terça-feira, 5 de abril de 2016


Você encontrou o Filho de Deus?


Isso nem se compara...
Quando era adolescente, um dos meus passatempos preferidos era ler histórias em quadrinhos de super-heróis. Viajava pelas páginas de revistas belamente ilustradas por artistas como John Byrne, George Perez, Alex Ross e Frank Miller (desenhista que ficou “meia-boca”, mas que escrevia como ninguém). Personagens como Batman, Thor, Homem-Aranha, Wolverine, Superman, X-Men, Quarteto Fantástico e outros povoavam minha imaginação e me faziam deixar toda a mesada na banca de revistas, todos os meses. Cheguei a ter em minha coleção 2.500 títulos que ocupavam quase metade do guarda-roupa, cada revista devidamente guardada em sacos plásticos. Sabia tudo sobre os universos DC e Marvel. Mas confesso que, depois de ler essas HQs, frequentemente eu me sentia deprimido e frustrado. Por quê? Simples: porque minha vida não se comparava à daqueles heróis dos quadrinhos. Porque eu não podia voar, não tinha garras de adamantium, não conseguia escalar paredes, não tinha sequer um carro para chamar de Batmóvel. Minha vida era monótona, comum e sem graça como a da maioria dos meus amigos. E tenho a impressão de que era exatamente assim que alguém queria que eu me sentisse. 

Só que um dia eu conheci a mensagem de esperança contida nas páginas de um livro muito mais do que especial; um livro inspirado por Deus; um compêndio infalível com credenciais divinas. Um livro que, quanto mais estudo, mais me convenço de sua santidade e confiabilidade, e mais me maravilho com seu poder de transformar a vida, mudar os pensamentos, corrigir e moldar o caráter. Foi na Bíblia Sagrada que descobri que Deus criou o ser humano perfeito, dotado de capacidades extraordinárias. Descobri também que o ser humano, livre como sempre foi, escolheu se afastar de Deus – a fonte da vida –, pecou e começou a caminhar para a morte. Essa escolha terrível fez com que a humanidade perdesse muito. Mas a mesma Bíblia fala de um Deus que decidiu assumir a culpa humana a fim de nos redimir e devolver ao paraíso perdido. Mais de 2.500 vezes os autores bíblicos afirmam que Jesus vai voltar, e que, quando Ele vier, vai transformar em imortais aqueles que aceitaram Seu oferecimento de redenção. E vai levá-los para viver com Ele para sempre num mundo em que todos serão “superpoderosos”, com as mesmas capacidades que pertenceram a Adão e Eva antes do pecado.

Aquele mesmo alguém que procurava distrair minha mente adolescente com um mundo irreal de super-heróis como eu nunca poderia ser tenta hoje distrair a humanidade de diversas formas. E uma delas saiu das páginas dos gibis para as telonas do cinema. Fico espantado com a quantidade de filmes que têm sido exibidos e com o outro tanto que está sendo produzido e que têm como personagens aqueles super-heróis que me encantaram na adolescência, antes de conhecer a vontade de Deus para minha vida. Agora imagine por quantas vezes o poder de encantamento está sendo multiplicado com o uso das tecnologias modernas voltadas para a produção cinematográfica! De repente, as histórias em papel que capturavam apenas os nerds estão alcançando as multidões. Pessoas que vibram com as aventuras dos X-Men, do Superman, do Batman e da Mulher-Maravilha, mas que torcem o nariz quando ouvem falar em volta de Jesus, nova Terra e ressurreição. Pessoas que têm considerado as promessas da Bíblia como mais um mito cinematográfico. E aquele alguém ri de tudo isso.  

No capítulo 15 de sua primeira carta aos Coríntios, o apóstolo Paulo diz que, quando Cristo vier e nos transformar, seremos imortais e incorruptíveis; teremos um corpo semelhante ao do ressuscitado Jesus. A Bíblia diz também que seremos como os anjos. Portanto, podemos imaginar que teremos a capacidade de voar como eles! Quem sabe até poderemos viajar distâncias incalculáveis pelo espaço sideral, como fazem os anjos! Adão deveria ter dominado também sobre as criaturas aquáticas, então posso imaginar que cruzaremos oceanos com um fôlego só! Teremos superpoderes de verdade!

Mas o que mais me emociona é que poderei conhecer pessoalmente o maior super-herói do Universo; o maior super-hiper-mega-herói de todos os tempos. O super-herói que tem todo o poder, pois é todo-poderoso, mas que venceu pela força do amor, mostrando que a humildade, a verdade, a fidelidade e a integridade são marcas dos fortes. Os super-heróis dos gibis e das telas vencem com os punhos fechados; Jesus venceu com os braços abertos. Ele é o meu Herói e eu quero ser como Ele! Quero viver com Ele!

Mas tem alguém que continua lutando para desviar nossos olhos do verdadeiro Herói; da verdadeira realidade; do mundo que há de vir.

No livro O Grande Conflito, página 677, Ellen G. White escreveu: “Todos os tesouros do Universo estarão abertos ao estudo dos remidos de Deus. Livres da mortalidade, alçarão voo incansável para os mundos distantes. [...] Participarão dos tesouros do saber e entendimento adquiridos durante séculos e séculos, na contemplação da obra de Deus. Com visão desanuviada olharão para a glória da criação, achando-se sóis, estrelas e sistemas planetários, todos na sua indicada ordem, a circular em redor do trono da Divindade. Em todas as coisas, desde a mínima até à maior, está escrito o nome do Criador, e em todas se manifestam as riquezas de Seu poder.”

Não troque a ceia com o Senhor por um banquete de migalhas. O Céu aguarda por todos aqueles que aceitarem os planos salvíficos de Deus. Não se distraia nem se deixe iludir por heróis de mentira; pelo panteão da geração secularizada que continua tão adoradora quanto os pagãos do passado que faziam ofertas a Zeus, a Odin e a Baal.

Wolverine imortal? Deus do trovão? Kryptoniano indestrutível que morre e ressuscita? Nada disso! Esses supers não existem. Nasceram na mente de seres humanos pecadores talvez inspirados por alguém. São meros e pretensos substitutos dAquele que reina e vive para sempre. Que, ao voltar, Ele encontre uma geração com a mente e o coração devotados à verdadeira adoração, com foco na verdade e as afeições no Herói que os criou e morreu para salvá-los.

Michelson Borges

O dia em que terei superpoderes


Unicórnio de quatro toneladas
Pelo fato de algumas versões bíblicas trazerem a palavra “unicórnio”, muitos céticos a acusavam de se referir a um ser mitológico, o tal cavalo que teria um chifre na testa e supostos poderes mágicos. De fato, a Bíblia menciona nove vezes um animal conhecido pelo termo hebraico re’ém (רֶאֵם) (veja Is 34:7; Jó 39:9, 10; Nm 23:22; 24:8; Dt 33:17; Sl 22:21; 29:6; 92:10). A Septuaginta trocou o termo re’ém pelo gregomonokeros (mono = um; keros = corno ou chifre), dando, assim, o sentido de “unicórnio”, ou seja, “com um chifre”. A Vulgata latina frequentemente traduz o termo re’ém para “rinoceronte”. E a Bíblia traduzida de Lutero (Luther Bibel, 1545) traduzre’ém para einhörner (ein = um; horner = chifre), que também significa único chifre ou unicórnio.

Embora algumas versões bíblicas brasileiras como a João Ferreira de Almeida troquem o termo “unicórnio” por “boi selvagem” ou “búfalo”, uma descoberta recente pode ajudar a resgatar o termo “unicórnio” – e não se trata do cavalo mágico. Pesquisadores acreditavam que a espécie Elasmotherium sibiricum se limitava à região da Sibéria e, portanto, não poderia ser conhecida nas terras bíblicas. Ocorre que um crânio fossilizado desse animal foi encontrado no Cazaquistão. A descoberta foi relatada em estudo publicado no periódico American Journal of Applied Science. “O unicórnio em questão parece mais um rinoceronte com um chifre na testa do que o cavalo místico que carregamos na imaginação. De acordo com os pesquisadores, o animal tinha cerca de dois metros de altura, quatro de comprimento e chegava a pesar até quatro toneladas. E, apesar de seu tamanho e peso, é bem provável que só se alimentasse de grama”, informa o site da revista Galileu

Nada impede que esse animal (ou os ancestrais dele) tenha vivido em outras regiões. A Bíblia também descreve uma criatura interessante chamada de beemote, cuja descrição parece a de um dinossauro (Jó 40:15-19). Os autores bíblicos podem ter tido contato com esses animais ou, então, ter tomado conhecimento da existência deles. A Bíblia não é um compêndio de zoologia, mas deve ser respeitada como um documento sério e histórico.

(Michelson Borges, com informações de Raciocínio Cristão e revista Galileu)

A Bíblia fala em unicórnios, e eles existiram


A bactéria geobacter
Segundo matéria publicada no site Inovação Tecnológica, os nanofios estão na crista da onda porque permitem miniaturizar as coisas a um patamar inalcançável pelas técnicas atuais, como as usadas na indústria eletrônica para fabricar transistores. Ocorre que, nessas dimensões, há muitas soluções já presentes na natureza. “E são soluções tão eficientes que deixam todas as nanotecnologias feitas pelo ser humano comendo poeira, conforme descobriu uma equipe com a participação do professor Gustavo Feliciano, da Unesp de Araraquara (SP). O nanofio biológico é produzido pela bactéria geobacter, que já se sabia possuir nanofios quase metálicos, responsáveis por uma transmissão bacteriana de eletricidade. O que não se sabia é que esses nanofios de proteínas transportam as cargas elétricas a uma velocidade de até um bilhão de elétrons por segundo. Esse nanofio microbiano é formado por uma única subunidade de peptídeo, medindo cerca de dois nanômetros de diâmetro”, explica a matéria.

Gemma Reguera, da Universidade do Estado de Michigan e principal autora da descoberta, detalha: “Sendo feitos de proteínas, os nanofios orgânicos são biodegradáveis e biocompatíveis. Essa descoberta abre, assim, muitas aplicações em nanoeletrônica, como o desenvolvimento de sensores médicos e dispositivos eletrônicos que podem ser interligados com os tecidos humanos.”

Como sempre tenho dito, se Deus cobrasse direitos autorais de Suas criações, o ser humano estaria falido. Nanotecnologia criada pelo homem é coisa nova, tecnologia de ponta. A nanotecnologia superior das bactérias já existe há milênios, e ainda não foi superada. Aliás, isso ocorre com outros mecanismos também. Exemplo: o Sonar só foi colocado em operação depois de 1912, mas golfinhos e morcegos já usam esse recurso há milhares de anos, com muita eficiência. E tem mais: em ambas as espécies, é o mesmo tipo de gene que codifica a função. Como são espécies sem parentesco evolutivo próximo, isso significa que a complexa função da ecolocalização teria surgido igualmente nos dois tipos de seres vivos? Milagre evolutivo duplo ou digital do mesmo Criador?

Outro exemplo: o Sistema de Posicionamento Global (GPS) só foi posto em operação em 1995, ao custo de 10 bilhões de dólares. E ninguém nega que foi uma ótima invenção, que requereu muita inteligência e dinheiro para ser criada. Ocorre que as formigas já usam GPS há milhares de anos, sem poluir o meio ambiente e com gasto de energia mínimo. Por meio de estruturas nas antenas, elas se conectam ao campo magnético da Terra. Quem criou esse sistema?

Aliás, a revista Scientific American do mês passado publicou uma reportagem de capa sobre o GPS do cérebro. O texto diz que “os mamíferos dependem da capacidade de formar mapas neurais do ambiente, que são padrões de atividade elétrica no cérebro em que grupos de células nervosas disparam de um jeito que reflete o layout, a disposição do ambiente circundante e a posição de um animal nele”. E a matéria prossegue falando da tremenda complexidade do GPS humano que realiza quase que instantaneamente cálculos matemáticos supercomplexos.

Nanotecnologia, Sonar, GPS e muitas outras invenções nos levam a aplaudir seus inventores. Mas por que certas pessoas se recusam a aplaudir Aquele que fez o ser humano capaz de fazer coisas tão maravilhosas? Para copiar os recursos da natureza temos que investir muito dinheiro, tempo e inteligência. E os mecanismos originais, surgiram do nada? Seriam meramente fruto de mutações casuais filtradas pela seleção natural? Máquinas precisas das quais dependemos para sobreviver seriam resultado do acaso?

Não tenho tanta fé para acreditar nisso.

Michelson Borges

Máquinas “naturais” deixam tecnologias humanas na poeira


Duas lentes poderosas
Pesquisadores da Universidade Case Western Reserve e da Faculdade Babson, nos Estados Unidos, por meio de oito estudos independentes, chegaram à conclusão de que o cérebro humano se comporta de forma diferente quando vê o mundo através das “lentes” da ciência e da religião. A pesquisa indicou que aqueles que têm crenças espirituais ou religiosas aparentam suprimir uma rede cerebral usada para o pensamento analítico e se engajam melhor no pensamento empático. Igualmente, os não religiosos suprimem o pensamento empático para usar o analítico. Segundo Tony Jack, o principal pesquisador desse estudo, deixar de lado o pensamento crítico para acreditar no sobrenatural nos ajuda a atingir a compreensão social e emocional; se bem que, pessoalmente, não creio que precisemos abandonar o pensamento crítico quando o assunto é religião. Muito pelo contrário. Muitas vezes, na verdade, é preciso duvidar para crer.

Para os pesquisadores, essas duas redes do cérebro, a religiosa e a científica, se revezam para encarar as diferentes situações do dia a dia. Apesar disso, os pesquisadores afirmam que nem a religião nem a ciência, unicamente, poderiam trazer as grandes respostas da vida. A natureza humana, a forma como fomos projetados permite que exploremos nossas experiências usando os dois padrões de pensamento. Na verdade, possivelmente seja exatamente isto o que nos caracterize como humanos e nos assemelhe a Deus: nossa racionalidade e nossa espiritualidade inerentes.


Religião ou ciência: O que o cérebro prefere?