sexta-feira, 27 de janeiro de 2017


A Bíblia e a teoria da terra plana


A Espada e o Cativeiro


O que é o universo?


Confusão total
A tal moda agênero não é nenhuma novidade, apenas mudou de nome: antigamente era conhecida pelo nome de moda unissex. Desde os anos 80 que vemos essa tendência fabricada de mulheres pegarem roupas emprestadas no closetmasculino, mas agora o contrário também está sendo alardeado. Essas tendências de moda na verdade vêm da cabeça de pessoas que estão totalmente imersas no globalismo e defendem toda sua agenda de gênero, feminismo e todas as coisas que vocês já estão carecas de me ouvir falar, então por que iríamos achar que coisas como essa de homens usando roupas de mulher seria por acaso?

Pelo que estou vendo por aí, as lojas já estão investindo em departamentos infantis de roupas que não fazem distinção entre masculino e feminino, e isso é no mínimo ridículo. Tirando o fato de ser estranho ver um homem vestido de mulher e vice-versa, nós também temos diferenças anatômicas, a velha “ditadura da biologia” que insiste em melar o discurso de igualdade da esquerda caviar. Imagino que seja totalmente desconfortável para um homem usar calças femininas, que ficam justas demais em locais que são, imagino eu, muito sensíveis. É até estranho para mim ter que falar isso, pois é tão óbvio, mas temos inúmeros motivos para fazer distinção entre roupas de homem e de mulher: homens têm a cintura escapular mais larga que mulheres, mulheres têm quadris mais largos que homens, homens têm pênis, mulheres tem seios, e por aí vai...

Mas tirando essa maluquice, eu quero falar sobre a moda masculina e feminina que vemos hoje nas lojas por aí, essa que está em todas as vitrines, nos shoppingse ruas do Brasil. Faz algum tempo que venho encontrando dificuldades para achar roupas decentes para comprar; acredito que não seja só eu. Ultimamente, quando preciso comprar um vestido, já me preparo psicologicamente para andar quilômetros e gastar horas atrás de algo que me agrade. O caso é que as roupas femininas estão vindo cada vez com menos tecido, quando não falta embaixo, falta em cima.

Se uma mulher quiser comprar uma roupa para trabalhar na zona irá encontrar uma enorme variedade de cores e estilos, mas se quiser uma roupa para trabalhar em um escritório pode se preparar para um suplício! As saias mais parecem cintos, os shorts e as calcinhas são do mesmo tamanho, as blusas são muito curtas ou muito decotadas... Resumindo: as roupas são muito curtas, muito justas, muito transparentes ou muito psicodélicas.

Durante a maratona para encontrar um simples vestido esses dias eu fui experimentar um que não parecia tão indecente olhando na arara, quando pus no corpo vi que estava enganada. Ainda na esperança de que tomando distância do espelho pudesse ter uma visão melhor e descobrir que, afinal, a coisa não era assim tão ruim, abri o provador e saí. A vendedora que estava me atendendo logo abriu um sorriso e disse que estava ótimo e que a peça tinha me valorizado muito; abri um sorriso amarelo e voltei para o provador pensando: “Mas eu não quero me valorizar, eu só quero me vestir de uma forma normal.”

Eu imaginava que isso se passava apenas nas lojas de roupas femininas, mas esses dias conversando com meu irmão ele me relatou uma dificuldade de encontrar roupas masculinas também. Ele e um amigo foram para o centro da cidade atrás de uma simples bermuda, foram em todas as lojas de roupa masculina que havia e voltaram para casa de mãos vazias. Pelo que viram no comércio, disseram que não fazem mais roupa para homens, somente para maricas. As bermudas masculinas que achavam eram muito justas, muito curtas, muito coloridas ou muito cheias de detalhes afeminados.

A conclusão a que eu chego é que, independentemente dessa tal moda agênero, nós já estamos vendo a anulação das diferenças entre roupas de homens e mulheres nas lojas que ainda dizem fazer distinção. Cada vez mais estão fazendo as mulheres se vestirem como prostitutas e os homens como mulheres. O discurso vigente é o de liberdade de expressão, mas a liberdade é só para quem quer se vestir como palhaço e não para quem quer rir do palhaço que está passando à sua frente. Me sinto em uma versão moderna da estória da roupa nova do rei.

Os seres humanos estão cada vez mais idiotizados e indo atrás das modas que são ditadas por pessoas que estão lá do outro lado do mundo. Anulam sua personalidade para usar a roupa da vez e posarem de fashion diante dos amigos porque têm medo de falar o que realmente pensam, pois correm o risco de parecerem antiquados e, por isso, preferem agir como marionetes alienadas. Não percebem que ao usar esse tipo de roupas não estão exteriorizando sua personalidade e, sim, copiando o que a indústria globalista da moda dita como regra. Essa é a mais perfeita forma de escravidão, aquela em que os escravos pensam que são livres.


Moda agênero e reengenharia social


Nosso consolador divino
A Lição da Escola Sabatina (guia mundial trimestral de estudo bíblico da Igreja Adventista) desta semana está abordando o tema da divindade do Espírito Santo. Aproveito a oportunidade para oferecer alguns conteúdos e apresentações em PowerPoint que poderão auxiliar os alunos e, principalmente, os professores. Conforme escreveu o teólogo Adolfo Suarez (leia aqui um ótimo artigo dele), “a evidência bíblica da divindade do Espírito Santo é muito convincente. Fica totalmente claro:  O Espírito é Deus. Porém, ao pensar nEle, devemos nos lembrar de que estamos tratando de um mistério divino. Portanto, assim como não podemos explicar plenamente Deus e Sua natureza, temos que resistir à tentação de fazer da nossa compreensão humana a norma de como Deus deve ser. A natureza do Espírito Santo é um mistério. Todavia, essa discussão não é mera discussão teológica; estamos tratando de um tema altamente importante: nossa própria salvação, na qual o Espírito Santo tem papel muito importante”.




Para obter apresentações em PowerPoint sobre a Trindade e o Espírito Santo, clique aqui e procure as respectivas apresentações (com a palavra “Trindade”).

A divindade do Espírito Santo (materiais de apoio)


Fique tranquilo; vai demorar. SQN
Você se lembra do pânico que se instalou nas casas de todo o mundo no réveillon de 2000? Na ocasião, todos acreditavam, com base nas mais diversas teorias, que o mundo acabaria quando o relógio marcasse meia-noite. Não acabou, como podemos perceber. Mas, de lá pra cá, não faltaram teorias de religiosos e místicos alertando para o fim do mundo. Agora, porém, parece que o assunto ganhou seriedade. Em 2003, a Nasa apresentou ao mundo a teoria do Big Rip (“grande ruptura”, em português). A agência, que é renomadíssima e muito respeitada, levantou a hipótese de que as galáxias e os planetas podem se desintegrar daqui a 22,8 bilhões de anos, Até ai, tudo tranquilo. Era apenas uma hipótese. Mas você leu bem: era. Um brasileiro, formado em física e matemática, conseguiu confirmar que a possibilidade do Big Rip acontecer é real.

A teoria do Big Rip é uma espécie de Big Bang às avessas. Ou seja: haverá um momento em que as partículas que formam a matéria estarão tão aceleradas que, no final, tudo vai ser rasgado em pedaços.

Recentemente, o físico e matemático brasileiro Marcelo Disconzi conseguiu confirmar que a possibilidade do Big Rip acontecer é real. Enquanto apresentava um seminário na Universidade de Vanderbilt, no Tennessee, nos Estados Unidos, o professor brasileiro sugeriu uma explicação para entender o comportamento de fluidos viscosos que viajavam com velocidade parecida com a da luz. A viscosidade mede a capacidade de um fluido de expandir ou contrair. Sua teoria, então, propunha uma solução desse problema da época dos anos 1950, criado pelo francês Andre Lichnerowicz.

Foi então que os professores de física da faculdade, Thomas Kephart e Robert Scherrer, tiveram a ideia de aplicar as teorias do brasileiro à cosmologia, que estuda a origem e a estrutura do universo, como reportado pelo site de notícias da BBC. Eles propuseram que o brasileiro questionasse se sua teoria poderia de alguma forma afetar o universo. Foi quando surgiu o estudo, que já foi publicado na revista Physical Review D, em 2015.

Segundo a pesquisa, no universo existem regiões com matéria mais condensada, mais junta, que são preenchidas pelas galáxias e por outros corpos celestes, e existem espaços vazios. Daí vem a ideia dos fluidos. Nesse caso, o universo é considerado o próprio fluido. “O ponto crucial é que essa distribuição [dos corpos] se comporta como se fosse um fluido enchendo o universo. E isso nos dá a certeza de que o universo está em expansão – e de forma acelerada”, explica Disconzi.

O que foi observado é que a energia dos corpos celestes aumenta com o tempo e torna a viscosidade do Universo maior. Isso gera uma pressão negativa, que origina uma força contrária à força gravitacional. Então, as galáxias tendem a se dispersar e os planetas vão ficar mais distantes uns dos outros. Em uma chamada “taxa de expansão infinita em um tempo infinito”.

“A ideia do Big Rip é que, eventualmente, até os constituintes da matéria começariam a se separar uns dos outros. É justo dizer que seria um cenário dramático. O que sabemos a partir do que foi observado é que um cenário do Big Rip é realmente possível, embora os dados avaliados estejam longe de serem conclusivos”, revelou o cientista para o site de notícias britânico The Guardian.

(Vix)

Nota: São modelos interessantes, mas que sempre apontam para um futuro de muitos bilhões de anos, ou seja, não temos nada com que nos preocupar. A ideia subjacente é a de que, assim como os “místicos” erraram ao anunciar (equivocadamente, é claro) o fim do mundo para o ano 2000, os cientistas (os “sacerdotes” realmente tidos como confiáveis) nos garantem que vai demorar muito tempo para o fim chegar – se chegar. Assim, religiosos imprudentes e cristãos que não se dão ao trabalho de estudar a Bíblia, juntamente com cientistas que estudam a evolução cósmica acabam contribuindo para, ou desacreditar a ideia do fim ou deixar as pessoas tranquilas com a enorme demora dessa possibilidade. Segundo a Bíblia, o universo não vai acabar. Daí porque Jesus garantiu que são “bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra” (Mateus 5:5). O que terá fim é o estado de coisas criado pelo pecado neste planeta. Deus intervirá após a volta de Jesus e recriará a Terra, fazendo com ela volte ao seu estado original edênico. Esse, sim, é um futuro cheio de esperança. [MB]

Hipótese da Nasa é confirmada: universo vai acabar


Um livro confiável
As diversas áreas de estudo e as ferramentas da ciência nos fornecem subsídios para ler e interpretar a Bíblia com outros olhos. Gosto de usar a metáfora dos “dois livros do Criador” conhecida originalmente pela afirmação do físico e astrônomo italiano Galileu Galilei. No ano de 1613, em uma carta de Galileu Galilei endereçada a Benedetto Castelli, Galilei disse que tanto a natureza quanto a Bíblia são obras de Deus; são, portanto, dois livros desprovidos de erro e não podem se contradizer.[1: p. 282] No entanto, para Galilei, a natureza e a Bíblia são dois livros escritos em linguagens diferentes, com finalidades diferentes, não se podendo lê-los da mesma forma. Por sua vez, em 1905 a escritora cristã Ellen White, a fim de demonstrar que não há conflito real entre ciência e Bíblia, disse o seguinte: “Na verdadeira ciência, nada pode haver que esteja em contradição com o ensino da Bíblia; uma vez que procedem ambas do mesmo Autor, a verdadeira compreensão delas demonstrará sua harmonia.”[2: p. 462] Concordo com os dois autores citados acima ao afirmar que ambos os livros se complementam.

Os “pais da ciência”, ao longo do tempo, partiram da Bíblia para investigar o cosmos e nosso planeta, assim como seus fenômenos, sem deixar de lado a submissão a Deus. O astrônomo inglês Sir Frederick William Herschel (1738-1822), que descobriu o planeta Urano, certa vez disse: “Todas as descobertas humanas parecem ter sido feitas com o único propósito de confirmar fortemente as verdades contidas nas Sagradas Escrituras.”[3] Embora a Bíblia não seja um livro científico nem tenha sido escrita com esse propósito, ela apresenta verdades que podem ser consideradas “científicas”. Quando a Bíblia é posta à prova em relação aos aspectos nela relatados, cedo ou tarde finalmente esses fatos são comprovados. A seguir, vejamos alguns desses “fatos científicos” que podem ser encontrados nas Sagradas Escrituras:

As correntes marítimas – No Salmo 8:8, o rei Davi já falava de “caminhos nos mares” (escrito 2.800 anos antes). Isso estimulou Matthew Maury, oceanógrafo e pesquisador marítimo, considerado o “pai da oceanografia moderna e da meteorologia naval”, a descobrir “rios submarinos”, ou seja, as correntes marinhas que hoje conhecemos e que influenciam a natureza por onde passam.

A Terra é redonda – Isaías 40:22 já se referia à Terra como sendo redonda. Mas só no século 15 grandes navegadores como Cristóvão Colombo o provaram na prática, confirmando mais uma vez que a Bíblia estava certa.

O ar tem peso – Jó 28:25 já afirmava que o ar tem peso. Embora a atmosfera seja invisível e aparentemente desprovida de peso, ela, na verdade, tem peso e massa. O barômetro, instrumento usado para medir a pressão atmosférica, só foi inventado em 1643, entretanto, a Bíblia já declarou antes disso que o ar (ou a atmosfera) tem peso.

O universo foi criado do nada – Hebreus 11:3 afirma que “pela fé compreendemos que o universo foi criado por intermédio da Palavra de Deus”. Esse ensinamento bíblico foi atacado tanto pela filosofia grega quanto pelo ateísmo moderno. Mas o descobrimento da relatividade geral na segunda década do século 20 foi seguido por estudos de suas consequências cosmológicas. Tais estudos indicavam que o universo (o espaço-tempo) teve uma origem e se expande desde então (modelo do Big Bang). As primeiras evidências observacionais dessa expansão foram reunidas em 1927 e depois confirmadas por observações independentes em 1929, apoiando o relato bíblico.

O planeta está suspenso sobre o nada – Jó 26:7 diz que “Deus suspende a Terra sobre o nada”. Isso era inadmissível naquela época, quando se pensava que a Terra era carregada pelo deus Atlas ou por um grande animal que o sustentava em seus ombros (1.500 a.C.). Jó, ao contrário, já sabia que a Terra não estava suspensa sobre nada que fosse material, mas sobre um vazio, exatamente como os satélites mostram o nosso planeta. Os naturalistas da época só descobriram que a Terra não era sustentada por nada em 1650.

Os quatro pontos cardeais – A Bíblia usa a expressão “extremidade da terra” como sendo “até à parte mais distante da terra”. Isso não sugere que a Terra seja plana ou que tenha beiradas. 1 Crônicas 9:24 diz: “Os porteiros estavam aos quatro lados; ao oriente, ao ocidente, ao norte, e ao sul.” Em Isaias 11:12 vemos: “E levantará um estandarte entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará desde os quatro confins da terra.” De igual modo, vemos em Jeremias 49:36 o seguinte: “E trarei sobre Elão os quatro ventos dos quatro cantos dos céus, e os espalharei na direção de todos estes ventos; e não haverá nação aonde não cheguem os fugitivos de Elão.”

A humanidade sempre se direcionou pelos astros. Os rumos dos ventos são conhecidos desde a Grécia Antiga. Durante a Idade Média, esses rumos ganharam nomes relacionados com as localidades próximas ao Mediterrâneo: Tramontana (norte), Greco (nordeste), Levante (leste), Siroco (sudeste), Ostro (sul), Libeccio (sudoeste), Ponente (oeste) e Maestro (nordeste). No século 14, os mapas portulanos começaram a usar essas direções de forma mais sistemática para navegação marítima.

As dimensões da arca de Noé – Em Gênesis 6, Deus revelou a Noé as dimensões da arca que ele deveria construir. Em 1609, em Hoor, na Holanda, um navio foi construído de acordo com essas medidas (30:5:3), revolucionando a engenharia naval. Em 2013, Cientistas da Física da Universidade de Leicester calcularam as dimensões para a construção da arca de Noé e descobriram que ela não poderia navegar, mas poderia flutuar com segurança devido à sua forma retangular, e acomodaria perfeitamente todos os tipos básicos. Thomas Morris, coautor do estudo, disse: “O que está relatado [na Bíblia] definitivamente funciona.” (Clique aqui para saber mais.)

A existência de Babilônia – Muitos estudiosos alegavam que a Babilônia era um reino fictício, fruto de uma “mitologia” bíblica, até que arqueólogos encontraram vários indícios de sua existência em artefatos que comprovavam o contexto bíblico e, mais tarde, acharam a própria cidade-estado que já foi uma das mais poderosas de sua época no mundo então conhecido, no atual território do Iraque. (Clique aqui e aqui para saber mais.)

Leis meteorológicas – A Bíblia descreveu o “ciclo” de correntes de ar dois mil anos antes de os cientistas o descobrirem: “O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos” (Eclesiastes 1:6). Atualmente, já está bem estabelecido cientificamente que o ar ao redor da Terra gira em gigantescos circuitos, no sentido horário em um hemisfério e no sentido anti-horário no outro hemisfério.

Ciclo da água – A água evapora de oceanos ou outras fontes e cai no solo em forma de chuva, neve ou granizo, alimentando os rios e nascentes (Jó 36:27, 28; Eclesiastes 1:7 e 11:3; Isaías 55:10; Amós 9:6). Cientistas já descobriram sobre isso, inclusive essas informações constam em livros didáticos de ensino fundamental. Já os gregos antigos acreditavam que era a água de oceanos subterrâneos que alimentava os rios. No século 18 ainda se acreditava nisso.

Fogo no interior da terra – Em Jó 28:5 é dito que “a terra, da qual vem o alimento, é revolvida embaixo como que pelo fogo”. Hoje já conhecemos bem a representação esquemática, presente em livros didáticos, do núcleo terrestre e sua composição magmática.

O barro e a origem da vida – A Bíblia também afirma que o homem foi formado do pó da terra (Gn.2:7) e do barro (Jó 33:6), fato este que era motivo de escárnio por parte dos darwinistas pelo menos até recentemente, quando os cientistas descobriram que os ingredientes necessários para fazer um ser humano podem ser encontrados no barro. Em 2003, uma pesquisa publicada na revista Sciencesugeriu que, tal como é relatado na Bíblia, a vida na Terra possivelmente tenha surgido do barro. Essa foi a forma mais “cientificamente correta” de dizer que a Bíblia acertou exatamente o alvo! Também é bom lembrar que, quando morremos, nosso corpo volta ao pó novamente (Gn 3:19). (Clique aqui para saber mais.)

A diabetes – Em Provérbios 25:27, o rei Salomão advertia que comer muito mel não é bom. O mel também contém sacarose (carboidrato), além de outros tipos de açúcar (frutose e glicose), sendo desaconselhado seu uso generalizado como substituto do açúcar comum. Hoje já se sabe que, em excesso, o mel, assim como o açúcar cristal e o mascavo, também engorda e faz subir o açúcar no sangue. A vantagem no uso do mel é que, enquanto o açúcar de mesa não contém vitaminas nem sais minerais, o mel possui. Estudo publicado em 2009 na International Journal of Food Sciences and Nutrition concluiu: “O consumo cauteloso desse alimento por pacientes diabéticos é recomendado.” Portanto, realmente funciona o conselho bíblico dado por Salomão.

Alimentos limpos e imundos – Em Levítico 11, Deus fala sobre alimentos limpos e imundos. Hoje em dia, a Organização Mundial da Saúde tem regras estritas para a exportação da carne de porco, pelo fato de esta apresentar risco muito elevado de doenças. Já foi verificado também que outras carnes proibidas por Levítico, como mariscos e outros frutos do mar, também transmitem variedade de doenças. (Clique aqui para saber mais.)

Práticas de higiene – As leis de saúde dadas à nação de Israel incluíam regulamentos sobre se lavar depois de tocar num cadáver, isolar pessoas com doenças infecciosas e eliminar fezes humanas de forma segura (Levítico 11:28; 13:1-5; Deuteronômio 23:13). Por outro lado, na época em que esses regulamentos foram dados aos israelitas, os egípcios tratavam as feridas abertas com uma mistura que continha excremento humano.

Jejum e a longevidade – Os judeus e cristãos há milhares de anos se utilizam da prática do jejum para o benefício da saúde física e espiritual. O primeiro jejum coletivo na Bíblia aparece em Juízes 20:26: “Então todos os filhos de Israel, e todo o povo, subiram, e vieram a Betel e choraram, e estiveram ali perante o Senhor, e jejuaram aquele dia até à tarde.” Por muito tempo os céticos ridicularizaram os cristãos devido essa prática bíblica. Até que em 3 de outubro de 2016, a Assembleia Nobel no Instituto Karolinska premiou Yoshinori Ohsumi com o Nobel de Fisiologia ou Medicina por suas descobertas dos mecanismos de autofagia. Ele descobriu que o jejum ativa mecanismos de autodefesa das células que garantem a elas maior longevidade. O segredo está na autofagia, um mecanismo importante de autolimpeza que existe em todas as células de nosso corpo. Segundo explica Soraya Smaili, professora livre-docente da Escola Paulista de Medicina, “o jejum induz a autofagia [...] e a autofagia induz a longevidade. A busca agora é entender a conexão entre a autofagia ativada pelo jejum e a longevidade das células”. Smaili acrescenta que jejum adequado é aquele de 12 e no máximo 24 horas. Logo, o jejum tem o poder de desintoxicar o organismo e deixar a mente mais clara, daí porque ele faz parte das práticas espirituais. (Saiba mais aqui.)

Vinho e sua proibição – Existem vários termos na Bíblia que são traduzidos como vinho (suco de uva) ou bebida forte. Todos os vinhos embriagantes e as demais bebidas fortes são tidas na Bíblia como mortíferas (Pv 23:29-32) ou alvoroçadoras (Pv 20:1; Ef 5:18) e impróprias para o consumo daqueles que seguem a sabedoria e a justiça (Pv 23:20, 31, 32 e Pv 31:4). Só há um tipo de vinho que é bênção do Senhor: tyrosh, o puro suco da uva recém-espremida. Isaías 65:8 diz: “Assim diz o Senhor: Como quando se acha vinho (tyrosh) num cacho de uvas, dizem: Não o desperdices, pois há bênção nele.” Já os críticos e céticos da Bíblia por muito tempo ridicularizaram os que seguiam os conselhos bíblicos de não ingerir bebida alcoólica. A mídia frequentemente tem reportado que uma taça de “vinho” protege as pessoas contra as doenças do coração. Porém, estudo publicado na revista Science em 2006 revelou que a substância que realmente traz benefícios para o ser humano é o composto natural do suco da uva chamado de “resveratrol”. E, em 2012, pesquisa publicada na Circulation Research mostrou que apenas o vinho tinto “não alcoólico” faz reduzir significativamente os níveis de pressão arterial nos homens em comparação com os vinhos alcoólicos.

Quer conhecer mais fatos científicos contidos na Bíblia? Leia os seguintes livros:
Ray Comfort, Scientific Facts in the Bible: 100 Reasons to Believe the Bible is Supernatural in Origin (Newberry, FL: Bridge-Logos Publishers, 2001. 95p);
Magno Paganelli, Ciência e Fatos Bíblicos (Belo Horizonte, MG: Dynamus, 2004. 124p).

(Everton F. Alves é mestre em Ciências [Imunogenética] pela UEM e diretor de ensino do Núcleo Maringaense da Sociedade Criacionista Brasileira [NUMAR-SCB]; seu e-book pode ser lido aqui)

Referências:
[1] Galilei, G. Lettera a Benedetto Castelli. In: Favaro, A. (Ed.). Edizione nazionale delle opere di Galileo Galilei. Firenze: Barbèra Editore, 1932 [1613]. v. 5, p. 281-8.
[2] White EG. The ministry of healing. Washington, D.C: Riview and Herald Publishing, 1905. 541p.
[3] Herschel J. In: Morris HM. Men 

A Bíblia não é um livro científico, mas...


Antes de responder à pergunta do título, é necessário analisar algumas informações importantes. Adão e Eva tiveram muitos filhos e filhas, segundo a narrativa de Gênesis 5:4. A tradição hebraica e o historiador do primeiro século Flávio Josefo dizem que foram 60 filhos, sendo 27 mulheres e 33 homens. Nós conhecemos os filhos de Adão chamados por Caim, Abel e Sete. Abel foi morto por seu irmão. E Sete nasceu quando Adão tinha 130 anos (Gn 5:3). A partir desses pontos fica mais fácil entender a questão. Nos primeiros anos da humanidade, houve relacionamentos íntimos entre irmãos e entre tios(as) e sobrinhos(as) e outros descendentes diretos. Caim, provavelmente, casou-se com uma irmã ou uma sobrinha, cumprindo a determinação e a benção de Deus a fim de que fossem “fecundos”, conforme o texto de Gênesis 1:22.

Quando a Bíblia fala que Caim “conheceu” sua mulher em Gênesis 4:17, isso não quer dizer que foi a “primeira vez” que ele a viu. Ele certamente já a conhecia havia algum tempo. A Bíblia usa o termo “conhecer” para se referir a “relações sexuais”, permitindo ao leitor entender que Caim estava cumprindo o que Deus havia determinado quanto a “ser fecundo” e “multiplicar-se”.

Você deve estar se perguntando: É lícito casar entre irmãos? Antes da Lei de Moisés, não havia tal proibição (Levítico 18); a ordem de Deus era “multiplicai-vos e enchei a terra”. A humanidade estava em um período chamado por alguns teólogos de “era da inocência”. Portanto, era lícito, sim, o “casamento” entre irmãos consanguíneos e outros familiares diretos.

Além disso, o primeiro casal foi dotado com uma bagagem genética com grande potencial para a variação/diversidade humana, impedindo os problemas decorrentes da endogamia tais quais os conhecemos hoje. Essa carga genética perfeita, plena e funcional possibilitou a origem das diversas etnias conhecidas atualmente.

O costume do casamento entre irmãos consanguíneos continuou por muito tempo. Tanto que Abraão se casou com sua meia-irmã Sara (Gênesis 20:12). Posteriormente, pelo degenerar-se da raça humana devido aos efeitos deletérios da entropia genética, essa prática foi proibida (Levítico 18:6-17).


Nota: Não sabemos por quanto tempo Caim vagueou pela terra antes de encontrar a mulher que seria sua esposa. Mas sabemos que bastam algumas décadas para que um casal dê origem a uma população. Caim pode ter demorado a se casar, e o fez com uma de suas parentes, evidentemente. [MB]

Quem foi a esposa de Caim?


Uma janela indiscreta
Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu uma estranha, recém-chegada à nossa pequena cidade. Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com essa encantadora personagem e, em seguida, a convidou a viver com nossa família. A estranha aceitou e, desde então, tem estado conosco. Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem, já tinha um lugar muito especial. Meus pais eram instrutores complementares. Minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau, e meu pai me ensinou a obedecer. Mas a estranha era nossa narradora. Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias. Ela sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber de política, história ou ciência. Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro! Levou minha família ao primeiro jogo de futebol. Fazia-me rir e me fazia chorar. A estranha nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava.

Às vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha para ter paz e tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria orado alguma vez para que a estranha fosse embora.)

Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas a estranha nunca se sentia obrigada a honrá-las. As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa, nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer um que nos visitasse. Entretanto, nossa visitante de longo prazo usava sem problemas sua linguagem inapropriada que, às vezes, queimava meus ouvidos e que fazia meu pai se retorcer e minha mãe ruborizar.

Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas a estranha nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente. Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos.

Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram às vezes evidentes, outras sugestivos, e geralmente vergonhosos.

Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante minha adolescência pela estranha.

Repetidas vezes a criticaram, mas ela nunca fez caso dos valores de meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar.

Passaram-se mais de cinquenta anos desde que a estranha veio para nossa família. Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como era no princípio. Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais, ainda a encontraria sentada em seu canto, esperando que alguém quisesse escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe companhia.

Seu nome? Ah, seu nome... Chamamos de TELEVISÃO! É isso mesmo; a intrusa se chama TELEVISÃO! Agora ela tem um marido que se chama computador, um filho que se chama celular e um neto de nome tablet. A estranha agora tem uma família. E a nossa será que ainda existe?

(Autor desconhecido, via Karina Quinteiro)

A amante e sua família