economics, Matthias Flückiger e Markus Ludwig, da Universidade da Basileia, na Suíça, fizeram uma ilustração extraordinária dessa associação entre meio ambiente e segurança. Os dois economistas analisaram os dados relativos aos atos de pirataria ao largo de uma centena de países, e à abundância de plâncton nas mesmas águas. Segundo seus cálculos, quando a quantidade de plâncton cai 10%, o número de atos de pirataria aumenta o mesmo tanto...

Por ser estranha às nossas referências habituais, essa correlação pode surpreender, mas ela não é tão espantosa assim. O plâncton, que é afetado pelo aquecimento das águas, forma a base da cadeia alimentar marinha. Quando ele começa a faltar, a pesca sofre. Os pescadores se veem então com barcos que não servem mais para pescar, e então vão atrás de alguma outra atividade que lhes permita compensar, a pirataria sendo uma delas.

A organização Estado Islâmico (EI), ao atacar Paris, mudou as prioridades da agenda política. A decisiva conferência sobre o clima que deve ter início no dia 30 de novembro na capital francesa passou para segundo plano. É uma má notícia para o combate ao aquecimento global. Já para o EI e todos aqueles que prosperam com o desespero dos mais pobres, é uma formidável vitória.

(UOL Notícias, via Le Monde)

Nota: A associação entre os dois maiores medos atuais da humanidade (o aquecimento global e o terrorismo) pode acelerar ainda mais as decisões no sentido de (1) reduzir as emissões dos gases de efeito estufa (e é bom lembrar que o papa Francisco sugere odescanso dominical como um dos esforços nessa direção) e (2) ampliar a vigilância sobre os chamados fundamentalistas (algo que o papa também sugeriu em sua passagem pelos EUA). As decisões que forem tomadas na próxima conferência sobre o clima (e em outros fóruns e instâncias) podem ter repercussões negativas para grupos que nada têm que ver com os terroristas islâmicos... [MB] 

Mudanças climáticas e avanço do terrorismo

Água subterrânea cobriria toda a superfície do planeta

Fontes das profundezas
O volume total de água armazenada no subsolo do planeta é estimado em 23 milhões de km³. Seria o suficiente para cobrir toda a superfície da Terra com uma camada de 180 metros de profundidade. Essa foi a conclusão de um estudo conduzido por pesquisadores canadenses e publicado na revista científica Nature Geoscience. [...] Para quantificar a água armazenada nos dois primeiros quilômetros da superfície da Terra, Tom Gleeson, da Universidade de Victoria, no Canadá, e sua equipe combinaram extensas bases de dados e modelos computacionais. Foram analisados, entre outros fatores, a permeabilidade de rochas e do solo, sua porosidade e características dos lençóis freáticos.

O mapa [abaixo] mostra a distribuição da água moderna presente no subsolo ao redor do mundo. As manchas em azul escuro mostram onde ela é renovada rapidamente. Em tom mais claro, a água mais antiga, que em sua maioria está estagnada e não pode ser renovada. “As características dessa água antiga variam muito”, disse Gleeson à BBC News. “Em alguns lugares, é muito profunda. Em outros, não. Em muitos lugares, ela é de má qualidade e pode ser mais salina que a água do mar, além de ter metais e outros componentes químicos dissolvidos nela e que teriam que ser tratados antes de se tornar potável ou usada na agricultura.”

Isso torna ainda mais importante as reservas modernas e a necessidade de administrá-las de forma sustentável, alertam os cientistas. [...]



Nota: Na semana passada, chamou atenção a notícia de que nosso planeta teve água desde a sua criação, conforme estudo publicado na revista Science (confira). Os cientistas sempre tentaram determinar se a água, que cobre dois terços da superfície terrestre, estava presente desde a formação do planeta ou se chegou mais tarde, com um cometa ou meteorito. Uma equipe de pesquisadores da Universidade do Havaí descobriu que rochas da ilha de Baffin, no Canadá, contêm indícios de que a água faz parte da Terra desde o início. 

E agora a notícia de que existe água em nosso planeta capaz de cobrir toda a superfície numa profundidade de quase 200 metros ajuda a reforçar o modelo criacionista segundo o qual a água é tão antiga quanto a Terra e que em um momento da história todo o planeta, que então não tinha montanhas tão altas quanto as que existem hoje, foi completamente coberto por água.

Neste momento, pelo menos dois textos bíblicos vêm à mente dos estudiosos do assunto: “No princípio criou Deus o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus Se movia sobre a face das águas” (Gênesis 1:1, 2). “No dia em que Noé completou seiscentos anos, um mês e dezessete dias, nesse mesmo dia todas as fontes das grandes profundezas jorraram, e as comportas do céu se abriram” (Gênesis 7:11, NVI).

Mais uma vez, parece que a ciência experimental e a Bíblia Sagrada estão de mãos dadas. [MB]

Água subterrânea cobriria toda a superfície do planeta