sábado, 30 de janeiro de 2016


O Crime do Anticristo

O Crime do Anticristo


2 A Crise das Dívidas

2 A Crise das Dívidas



1 A Crise das Dívidas

1 A Crise das Dívidas


Os Dez Mandamentos e a Incoerência da Plateia

Os Dez Mandamentos e a Incoerência da Plateia



Verdades Titânicas sobre o Templo

Verdades Titânicas sobre o Templo

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016


Olhe e Viva

Olhe e Viva

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016



Segunda parte de uma série de quatro episódios do programa “Sua Voz Hoje”.
Um estudo bíblico revelador sobre como Jesus Cristo cumpriu as profecias antigas sobre a nação de Israel. Informação irrefutável!

Israel e Jesus Cristo



Série de Estudos Bíblicos, À Luz do Amor de Deus, com Hander Heim (diretor do Fatos Incríveis Brasil).
Descubra o que a Palavra de Deus diz sobre si mesma e saiba por que é possível confiar na Bíblia!
“O mesmo poder exercido por Cristo enquanto andava visivelmente entre os homens acha-se em Sua Palavra. Era por Sua palavra que Jesus curava a doença e expulsava os demônios; por Sua palavra, acalmava o mar, e ressuscitava os mortos; e o povo dava testemunho de que Sua palavra tinha autoridade. Ele falava a Palavra de Deus, a mesma que falara a todos os profetas e mestres do Antigo Testamento. Toda a Bíblia é uma manifestação de Cristo.” Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 122.

A Bíblia



Primeira parte de uma série de quatro episódios do programa “Sua Voz Hoje”.
Descubra o que o Novo Testamento ensina sobre “Israel segundo a carne” (1 Coríntios 10:18) e “o Israel de Deus”( Gálatas 6:16 ) em Jesus Cristo.

Todo Olho em Israel


Michelson Borges faz uma reflexão a respeito do ocorrido no dia 17/01/2016, a Marcha para Satanás, onde compareceram cerca de 150 manifestantes, sendo a maioria ateus. A Marcha para Satanás pede o fim da influência teocrática em todas as instâncias do estado, supostamente laico.
Este mundo é o palco de um grande conflito. Cada vez que a humanidade faz coisas que desagradam a Deus, Satanás aplaude.
“É verdade que Satanás é um poderoso ser; mas, graças a Deus, temos um Todo-poderoso Salvador, que expulsou do Céu o maligno. Satanás se agrada quando magnificamos seu poder. Por que não falar de Jesus? Por que não engrandecer Seu poder e amor?” Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 94.

Marcha para Satanás

sábado, 16 de janeiro de 2016



O Fechamento da Porta da Graça

O Fechamento da Porta da Graça

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016



Rumores do Decreto Dominical

Rumores do Decreto Dominical



Retrospectiva 2015 - lei dominical 2015 mais evidências

Retrospectiva 2015 - lei dominical 2015 mais evidências



Eventos Finais (A Última crise da Terra)

Eventos Finais (A Última crise da Terra)



A ÚLTIMA GRANDE CRISE !

A ÚLTIMA GRANDE CRISE !

Por James Coffin (RA, jul. de 1994)

Alguns vêem a lei dominical escondida em toda manchete. Outros esperam por ela como um sinal para levarem a sério sua vida espiritual.

Faz algum tempo visitei um ex-colega de classe, que não é mais adventista do sétimo dia. Após algumas horas pondo em dia o que havia ocorrido em nossa vida desde os dias escolares, nosso diálogo foi direcionado para o campo espiritual.
"Quando, em sua opinião, sairá uma lei dominical nacional?" ele perguntou. Em seguida, tentou me convencer de que, tão logo uma lei fosse aprovada, eu poderia contar com seu retorno à igreja. Até então, ele preferia permanecer como estava. Eu me retirei meneando a cabeça.
Por que muitos adventistas e ex-adventistas consideram a vida cristã como uma experiência desinteressante, restritiva e desanimadora?
E mais, por que o significado de uma lei dominical se tornou tão confuso em nossa mente? Muitos vêem a lei dominical como um definido convite final para a fuga. Enquanto a lei não chega, por que desperdiçar tempo sentado no aeroporto? Para essas pessoas a lei dominical dá a impressão de que a apatia é motivo para segurança.
Para outros, porém, nada atrai tanto a imaginação espiritual quanto a expectativa de uma iminente imposição da lei dominical. Desse modo, todo e qualquer acontecimento que sugira a mais remota possibilidade do surgimento de uma lei dominical, é visto com todo o seu potencial de motivação profética e espiritual. Qual a razão?

Origem da idéia
Na primeira parte de Apocalipse 13, lemos a respeito de uma besta de muitos chifres ante a qual todo o mundo se inclina. A última parte do capítulo descreve uma besta semelhante a um cordeiro que começa a falar como um dragão, tentando forçar todos a adorar de um modo específico. A besta semelhante ao cordeiro vai além, impondo sanções econômicas e até a pena de morte aos que não aceitam o sinal em sua testa ou mão.
Os protestantes de outrora apressaram-se a rotular o papado como a besta de muitos chifres da primeira parte de Apocalipse 13. Portanto, os adventistas não foram os primeiros a pensar assim. Somos, porém, originais quando retratamos esse assunto, em todos os detalhes, na última parte do capítulo. Para tanto, nós nos escudamos nos escritos de Ellen G. White.
Em síntese, Ellen White diz que a besta semelhante a um cordeiro são os Estados Unidos, nação fundada sobre os princípios do protestantismo. A questão em jogo é a lealdade centralizada no dia de adoração. Um pouco antes do retorno de Jesus, ela diz, o protestantismo e o catolicismo se unirão com o objetivo de forçar a observância universal do domingo. Uma lei dominical nacional será promulgada nos Estados Unidos, seguida de uma lei dominical internacional. Todos os que concordarem com a união católico-protestante e prestarem homenagem ao dia de adoração espúrio, receberão a marca da besta.
O cenário que Ellen White descreve é inteiramente compatível com o elementar esboço profético apresentado em apocalipse 13. Entretanto, sem a revelação divina, seria impossível -mesmo com um cuidadoso estudo das Escrituras e da História - chegar à minuciosa seqüência de eventos que ela apresenta.
O fato de nossas expectativas quanto à lei dominical se basearem em Ellen White não as invalida em nenhum aspecto. Tal compreensão, todavia, deveria estabelecer diferença na maneira como retratamos os acontecimentos do fim ™ ao falarmos ao público. Não devemos apresentar tão enfaticamente nossas idéias particulares concernentes a essas verdades claramente demonstradas mediante o estudo das Escrituras e da História.

Ellen White e as leis dominicais
Tiremos algumas conclusões analisando o que Ellen White diz sobre leis dominicais.
1. As leis dominicais têm sido uma possibilidade marcante na maior parte da história da Igreja Adventista do Sétimo Dia. "Acontecimentos que, há mais de quarenta anos, baseados na autoridade da palavra profética, declarávamos estarem iminentes, desenrolam-se agora perante nossos olhos. Já os legisladores da nação [refere-se aos Estados Unidos] foram instados a emendarem a Constituição, restringindo a liberdade de consciência. A questão de impor a observância do domingo tornou-se de interesse e importância nacionais." -Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 318 (escrito em 1889).
2. A promulgação da lei dominical é verdadeiramente um sinal de que estamos perto do fim. "Deus mantém um registro sobre as nações: os dados conspiram contra elas nos livros do Céu; e quando se tomar lei o fato de que a transgressão do primeiro dia da semana deverá ser punida, então sua taça estará cheia" (The SDA Bible Commentary, comentários de E. G. White, vol. 7, pág. 910).
3. A instituição da lei dominical é um sinal para que os seguidores de Deus saiam das grandes cidades.
"Como o cerco de Jerusalém pelos exércitos romanos era o sinal de fuga para os cristãos judeus, assim o arrogar-se nossa nação o poder no decreto que torna obrigatório o dia de repouso papal será uma advertência para nós. Será então tempo de deixar as grandes cidades, passo preparatório ao sair das menores para lares retirados em lugares solitários entre as montanhas." - Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 166.
4. As leis dominicais constituem uma solução equivocada para as necessidades morais. "Os dirigentes do movimento em favor do domingo podem advogar reformas que o povo necessita, princípios que se acham em harmonia com a Escritura Sagrada; contudo, enquanto houver com eles uma exigência contrária à lei de Deus, Seus servos não se lhes poderão unir. Nada os pode justificar de pôr à parte os mandamentos de Deus, optando pelos preceitos dos homens." - O Grande Conflito, pág. 592.
5. Devemos trabalhar para assegurar a liberdade de consciência por mais tempo, apesar de crermos que um dia essa liberdade será suprimida. "Não estamos cumprindo a vontade de Deus se nos deixarmos ficar em quietude, nada fazendo para preservar a liberdade de consciência." - Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 320 e 321.
"É nosso dever fazer tudo ao nosso alcance, a fim de advertir contra o perigo iminente. Devemos esforçar-nos por destruir os preconceitos, assumindo a legítima atitude diante dos homens. Devemos esclarecer-lhes a questão propriamente dita em torno da qual gira a controvérsia, e deste modo lavrar o mais eficaz protesto contra medidas tendentes a restringir a liberdade de consciência." - Idem, pág. 152.
6. Devemos traçar as implicações espirituais da legislação dominical. "Se Deus nos proporcionou luz que mostra os perigos à nossa frente, como poderemos subsistir perante Ele se negligenciarmos envidar esforços que pudermos para apresentá-lo ao povo? Poderemos contentar-nos com deixá-los a ir ao encontro desse acontecimento momentoso sem os advertir?" - Idem, pág. 319.
7. Os adventistas não deveriam votar em candidatos que não apoiam a liberdade de consciência. "Não podemos trabalhar para agradar a homens que irão empregar sua influência para reprimir a liberdade religiosa, e pôr em execução medidas opressivas para levar ou compelir seus semelhantes a observar o domingo como sábado. ... O povo de Deus não deve votar para colocar tais homens em cargos oficiais; pois assim fazendo, são participantes nos pecados que eles cometem enquanto investidos desses cargos." Fundamentos da Educação Cristã, pág. 475.
8. Se as leis dominicais restringem meramente as atividades seculares no domingo, não devemos transgredi-las intencionalmente.
"Desafiar as leis dominicais não fará senão fortalecer em suas perseguições os fanáticos religiosos que as buscam impor. Não lhes deis ocasião alguma de vos chamarem violadores da lei. ... O domingo pode ser empregado para desenvolver vários ramos de trabalho que muito farão em proveito do Senhor." - Testemunhos Seletos, vol. 3, págs. 395 e 396.
9. A lei dominical será nacional e depois internacional. "A história se repetirá. A religião falsa será exaltada. O primeiro dia da semana, um dia comum de trabalho, sem nenhuma santidade, será estabelecido como o foi a estátua em Babilônia. Todas as nações, línguas e povos serão solicitados a adorar esse sábado espúrio. ... O decreto obrigando a observância desse dia será imposto a todo o mundo. Em certo sentido, isso já está sendo feito. Em vários lugares o poder civil fala com a voz do dragão, assim como o rei pagão falou aos cativos hebreus." {The SDA Bible Commentary, comentários de Ellen G. White, vol. 7, pág. 976.)
10. A observância do domingo será finalmente o critério externo pelo qual o povo será visto como tendo recebido o sinal da besta. "A observância do domingo não é ainda o sinal da besta, e não o será até que o decreto force os homens a adorar seu sábado idolátrico. Tempo virá em que esse dia será o teste, mas esse tempo ainda não chegou." - Idem, pág. 977.

Palavras de advertência
Ao longo da história dos Estados Unidos, o Estado e governos locais têm tido leis dominicais que restringem o comércio e outras atividades em vários sentidos. Mas estas não são as leis dominicais que Ellen White menciona como tendo significado profético.
Além disso, ao longo da história da Igreja, e até nossos dias, surgiram, amiúde, situações que certamente podiam ter preparado o caminho para a lei dominical, a qual os adventistas aguardam por mais de um século. Devemos, porém, ser extremamente cautelosos em nossas especulações. Apesar do minucioso quadro dado por Ellen White quanto ao que devemos esperar, ela deixou muita coisa por ser dita.
Necessita-se equilíbrio nesse assunto. Precisamos de uma religião que nos comprometa por toda a vida a tornar o mundo melhor e, ao mesmo tempo, esperar o livramento das conseqüências deste mundo. Precisamos de uma religião que esteja atenta aos sinais dos. tempos, ao mesmo tempo que resista à tendência de criar sinais com base em acontecimentos que não merecem tanto significado. Necessitamos uma religião que nos relembre que a profecia não é meramente predizer o que está por acontecer, mas confirmar nossa fé quando as predições ocorrerem (ver João 13:19).

Disseminando falsas expectativas
Jamais esquecerei a posse de John F. Kenedy, era 1961. A idéia da presença da Igreja Católica na Casa Branca causou um sentimento de preocupação em muitos protestantes. De tato. a cerimônia de posse assumiu um significado profético tão grande na mente da professora da escola adventista que eu freqüentava, que todos os alunos da minha classe foram à casa de um membro da igreja para assistir ao acontecimento pela televisão.
O precipitado comentário da professora, enquanto víamos a cerimônia pela televisão, permanece ainda em minha memória. Ela afirmou que, com certeza, as leis dominicais seriam decretadas dentro de um futuro próximo, As profecias estavam se cumprindo diante de nossos olhos. A volta de Jesus estava prestes a ocorrer.
O ano de 1964 foi o 120° aniversário do Grande Desapontamento. Surgiram alguns dizendo que, assim como Noé havia pregado sua mensagem durante 120 anos. e Jesus havia comparado o tempo de Sua vinda com a época de Noé, aquele poderia ser o ano de Seu retorno.
Durante a guerra de 1967, no Oriente Médio, nosso pastor disse que o acontecimento tinha tanto significado profético que, pela primeira vez em toda a sua vida, ele tinha ouvido as notícias pelo rádio e lido os jornais no sábado, e assim, estava apto para nos dar as últimas notícias em seu sermão. Segundo ele. estávamos a poucos momentos do Armagedom.
A guerra de 1973. no Oriente Médio, e a crise de energia que ela causou, estavam preparando o caminho para leis dominicais baseadas em fatores econômicos, segundo membros de igreja afirmavam. Estávamos no limiar da eternidade.
Mais recentemente, vi membros de igreja que vaticinaram leis dominicais para Io de fevereiro de 1991. e a vinda de Cristo para. mais tardar, no final de 1994. As predições foram baseadas no "princípio do jubileu".
Sem dúvida, nada mais consegue engendrar tanto fervor espiritual como a crença de que a vinda de Cristo está às portas.
Mas, com o passar de cada crise vista como um sinal do iminente retorno de Cristo, nós nos tomamos insensíveis. Alguns chegam a desistir da fé.
Em certo sentido (e corro o risco de ser mal-interpretado). o tempo da vinda de Jesus não é o fator primordial. Ocorra ele amanhã, ou daqui a 10 anos, ou daqui a 100 anos, será por certo o maior acontecimento da história terrena.
Enquanto aguardo, é importante ser um amigo de Jesus, experimentar uma vida abundante e equilibrada, uma vida centralizada em Deus e no próximo, e certificar-me de que estou contando aos outros do Deus maravilhoso, perdoador, restaurador e prestes a vir, ao qual servimos.

Quando virá a lei dominical?


Retrospectiva 2015 - Bastidores do Decreto Dominical

Retrospectiva 2015 - Bastidores do Decreto Dominical

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016


De Creta a Malta - Parte 1

sábado, 9 de janeiro de 2016



O Trono de Satanás

O evangelho evangélico não é o evangelho eterno. Diz a profetisa:
“Voltei-me para ver o grupo que estava ainda curvado perante o trono; eles não sabiam que Jesus o havia deixado. Satanás parecia estar junto ao trono, procurando conduzir a obra de Deus. Vi-os erguer os olhos para o trono e orar: “Pai, dá-nos o Teu Espírito.” Satanás inspirava-lhes uma influência malévola; nela havia luz e muito poder, mas não suave amor, gozo e paz. O objetivo de Satanás era mantê-los enganados e atrair de novo e enganar os filhos de Deus.{PE 56.1}

 

O Trono de Satanás



“Não tem Deus uma igreja viva? Ele tem uma igreja, mas esta é a igreja militante, e não a igreja triunfante. Entristecemo-nos de que haja membros defeituosos, de que haja joio no meio do trigo. … Embora existam males na igreja, e tenham de existir até ao fim do mundo, a igreja destes últimos dias há de ser a luz do mundo poluído e desmoralizado pelo pecado. A igreja, débil e defeituosa, precisando ser repreendida, advertida e aconselhada, é o único objeto na Terra ao qual Cristo confere Sua suprema consideração.” — Ellen G. White em Eventos Finais, 52.

O Adventismo Emergente



Sinais do Fim que se Aproxima

Sinais do Fim que se Aproxima



Dilema da Distração

Dilema da Distração



Quando Fugir para os Montes

Quando Fugir para os Montes



Preparando-se para a Perseguição

Preparando-se para a Perseguição



Preparando-se de Maneira Prática

Preparando-se de Maneira Prática



Preparando-se Espiritualmente

Preparando-se Espiritualmente



Explicando Apocalipse 13

Explicando Apocalipse 13


A capa do jornal Folha de S. Paulo de hoje é um verdadeiro retrato deste mundo sem rumo, sem sentido e que se ilude achando que vai durar muito tempo. É um raio x da realidade que nos cerca, com pessoas se iludindo mergulhadas no puro hedonismo para tentar esquecer a sensação de que o futuro não apresenta esperanças concretas; pessoas que só pensam no aqui e agora porque têm dúvidas sobre o amanhã. Um mundo corrupto, amante dos prazeres, violento, desigual – exatamente como as profecias bíblicas o haviam descrito muito, muito tempo atrás. O nosso mundo que cambaleia para o precipício.
No centro da capa, a manchete sobre os desmandos dos políticos brasileiros anuncia um novo ano com mais do mesmo. Acima e ao lado da manchete, a chamada “Festas badaladas do litoral norte de São Paulo ignoram a crise”, e uma foto grande de uma das tais festas que não apenas ignoram a crise, mas ignoram também a decência e o fato de que há muita gente, neste exato momento, mendigando e sofrendo exatamente por causa da crise que os festeiros ignoram. E essa crise é causada não apenas pela roubalheira dos governantes e pela conjuntura econômica; é causada também pela falta de solidariedade de uma sociedade em que poucos têm muito e muitos têm pouco. Uma sociedade que adora ignorar realidades. Na verdade, o brasileiro – e não apenas os hedonistas norte-paulistanos – ignora muita coisa. Fã de novelas, de festas e dado a levar a vida na brincadeira, ignora o fato de que não adianta xingar políticos enquanto os cidadãos não fazem sua parte para ter uma nação mais honesta, igualitária, de pessoas de bem e íntegras, não de homens e mulheres que só pensam em se dar bem e se gabam quando conseguem “dar um jeitinho”, mesmo que à custa de valores, da ética e da obediência às leis.
Logo abaixo da festa e da manchete, a notícia com foto informa que “Vivência sensorial na floresta e ioga na praia atraem turistas no Rio”. Na verdade, esse tipo de religiosidade light e pós-moderna atrai muita gente nos tempos de hoje. É uma religião que dispensa compromissos, dispensa a entrega do coração e das vontades, dispensa o arrependimento e o perdão, dispensa a tomada de consciência de que o mundo precisa de cristãos comprometidos – dispensa Deus. Afinal, o ser humano é seu próprio deus. O que ele sente é o mais importante. Se está satisfeito com a sua verdade, ótimo. É melhor fugir para a floresta e abraçar as árvores do que se misturar ao povo e abraçar os pecadores malcheirosos. É melhor tentar esvaziar a mente na meditação transcendental do que encher o coração com as verdades absolutas da Bíblia Sagrada que nos convidam à verdadeira mudança de vida e satisfazem o vazio da alma.
E fechando a capa emblemática, duas pequenas chamadas tristes, no pé da página: “Execução de clérigo xiita pela Arábia Saudita gera tensão” e “Chacina em SP pode estar ligada à morte de policial”. São notícias que insistem em estragar o clima de festa e a ilusão da religiosidade new age chique e perfumada. O mundo verdadeiro fede a sangue e pólvora. O mundo verdadeiro insiste em jogar na nossa cara a realidade nua e crua de que o ser humano não tem jeito sem Deus. Insiste em nos fazer enxergar que este planeta precisa da intervenção do Criador; precisa que Jesus volte logo! E enquanto isso não acontece, não adianta continuar escondendo a sujeira debaixo do tapete. Ela continua lá e em todo lugar, clamando para ser removida, não ignorada.
A foto gigante da festa com moças seminuas no topo da capa bem que tentou esconder as notícias abaixo dela, mas não tem jeito...

Notícias de um mundo que continua afundando


Ídolos para crentes sem Deus
Uma estátua gigantesca do controverso líder comunista chinês Mao Tsé-Tung foi construída em uma zona rural do país, supostamente financiada por um grupo de empresários locais, informa a imprensa chinesa. A estátua dourada, de 37 metros de altura, foi construída em meio a um campo na província de Henan e representa o homem que comandou a China com mão de ferro durante três décadas sentado e com as mãos cruzadas. Segundo o site HMR.cn, a obra foi financiada por vários empresários locais e custou três milhões de yuanes (460.000 dólares). A estátua foi concluída em dezembro, após nove meses de trabalho. Apesar de sua responsabilidade por milhares de mortes, Mao continua sendo uma figura respeitada na China, onde o Partido Comunista controla o debate sobre a história do país. O atual presidente, Xi Jinping, o considera uma “grande figura”.
Nota: Mesmo os comunistas ateus não conseguem esconder o desejo intrínseco do ser humano de adorar algo ou alguém. Quando Deus é retirado de cena e do coração, o vácuo deixado tende a ser preenchido, pois o ser humano se torna vulnerável a todo tipo de crença. A ausência de Deus cria um vazio eterno que só o Eterno pode preencher. Dinheiro, fama, poder, prazer, nada disso consegue trazer verdadeira satisfação e paz de espírito. Por quê? Porque, como diz o sábio Salomão, foi Deus mesmo quem colocou em nosso coração o anseio pela eternidade (Eclesiastes 3:11). Portanto, o transitório não traz sentido, porque não fomos criados apenas para esta vida (se tivéssemos sido, aqueles que tudo tem testemunhariam de sua realização, coisa que geralmente não fazem, quando chegam ao fim da vida). Lamentavelmente, multidões têm sido enganadas ao longo da história por sistemas políticos e ideológicos como o comunismo, que prometem o Céu na Terra, mas tudo o que entregam é a perseguição, a intolerância e a desigualdade, pois as massas, via de regra, desfrutam as migalhas que caem das mesas dos verdadeiros beneficiados: os poderosos, os governantes, sempre. Na Coreia do Norte, a situação absurda chega ao ponto de terem hinos em louvor ao “mestre supremo”, estátuas e pinturas em todos os cantos, oferendas em mausoléus e diante de estátuas... São todos crentes, mas adoram o que não precisa e não deve ser adorado. [MB]

China promove adoração a Mao Tsé-Tung



Histórias da Vida

Histórias da Vida


O livro dos apostos
Algumas notas da Bíblia de Estudo Andrews, lançada recentemente pela Casa Publicadora Brasileira, têm despertado certa inquietação nas redes sociais. Entre essas notas, estão as seguintes, relacionadas ao livro de Apocalipse:
“13:1-18 Esta passagem acrescenta detalhes ao cap. 12, sobretudo em relação à guerra do tempo do fim (de 12:17). Neste capítulo, o dragão reúne dois de seus aliados para o conflito final. Com o dragão, a besta do mar (uma aparente paródia de Cristo) e a besta da terra (uma aparente paródia do Espírito Santo) sugerem uma falsa trindade (16:13, 14) em conspiração para enganar o mundo (13:13, 14).”
“13:3 golpeada de morte. Literalmente, ‘ferida de morte’, uma alusão à cruz (v. 8). curada. Recuperação quase que milagrosa de uma ferida que tinha tudo para ser mortal. se maravilhou. O ressurgimento da besta no tempo do fim é uma surpresa.”
A equipe editorial da Casa Publicadora Brasileira divulgou uma esclarecedora declaração, provendo uma resposta plenamente satisfatória aos questionamentos levantados (leia aqui). Destacamos este trecho: “O que significa a besta do mar ser uma ‘paródia de Cristo’? Paródia, de acordo com o dicionário, é uma ‘imitação engraçada ou crítica de uma obra (literária, teatral, musical)’. Desse modo, a besta que emerge do mar tenta ser uma imitação grotesca de Cristo. Observa-se nela as seguintes características: a besta recebe autoridade do dragão (que simula o Pai), assim como Cristo recebeu autoridade do Pai (Mt 28:18); a besta tem um ministério de 42 meses (três anos e meio), assim como Cristo teve um ministério de três anos e meio; a besta declara ‘quem é semelhante à besta?’, num contraste direto ao significado do nome Miguel, ‘quem é como Deus’; a besta quer ter poder para perdoar pecados, assim como Cristo tem o poder de perdoar pecados. Em outras palavras, a obra da besta é uma contrafação diabólica do ministério de Cristo.”
Com o objetivo de aprofundar a compreensão do assunto e, assim, fortalecer a credibilidade da Bíblia de Estudo de Andrews, divulgamos um interessante material produzido pelo Dr. Ranko Stefanovic, um mais renomados especialistas em Apocalipse da Igreja Adventista do Sétimo Dia. O texto abaixo foi extraído de Revelation of Jesus Christ: Commentary on the Book of Revelation, uma obra de 686 páginas, que apresenta um estudo verso a verso do Apocalipse. Para adquirir esse livro, clique aqui.
Para compreendermos as principais questões teológicas presentes na segunda metade do Apocalipse, é crucial entender o tema da contrafação, que inclui pessoas, mensagens, marcas de identificação e cidades. O enfoque central dos onze primeiros capítulos do Apocalipse está nas três pessoas da Divindade, que são referidas no início do livro como “Aquele que é, que era e que há de vir” (Deus, o Pai), os “sete Espíritos” (ou o “séptuplo Espírito”, nota de rodapé da NVI – indicando a plenitude e universalidade da obra do Espírito Santo) e “Jesus Cristo” (Ap 1:4, 5). Eles também são mencionados juntos na entronização de Cristo, descrita em Apocalipse 4 e 5. As atividades realizadas pelas três pessoas da Divindade em favor da salvação humana estão presentes ao longo de todo o livro.
Apocalipse 12–22:5 focaliza a tentativa de Satanás de impedir os planos de Deus para o mundo e, assim, levar os habitantes da Terra para o seu lado. Ele “colocará em ação uma gigantesca contrafação do verdadeiro Deus” e de Suas atividades salvíficas.[1] Seus esforços para enganar os habitantes da Terra são descritos no livro de Apocalipse como antíteses de Deus e de Suas atividades: a trindade satânica (capítulos 12 e 13) atua como a antítese das três pessoas da Divindade (1:4, 5; capítulos 4 e 5); a marca da besta (13:15, 16), como a antítese do selo de Deus (7:1-3; 14:1); as três mensagens demoníacas (16:13, 14), como a antítese das três mensagens angélicas (14:6-12); e a mulher-cidade de Babilônia (capítulos 17 e 18), como uma antítese da Nova Jerusalém (capítulos 21 e 22). A seguir, vamos explorar em mais detalhes cada um desses temas.
Trindade contrafeita
Os capítulos 12 e 13 introduzem os principais atores que desempenharão seus papéis na segunda metade do Apocalipse: o dragão (Ap 12) e seus dois aliados – a besta do mar (Ap 13:1-10) e a besta da terra (Ap 13:11-17).[2] Juntos, eles formam uma trindade satânica, como uma antítese à Trindade divina. Ao longo do restante do livro, eles estão inseparavelmente associados nas atividades de enganar as pessoas, com o propósito de afastá-las de Deus e levá-las a se colocar no serviço de Satanás (cf. Ap 16:13, 14; 19:20; 20:10).
A primeira entidade dessa liga triúna é Satanás, que, em Apocalipse 12 e 13, é apresentado como a antítese de Deus, o Pai, buscando ser igual a Deus e conduzindo a guerra contra Ele. O dragão atua como o líder do grupo, concedendo autoridade a outros e dando-lhes ordens. Veja a tabela abaixo:
Dragão/Satanás
Deus, o Pai
Está localizado no Céu (Ap 12:3, 7, 8).
Seu lugar de habitação está no Céu (Ap 4 e 5).
Possui um trono (Ap 13:2; cf. 2:13).
Possui um trono (Ap 4 e 5; 7:9-15; 19:4).
Dá poder, trono e autoridade à besta do mar (Ap 13:2, 4).
Dá poder, trono e autoridade a Cristo (Mt 28:18; Ap 2:27; 3:21; 4 e 5).
É adorado (Ap 13:4).
É adorado (Ap 4:10; 15:4).
É destruído para sempre (Ap 20:9, 10).
Vive e reina para sempre (Ap 4:9; 5:13; 11:15).
Esse paralelismo indica a intenção do autor inspirado de mostrar que, na liga satânica, a besta do mar atua como uma antítese de Jesus Cristo, imitando Sua vida e ministério na Terra. A besta do mar age na plena autoridade e no poder do dragão, assim como Jesus age na autoridade do Pai (cf. Mt 28:18). Veja a tabela abaixo:
Besta do mar
Jesus Cristo
Sai da água para iniciar sua atividade (Ap 13:1).
Sai da água para iniciar Seu ministério (Lc 3:21-23).
Assemelha-se ao dragão (Ap 12:3; 13:1).
“Quem Me vê a Mim vê o Pai” (Jo 14:9).
Possui dez diademas (Ap 13:1).
Possui muitos diademas (Ap 19:12).
Possui dez chifres em suas cabeças (Ap 13:1).
O Cordeiro possui sete chifres (Ap 5:6).
Recebe do dragão poder, trono e autoridade (Ap 13:2, 4).
Recebe do Pai poder, trono e autoridade (Mt 28:18; Ap 2:27; 4–5).
Suas atividades duram 42 meses, ou três anos e meio (Ap 13:5).
Seu ministério dura três anos e meio (indicado, por exemplo, pelo evangelho de João).
Recebe uma ferida mortal (Ap 13:3).
Recebe uma ferida mortal (Ap 5:6).
Volta à vida (Ap 13:3).
Ressuscita (Ap 1:18).
Recebe adoração depois que sua ferida mortal é curada (Ap 13:3, 4, 8).
Recebe adoração depois de Sua ressurreição (Mt 28:17).
Recebe autoridade universal sobre a Terra depois da cura de sua ferida mortal (Ap 13:7).
“Toda a autoridade Me foi dada no céu e na Terra” (Mt 28:18), após a ressureição.
“Quem é semelhante à besta?” (Ap 13:4).
Um de Seus títulos é Miguel (Ap 12:7), que significa “Quem é semelhante a Deus?”
Público-alvo global (todas as nações, tribos, línguas e povos) (Ap 13:7; cf. 17:15).
Público-alvo global (todas as nações, tribos, línguas e povos) (Ap 5:9; 10:11; 14:6).
A besta da terra se revela como uma contrafação da obra do Espírito Santo. Ela atua na plena autoridade da besta do mar (Ap 13:3), da mesma forma que o Espírito Santo representa Jesus Cristo ao agir em Sua plena autoridade (cf. Jo 14:26; 15:26; 16:13). Veja a tabela abaixo.
Besta da terra
Espírito Santo
Chamada de “falso profeta”, por enganar as pessoas (Ap 16:13; 19:20; 20:10).
Chamado de “o Espírito da verdade”, por guiar as pessoas à verdade da salvação (Jo 16:13; cf. Ap 22:17).
Semelhante a cordeiro (Ap 13:11).
Semelhante a Cristo (Jo 14:26; 16:14).
Exerce toda a autoridade da besta do mar (Ap 13:12).
Exerce toda a autoridade de Cristo (Jo 16:13, 14).
Direciona a adoração à besta do mar (Ap 13:12, 15).
Direciona a adoração a Cristo (At 5:29-32).
Realiza grandes sinais (Ap 13:13; 19:20).
Realiza grandes sinais (At 4:30, 31).
Faz descer fogo do céu (Ap 13:13).
Vem em fogo no Pentecostes (At 2).
Concede vida/fôlego à imagem da besta (Ap 13:15).
Concede vida/fôlego de vida (Rm 8:11).
Aplica a marca na mão ou na fronte (Ap 13:16).
Aplica o selo na fronte (2Co 1:22; Ef 1:13; 4:30).
O livro de Apocalipse conclui com o triunfo final de Deus sobre a trindade satânica, que encontrará um fim definitivo no lago de fogo (Ap 19:20; 20:10).
Selo contrafeito
Antes da crise final, o povo de Deus é selado na fronte (Ap 7:1-3). Ao passo que os fiéis recebem o selo de Deus, seus adversários recebem uma marca simbólica na mão ou na fronte conhecida como “marca da besta” (13:16, 17). Essa marca funciona como a contrafação do selo de Deus, e sua aceitação indica uma antítese aos mandamentos de Deus (cf. 12:17; 14:12) – a obediência a Deus é substituída pela obediência à besta (13:4, 8, 12, 14, 15).[3] Da mesma forma que os seguidores de Cristo possuem o selo simbólico de Deus e são leais a Ele, os adoradores da besta possuem a marca simbólica de propriedade e lealdade a Satanás (13:16, 17; 14:9; 16:2; 19:20; 20:4).
Enquanto o selo de Deus consiste no nome de Deus e do Cordeiro na fronte (14:1; cf. 7:3), a marca da besta consiste no nome da besta na fronte ou na mão (13:17; tradução literal, presente na NVI). A fronte representa a mente, e a mão direita simboliza as ações. “Ambos os poderes rivais desejam guiar a mente e o comportamento das pessoas. Os seguidores do Cordeiro têm o nome de Deus na fronte, ao passo que os seguidores da besta têm a marca na fronte (indicando convicção e lealdade) ou apenas na mão (indicando obediência forçada sem consentimento mental).”[4] Visto que o selamento significa o processo de atuação do Espírito Santo no coração humano (cf. 2Co 1:21, 22; Ef 1:13, 14; 4:30), a intenção do autor inspirado é mostrar que a colocação da marca da besta é uma falsificação da obra do Espírito Santo.[5]
Mensagem contrafeita
Apocalipse 14:6-12 revela três anjos vindos da parte de Deus com uma tríplice mensagem do evangelho eterno rogando aos habitantes da Terra que se arrependam e adorem o Deus vivo, anunciando a falência da Babilônia espiritual e advertindo contra qualquer associação com ela. Apocalipse 16:13 e 14 retrata três contrapartidas demoníacas saindo da boca da trindade satânica, levando aos habitantes da Terra uma mensagem do falso evangelho. Eles convocam os não arrependidos a se unirem à trindade satânica contra Deus e Seu povo fiel para o grande dia do Deus todo-poderoso. Os três anjos demoníacos da sexta praga são a última tentativa de Satanás de simular a obra de Deus, porque surgem como a contrapartida dos três anjos de Apocalipse 14, e suas mensagens são descritas por João como a antítese das mensagens de advertência proclamadas pelos três anjos.[6]
Cidade contrafeita
Finalmente, Apocalipse 17 retrata o sistema religioso apóstata do tempo do fim, denominado Babilônia, como uma prostituta – uma sedutora mulher-cidade que domina os poderes seculares e políticos deste mundo. É especialmente interessante notar que, ao descrever a Nova Jerusalém, a noiva do Cordeiro (Ap 21:10–22:5), João basicamente repete a apresentação de Babilônia contida em Apocalipse 17 e 18. É importante notar os paralelos antitéticos entre as duas cidades na tabela abaixo:[7]
Babilônia
Nova Jerusalém
Cenário das visões
“Veio um dos sete anjos
“Então, veio um dos sete anjos
que têm as sete taças
que têm as sete taças [...]
e falou comigo, dizendo:
e falou comigo, dizendo:
Vem, mostrar-te-ei [...]
Vem, mostrar-te-ei
a grande meretriz [...],
a noiva,
com quem se prostituíram os reis da terra” (17:1, 2).
a esposa do Cordeiro” (21:9).
“Transportou-me o anjo, em espírito,
“E me transportou, em espírito,
a um deserto
até a uma grande e elevada montanha
e vi” (17:3)
“a grande cidade” (17:18),
e me mostrou
a santa cidade,
“Babilônia” (17:5),
Jerusalém,
“sentada sobre muitas águas, [...]
que descia do céu,
numa besta escarlate” (17:1, 3).
da parte de Deus” (21:10).
Descrição das duas mulheres/cidades
“Achava-se a mulher vestida
“Tem a glória de Deus.
de púrpura e de escarlata, adornada
O seu fulgor era semelhante
de ouro, de pedras preciosas
e de pérolas,
a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina” (21:11).
tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição” (17:4).
“[Ela oferece] o rio da água da vida [...],
claro como cristal” (22:1, 2, NVI).
“Morada de demônios,
“Eis o tabernáculo de Deus com os homens” (21:3).
covil de toda espécie de espírito imundo
“Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada,
e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável” (18:2).
nem o que pratica abominação e mentira” (21:27).
“Aqueles [...] cujos nomes não foram escritos
“Somente os inscritos
no Livro da Vida desde a fundação do mundo,
no Livro da Vida do Cordeiro
se admirarão” (17:8).
[entrarão]” (21:27).
“As nações e os reis da Terra” (17:15, tradução literal)
“As nações [...], e os reis da terra
“oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem” (17:13).
lhe trazem a sua glória” (21:24).
Destino das duas cidades
“Feito está!” (16:17).
“Tudo está feito” (21:6).
“E lembrou-se Deus da grande Babilônia para dar-lhe
“Eu, a quem tem sede, darei de graça
o cálice do vinho do furor
da fonte
da sua ira” (16:19).
da água da vida” (21:6).
“Em um só dia, sobrevirão os seus flagelos: morte, pranto e fome;
“E a morte já não existirá, [...] nem pranto, nem dor” (21:4).
e será consumida no fogo” (18:8).
“As nações andarão mediante a sua luz” (21:24).
“Jamais em ti brilhará luz de candeia” (18:23).
“O Cordeiro é a sua lâmpada” (21:23).
“O Senhor Deus brilhará sobre eles” (22:5).
“Vestida de linho finíssimo, [...] adornada de ouro,
“Tem a glória de Deus. O seu fulgor era
e de pedras preciosas, e de pérolas” (18:16).
semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina” (21:11).
“Em uma só hora, ficou devastada tamanha riqueza!” (18:17).
Sua riqueza e beleza são eternas (22:5).
“Sentada como rainha” (18:7).
“Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro.
“E será consumida no fogo [com os seus habitantes]” (18:8).
Os seus servos o servirão” (22:3).
 “Será arrojada Babilônia, a grande cidade, e nunca jamais será achada” (18:21).
“O Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos” (22:5).
As semelhanças verbais e temáticas entre as descrições das duas mulheres-cidades dificilmente podem ser acidentais. Elas indicam que a Babilônia do tempo do fim, retratada como a mulher prostituta que domina o mundo, atua como a antítese profana da Nova Jerusalém, a noiva do Cordeiro. Babilônia representa as esperanças e os sonhos terrenos; a Jerusalém celestial representa o cumprimento de todos os sonhos, esperanças e anseios do povo de Deus desde o princípio. Beasley-Murray nota que “o Apocalipse como um todo pode ser caracterizado como Um Conto de Duas Cidades” (à semelhança do romance histórico de autoria de Charles Dickens).[8]
É especialmente interessante que ambas as descrições explicativas, sobre Babilônia e sobre a Nova Jerusalém, são dadas pelo mesmo anjo, “um dos sete anjos que têm as sete taças”. Esse fato torna o contraste entre as duas cidades ainda mais evidente. “É, por assim dizer, sobre as ruínas da orgulhosa, maligna e corrupta Babilônia que a Nova Jerusalém desce do Céu, pura e radiante com a glória de Deus.”[9] Assim, Apocalipse 17 e 18 prossegue com um dos temas centrais da seção escatológica do Apocalipse (capítulos 12–22) – a contrafação de Satanás das atividades salvíficas de Deus nos dias finais da história da Terra.
(Ranko Stefanovic, Ph.D., é professor de Novo Testamento na Universidade Andrews, EUA. Retirado de Revelation of Jesus Christ: Commentary on the Book of Revelation, 2a ed. [Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 2009], p. 376-382. Traduzido do original em inglês por Matheus Cardoso.)
Referências:
1. Jon Paulien, What the Bible Says about the End-Time (Hagerstown, MD: Review and Herald, 1994), p. 111.
2. Para estudo mais aprofundado sobre Apocalipse 12 e 13, incluindo muitos dos contrastes apresentados ao longo deste artigo, veja Jon Paulien, The Facebook Commentary on Revelation – Revelation Chapter 12; idem, The Facebook Commentary on Revelation – Revelation Chapter 13; Marvin Moore, Apocalipse 13: Isso poderia realmente acontecer? (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2013); Vanderlei Dorneles, Pelo Sangue do Cordeiro: A vitória do remanescente na batalha final (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2015). (Nota acrescentada pelo tradutor.)
3. Beatrice S. Neall, “Sealed Saints and the Tribulation”, em Frank B. Holbrook, ed., Symposium on Revelation – Book 1, Daniel and Revelation Committee Series, v. 6 (Silver Spring, MD: Biblical Research Institute, 1992), p. 257 (a ser publicado em português pela Unaspress).
4. Ibid., p. 256.
5. Para compreender melhor a antítese entre o selo de Deus e a marca da besta, veja Jon Paulien, “Introdução ao estudo do sábado no Apocalipse”, em Emilson dos Reis, Renato Groger e Rodrigo Follis, orgs., Doutrina do Sábado: Implicações (Engenheiro Coelho, SP: Unaspress, 2012), p. 25-33; Anthony MacPherson, “O sábado e a marca da besta”, em ibid., p. 35-58. (Nota acrescentada pelo tradutor.)
6. Para estudo mais detido sobre as três mensagens angélicas, veja Hans K. LaRondelle, “O remanescente e as três mensagens angélicas”, em Raoul Dederen, ed., Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), p. 857-892. (Nota acrescentada pelo tradutor.)
7. Tabela adaptada de Roberto Badenas, “New Jerusalem – The Holy City”, em Frank B. Holbrook, ed., Symposium on Revelation – Book 2, Daniel and Revelation Committee Series, v. 7 (Silver Spring, MD: Biblical Research Institute, 1992), p. 256 (a ser publicado em português pela Unaspress). Veja também David E. Aune, Revelation 17–22, Word Biblical Commentary, v. 52c (Waco, TX: Thomas Nelson, 1998), p. 1.144-1.145.
8. George R. Beasley-Murray, The Book of Revelation, New Century Bible Commentary (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1981), p. 315.
9. Badenas, “New Jerusalem – The Holy City”, p. 255.

O tema da contrafação no livro de Apocalipse