sábado, 25 de junho de 2016



Os ventos proféticos voltaram a soprar novamente em direção aos últimos acontecimentos. A decisão de unir o velho continente, contrariando a antiga profecia de Daniel capítulo dois, parece ter mais uma vez chegado ao fim.
O Reino Unido, um dos países mais importantes, se não, o mais importante da Europa, declinou de continuar fazendo parte da União Europeia, e a profecia segue firme em direção ao seu cumprimento final.
E se o povo do Reino Unido tivesse escolhido permanecer? Estaria a União Europeia fortalecida e este entendimento profético comprometido? Não, de forma alguma! E a razão é simples: a verdade é que o ferro e o barro não se unem, mas também é verdade que eles estão juntos, lado a lado.

União Europeia e Daniel 2


A profecia bíblica é infalível
Está em todos os jornais: primeiro-ministro britânico renuncia e Reino Unido abandona União Europeia. “Os britânicos votaram pela saída e sua vontade deve ser respeitada”, afirmou David Cameron. As Bolsas na Ásia despencaram e os mercados futuros da Europa e dos Estados Unidos também, antes mesmo de o resultado oficial ser divulgado. A libra esterlina, moeda do Reino Unido, atingiu o menor valor frente ao dólar em 31 anos. A opção de “sair” venceu por mais de um milhão de votos de diferença. A decisão é histórica e tem potencial para mudar o rumo da geopolítica mundial pelas próximas décadas. Há forte preocupação de que o voto pela saída tenha um efeito dominó, com outros países organizando consultas similares. Marine Le Pen, da extrema-direita francesa, afirmou que seu desejo é que cada país faça uma votação popular sobre a pertinência da União Europeia. Na Holanda, o chefe do Partido da Liberdade e membro do Parlamento, Geert Wilders, escreveu: “Agora é a nossa vez! Hora de um referendo holandês!”

Essa situação toda me fez viajar no tempo, mais de 20 anos atrás. Na época, exatamente no dia 27 de outubro de 1990, eu havia apresentado o tema da volta de Jesus no grupo de jovens católico do qual eu ainda fazia parte. Poucos meses antes, estudando as profecias de Daniel pela primeira vez, havia me deparado com o relato impressionante do capítulo 2, no qual a história da humanidade é esboçada por meio de uma estátua formada por partes de metais diferentes: a cabeça de ouro, que representa Babilônia; o peito e os braços de prata, símbolo dos medos e persas; o ventre de bronze, que representa a Grécia; as pernas de ferro, símbolo do Império Romano; e os pés de barro misturado com ferro (na verdade uma mistura imiscível), representando a fragmentação do Império Romano e a formação das nações da Europa que seriam em parte fortes, em parte fracas, e nunca mais se reunificariam, a despeito de vários esforços históricos, como os de Napoleão e Hitler, para mencionar apenas dois.

Conforme escreveu hoje Teresa de Souza, no portal de notícias Público, de Portugal, “as divisões, a falta de confiança mútua, a falta de coragem política, as vistas curtas apoderaram-se da Europa num grau demasiado elevado para alimentar algum otimismo”.

Quando expliquei isso para meus amigos duas décadas atrás, muitos deles expressaram incredulidade. Estávamos em plena fase 1 da União Econômica e Monetária (UEM) e já havia ocorrido a liberalização completa dos movimentos de capitais na União Europeia. Em dezembro do ano seguinte, o Tratado de Maastricht seria assinado, instaurando a União Europeia e prevendo uma moeda única no espaço de livre circulação de capitais. O tratado entrou em vigor em 1º de novembro de 1993. A unificação da Europa parecia fato consumado. E “minha” interpretação da profecia, ilusão. Saí daquela reunião um tanto frustrado, mas com a certeza de que a profecia era certa. Tanto que escrevi num papelzinho que carrego até hoje dentro de minha Bíblia de estudos: “Hoje, 27/10/90, de acordo com a profecia de Daniel 2, declaro que a Europa jamais se reunificará, como prova do iminente retorno de Jesus Cristo.” O tempo passou rápido. A Europa não se reunificou; a União Soviética caiu (sim, também sou desse tempo); e o evangelho do reino está sendo pregado em todo o mundo, como testemunho a todas as gentes, e então virá o fim (Mt 24:14).

Essa desagregação europeia, a crise financeira decorrente desse e de outros fatores, as ameaças terroristas, a aversão a todo tipo de fundamentalismo e a decadência moral no mundo clamarão pela interferência de um líder moral, influente o suficiente para conduzir as nações a uma falsa expectativa de paz (1Ts 5:3).

Bem, para quem estuda as profecias bíblicas, o fim desse filme já é conhecido. Leia sua Bíblia o quanto antes! Confira por si mesmo, como fiz lá nos anos 1990. Além do mais, não quero ficar dando spoilers por aqui. Por isso, vou dizer só mais uma coisa: o final será feliz!

Em 2012, publiquei em meu blog umtexto do amigo Frank Mangabeira. Veja o que ele escreveu na época: “Ouro, prata, bronze e ferro: cada metal da estátua a seguir seu precedente é inferior. O poder humano está se desvanecendo na passagem dos séculos, embora aparente uma ilusória força. Os pés do ídolo já não são metal puro, e sim uma mistura de ferro com barro, denotando a debilidade e o iminente fracasso da civilização atual. O poderio tecnológico, a força pensante expressa na filosofia, o avanço e a arrogância do cientificismo, a suposta espiritualidade – elementos condensados nas grandes conquistas tão proclamadas pela raça humana – apresentam a aparência de ferro, mas estão fragilizados pela argila. O mundo moderno se faz de forte e resistente como o duro metal; contudo é evidente a sua fraqueza, especialmente nos campos moral e espiritual. As tentativas de melhora e união, nestes últimos dias, vêm resultando em fracassos contínuos. O homem, pobre barro, procura reafirmar-se sem Deus, esquecendo-se de que ‘tu és pó e em pó te tornarás’ (Gn 3:19). O barro nos pés da imperiosa estátua indica a falência do gênero humano, caso opte pela separação do Criador.

“No presente, na Terra ‘metalicamente’ dividida, as nações do mundo, sejam poderosas ou não, lutam em combate para ver qual ficará em ascensão. Entre o ouro da cabeça da estátua e a Pedra que inaugurará o reino do Altíssimo, estamos nós. Nesse intervalo histórico nossas escolhas definem nosso destino. Assim, em face do sonho profético dado a toda a humanidade, resta a cada indivíduo posicionar-se diante da Pedra. Só existem duas opções: ou cairemos sobre ela e nos despedaçaremos em arrependimento ou a Rocha dos Séculos cairá sobre nós e nos esmiuçará. O desejo de Deus é o melhor. Qual será o nosso? Nabucodonosor “caiu com o rosto em terra” (Dn 2:46) e reconheceu a grandeza e o poder do Altíssimo. O humilde gesto real foi a mais sábia e realista escolha. Expressaremos a mesma atitude ou nos manteremos arrogantemente erguidos?”

“Certamente cedo venho”! Esse é o aviso da Pedra que vem do céu, da Rocha eterna que breve virá.

Michelson Borges

Desunião europeia: cada vez mais barro e menos ferro

terça-feira, 21 de junho de 2016


Evolucionismo, lesbianismo e poligamia


Recatada do lar e a exibicionista indiscreta

domingo, 19 de junho de 2016


Era tudo mentira
A historiadora que anunciou a existência de um manuscrito que diz que Jesus foi casado com Maria Madalena confessou nesta sexta-feira (17) que o documento é falso [eu já havia postado sobre isso aqui e aqui]. Karen King, professora de história eclesiástica na Universidade de Harvard, fez seu anúncio depois que a identidade da pessoa que entregou o manuscrito a ela foi revelada: Walter Fritz, um norte-americano envolvido nos estudos de egiptologia, no ramo de peças de automóveis e na pornografia. Até agora, Fritz era a peça que faltava para esclarecer o enigma que vinha confundindo o mundo acadêmico havia quatro anos - a autenticidade do pequeno pedaço de papiro de 1.500 anos, escrito na antiga língua copta. O segredo foi revelado por Fritz em uma carta direcionada à revista The Atlantic, na qual ele assumiu ser o proprietário do manuscrito. “Eu, Walter Fritz, certifico que sou o único proprietário do fragmento de papiro que foi chamado de ‘Evangelho da esposa de Jesus’”, inicia o homem. “Garanto que nem eu, nem quaisquer terceiros forjaram, alteraram ou manipularam o fragmento e/ou sua inscrição, desde que foi adquirido por mim. O proprietário anterior não deu indicações de que o fragmento tenha sido adulterado”, alegou.

King obteve o papiro em 2011. De acordo com o registro, seu antigo proprietário havia comprado o fragmento de um homem chamado Hans-Ulrich Laukamp, em 12 de novembro de 1999. Uma nota manuscrita no contrato registra ainda que Laukamp adquiriu o papiro em 1963, em Postdam, na Alemanha Oriental. Agora se sabe que Fritz adquiriu o papiro de Laukamp em Berlim, em 1990, quando se conheceram em uma palestra do autor Erich von Daniken - famoso por suas teorias alienígenas.

Anos mais tarde, durante uma viagem de negócios para Londres, Fritz conheceu um negociante de artes que se ofereceu para comprar o manuscrito por cerca de US$ 50 mil (equivalente a R$ 174.520). Antes de fechar acordo, Fritz entrou em contato com a professora King para entender por que o comerciante estava oferecendo um valor tão alto. No entanto, o negociante interrompeu as negociações ao descobrir que Fritz conversou com a historiadora. Foi nesse momento que King ganhou o papiro.

Desde que King surgiu com as alegações baseadas no papiro, alguns estudiosos passaram a questionar a autenticidade do documento. O jornal da Universidade de Cambridge dedicou uma edição para esclarecer a controvérsia, contando com a contribuição dos principais estudiosos de teologia, incluindo o Dr. Christian Askeland.

“Não podemos saber ao certo por que o falsificador criou esse manuscrito, se ele queria ganhar algum dinheiro por meio do engano. Alguns especulam que a falsificação é uma jogada para a narrativa O Código Da Vinci, que inclui um Jesus casado e um professor de Harvard”, disse Askeland ao site Christian Today.

Os indícios de falsificação também foram apoiados por outros acadêmicos que apontaram a má formação das letras, a gramática incomum e o ponto de sintaxe formados para uma falsificação moderna.


Nota: Nada como um dia depois do outro... Como ficam agora os milhares de céticos que apontavam para esse “manuscrito” como evidência de que o relato bíblico estava equivocado? Será que a descoberta da fraude ganhará a mesma repercussão da “descoberta” original? Será que o assunto estampará a capa de revistas como National GeographicSuperinteressanteGalileu e Veja? Ou, como é comum nesses casos, será publicada (se for) como apenas uma nota? Será que o agora milionário Dan Brown terá coragem de escrever outro romance polêmico com base na descoberta da fraude? Ele pelo menos poderia vir a público para dizer que enriqueceu disseminando mentiras sobre Jesus e Sua discípula Maria Madalena. [MB]

“Evangelho da Esposa de Jesus” é falso

quinta-feira, 16 de junho de 2016


Ecumenismo de vento em popa
A Igreja Católica está novamente em pauta. Na semana em que estourou mais um caso de pedofilia, desta vez no Brasil, estampado como matéria de capa da revista Veja, o papa rejeitou uma doação milionária do presidente da Argentina para uma entidade católica. O gesto gerou um grave incidente político de repercussão internacional e tem feito os argentinos questionarem a verdadeira relação de Jorge Mario Bergoglio com o presidente Mauricio Macri. O papa alegou dois motivos para a recusa: (1) o valor é exagerado para um país que luta para sair da crise, e (2) a cifra foi interpretada como provocação: 16,666 milhões de pesos argentinos. O papa escreveu uma carta a fim de devolver o dinheiro, escrevendo em um pós-escrito: “Eu não gosto do número 666.” E o Vatican Insider disse que “esses três últimos dígitos [666] pareceram uma piada de mau gosto para Francisco, cujos passatempos quase desconhecidos incluem acrósticos e numerologia”. Ou Bergoglio vestiu a carapuça de vez ou quer é se afastar da identificação com o famigerado número apocalíptico. E vai saber o que Macri tinha na cabeça ao decidir o valor da doação...
Também nesta semana foi divulgado o encontro entre Francisco e um grupo de pentecostais que foi ao Vaticano com o objetivo de manter o diálogo contínuo sobre a visão do pontífice a respeito de Jesus e do cristianismo. Entre dezenas de líderes evangélicos da América do Norte e da Europa, alguns dos nomes que estiveram com ele são bem conhecidos: Mike Bickle, Che Ahn, Kris Vallotton e Stacey Campbell, entre outros.
“A reunião durou algumas horas. Eles nos deram a oportunidade de fazer perguntas. O encontro foi muito caloroso e pessoal”, afirmou Bickle à revista Charisma. “Eu perguntei a ele [Francisco] sobre o grave erro e engano do universalismo, o qual afirma que ‘todos os caminhos levam a Deus’. Essa ideia de que alguém pode ser salvo em qualquer religião, sem receber a graça de Deus que só vem através de Jesus. Mas ele me assegurou acreditar que Jesus é o único caminho da salvação.”
Bickle diz que não se deu por satisfeito. “Jesus é o único caminho para a salvação?”, insistiu. O papa Francisco respondeu de modo “muito forte” que Cristo é o único Salvador do mundo e enfatizou seu amor por Jesus e pelas Escrituras.
O líder da IHOP perguntou então sobre as declarações polêmicas do pontífice sobre os muçulmanos e membros de outras religiões também serem “filhos de Deus”. O papa respondeu a ele que estava se referindo ao fato de que todos os seres humanos são filhos do Criador e filhos de Adão, mas não “filhos da redenção”. O líder mundial dos católicos assegurou ao grupo de pastores que é preciso que as lideranças católicas valorizem mais a fé dos crentes protestantes.
Stacey Campbell, que ficou conhecida no Brasil por causa de uma profecia sobre as mudanças políticas no país, contou que já havia se encontrado com Francisco em 2007, quando ele ainda era o bispo Jorge Bergoglio da Argentina. Na ocasião, ela afirma que profetizou que ele seria o novo papa e que essa aproximação com o Vaticano eram parte de um mover de Deus.
Também foi divulgado que o papa gravou um vídeo que será apresentado durante o evento Together 2016, que acontecerá em julho em Washington. Esse evento promete reunir um milhão de cristãos na capital dos Estados Unidos para orar pelo país. Entre os músicos confirmados estão o Hillsong United e o cantor Kirk Franklin. Haverá cerca de 40 pregadores, sendo que a mensagem principal é a necessidade de união do país.
Idealizado pelo evangelista Nick Hall, o material de divulgação afirma: “Nossa esperança e a ajuda de que precisamos são encontradas em Jesus, não em líderes políticos. Estamos nos reunindo para juntos buscarmos a Deus, clamar por nossa nação e orar pela unidade. Nosso objetivo é reunir os crentes para buscarem a Jesus e mudarmos nossa nação através da oração e adoração.”
Será a primeira vez que um pontífice participará (mesmo que por vídeo) de um evento evangélico tão importante. Hall acredita que a decisão de Francisco é “histórica e um testemunho da urgência e da necessidade dos seguidores de Jesus em se unirem”.
No ano passado, o Papa Francisco realizou um encontro público na Praça de São Pedro, reunindo lideranças evangélicas, católicas e judaicas para orarem juntos. Uma das apresentações musicais ficou a cargo de Darlene Zschech, ex-líder de louvor da igreja Hillsong da Austrália.
(Com informações de UOL e Gospel Prime)

Nota 1: Cada vez mais o líder católico se “descola” das profecias que o identificam, é reconhecido como autoridade incontestável pelos evangélicos e outros religiosos que vivem indo ao Vaticano beijar-lhe a mão, e promove a aceleração do ecumenismo, que ganhará ainda mais força com esse grande evento sediado justamente onde? Nos Estados Unidos da América de Apocalipse 13. Dias solenes estes! [MB]

Nota 2: Para os evangélicos, num tom conciliador, o papa diz que Jesus é o único salvador. Ocorre que um dos dogmas católicos diz que “ninguém será salvo se, sabendo que a Igreja foi divinamente instituída por Cristo, todavia não aceita submeter-se à Igreja ou recusa obediência ao Romano Pontífice, vigário de Cristo na Terra” (trecho de uma Carta do Santo Ofício, escrita sob a autoridade de Pio XII). E o papa Francisco também já disse que somente a Igreja Católica pode interpretar as Escrituras (confira). Ninguém se iluda... [MB]

Papa não gosta do 666 e discute Jesus com pentecostais

Comissão do Senado aprova lei pró-guardadores do sábado

Direitos preservados
Apesar do momento de turbulência política vivido pelo Poder Legislativo do Brasil, uma legislação a favor dos guardadores do sábado avançou em mais uma etapa. Nesta quarta-feira, 15, foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal o substitutivo do Projeto de Lei Complementar (PLC) 130/2009 que prevê realização de provas em dias que não coincidam com o período de guarda religiosa. Segundo a proposta original do deputado Ruben Otoni, a escola deveria oferecer um horário no mesmo turno em que o aluno estiver matriculado como alternativa. “O objetivo é regulamentar a situação dos adventistas do sétimo dia, dos batistas do sétimo dia, dos judeus e de todos os seguidores de outras religiões que guardam o período entre o pôr do sol da sexta-feira até o pôr do sol do sábado em adoração divina”, explica o deputado.
De acordo com a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, a possibilidade deverá ser aberta a alunos de qualquer nível de ensino, matriculados em escola pública ou privada. O pedido de ausência terá de ser encaminhado previamente por requerimento fundamentado. O substitutivo do Senado prevê, ainda, a oferta de dois tipos de alternativas pela escola, que deverá escolher uma delas e oferecê-la sem custo para o estudante.
Uma das formas de compensação é a realização de prova ou aula de reposição em data diferente, seja no turno de estudo do aluno ou em outro horário negociado com a escola. A segunda delas é a cobrança de um trabalho escrito ou outra modalidade de atividade de pesquisa, com tema, objetivo e data de entrega definidos pela instituição de ensino. O substitutivo inclui a matéria em novo artigo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, legislação máxima educacional brasileira.
O relator na Comissão, senador Paulo Paim, ressaltou que a legislação atende ao que prevê a Constituição Federal no seu artigo 5º, no que diz respeito à liberdade de consciência das pessoas em relação a dias de guarda religiosos (como o sábado, no caso dos adventistas e judeus), mas frisou que as justificativas para essas alternativas às provas devem ser plausíveis para que se evitem abusos e injustiças.
O presidente do Observatório da Liberdade Religiosa, em Brasília, advogado Pablo Sukiennik, informou que a entidade foi uma das responsáveis por trabalhar para garantir uma maior rapidez na apreciação do assunto na Comissão de Constituição e Justiça. “Existe uma lacuna na legislação brasileira em relação a esse tema, o qual afeta a vida de milhões de brasileiros, pais e alunos”, ressalta nota do Observatório enviada ao senador Paulo Paim.
Para o diretor de Liberdade Religiosa da Igreja Adventista em oito países sul-americanos, Hélio Carnassale, esse tipo de legislação, caso aprovada de maneira definitiva pelo legislativo brasileiro, é uma importante vitória na garantia dos direitos de crença dos guardadores do sábado e de demais grupos que observam dias religiosos e, ao mesmo tempo, querem obter formação educacional. A matéria ainda será apreciada pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte em caráter terminativo, e será submetida posteriormente à sanção presidencial.

(Felipe Lemos, ASN)

Europeus estão afeminados e as mulheres correm perigo


Complicando o mundo
Se você nunca viu pessoalmente, certamente já ouviu falar pelo menos alguma vez a respeito. Eles entopem as redes sociais diariamente com um vocabulário padronizado, repetindo lugares comuns e clichês anticientíficos, preocupados com microagressões, lugares de fala e discussões pseudosociológicas, com uma alta carga de imposição de sugestionabilidade às suas ideias e um senso de superioridade moral irrefreável. Sim, estou falando dos internacionalmente conhecidos social justice warriors (SJW), que aqui no Brasil você provavelmente conhece como guerreiros da justiça social. Atuando com uma perspectiva caricata do progressismo, de forma destemperada e imatura, os justiceiros sociais constantemente ridicularizam discussões sérias sobre problemas reais – como o racismo, o machismo e a homofobia – ao transformá-las em discussões rasteiras, com um puritanismo histriônico e apelos emocionais sem qualquer razoabilidade. Ao exagerar, incapazes de acolher qualquer crítica e preparados para apontar o dedo à mínima possibilidade de oposição, mais afastam do que aproximam as pessoas das pautas que julgam defender, não raramente servindo de palanque para políticos com bandeiras absolutamente opostas, transformando debates importantes em meros problemas de classe média – e criando conceitos esdrúxulos de livre expressão, categorizando quem pode falar a respeito do quê.
O efeito imediato? A criação de um constante clima policialesco politicamente correto que invade diferentes áreas da atividade humana, fazendo com que tudo seja encarado de forma entediantemente ofensiva. Quer alguns exemplos? Fiz uma lista de situações em que o politicamente correto passou dos limites nos últimos meses.
1. O VILÃO QUE SÓ PODE AGREDIR PERSONAGENS MASCULINOS
Eu poderia apostar que você leu essa notícia recentemente. Nem Apocalipse, um dos maiores vilões da história das histórias em quadrinho, com mais de cinco mil anos de idade, que já foi considerado deus por muitas civilizações, possui uma ampla gama de poderes, é imortal, um dos seres mais inteligentes do Universo, já derrotou o Conde Drácula (duas vezes!) e é uma das figuras mais temidas do universo Marvel, conseguiu escapar das garras do politicamente correto. E tudo isso por conta de um cartaz em que o vilão asfixia a personagem Mística, interpretada por Jennifer Lawrence, no último filme da franquia “X-Men”.
O burburinho começou pelas redes sociais. E então se potencializou quando a atriz Rose McGowan decidiu criticar a produção: “F***-se essa m****. Há um imenso problema quando as pessoas da 20th Century Fox acham que violência contra mulher é a melhor forma de divulgar um filme.”
Pois é. Toda maldade de uma das figuras mais vilanescas da série virou mera questão de machismo. E o que a Fox, a responsável pelo filme, fez? Pediu desculpas, claro: “Em nosso entusiasmo para mostrar a maldade do personagem Apocalipse, não percebemos de imediato a conotação perturbadora dessa imagem”, disse o estúdio num comunicado divulgado nos Estados Unidos. “Assim que percebemos o quão indelicada ela era, rapidamente tomamos medidas para remover todo o material. Pedimos desculpas pelas nossas ações e nunca apoiaríamos a violência contra as mulheres.”
Apocalipse atravessou cinco mil anos de história para ser finalmente derrotado pelos justiceiros sociais.
2. O CASAL INTERRACIAL RACISTA
Se nem as figuras mais temíveis dos quadrinhos conseguem escapar do politicamente correto, quem dirá a indústria da moda. Constantemente alvo de críticas, modelos, estilistas, donos de agência e publicitários são figuras carimbadas no universo dos justiceiros sociais. E na nova campanha da Versace, uma das maiores grifes do mundo, o combate se repetiu. Repare na imagem ao lado. O que você consegue visualizar? Na peça, uma mãe branca e loira (a modelo Gigi Hadid, de 21 anos), caminha tranquilamente pelos bairros de uma cidade qualquer com seus dois filhos, negros, e seu marido, igualmente negro. Eis uma peça de publicidade inclusiva, onde pessoas de etnias diferentes formam uma família moderna, sem preconceitos – você deve estar pensando, certo? Repare novamente. A imagem causou comoção nas redes sociais (sempre elas!). E o motivo? Racismo.
“Por favor, retirem esse anúncio da Versace, é constrangedor. O anúncio inteiro é focado na mãe de pele clara. Tanto as crianças como o pai olham para ela impressionados. As minorias são pouco representadas na indústria e, quando em comerciais, elas são quase SEMPRE retratadas na sombra de uma modelo de pele clara”, disse uma usuária do Instagram.
Outro usuário comentou: “Por que há uma corrente em torno da menina negra que claramente não se mistura nessa foto bizarra?” Talvez porque a personagem em questão seja um bebê, que está num carrinho de bebê, com um cinto de segurança de plástico para bebês? Será possível? E não pense que os personagens foram os únicos problemas vistos como racistas na campanha. Há algo equivocado também com o background. Para os justiceiros sociais, a escolha do cenário, Chicago, não foi vista com bons olhos. E a razão: o fato de a cidade sofrer uma onda de violência que afeta, de modo especial, a população negra.
Pensem nisso quando produzirem alguma peça no Rio de Janeiro, publicitários. Vocês podem ser acusados de racismo também.
3. O SUPER HERÓI QUE É VIRIL DEMAIS
Ele é o Capitão América, um símbolo dos militares americanos e um dos maiores super-heróis de todos os tempos. Foi construído para derrotar alguns dos vilões mais temíveis do eixo do mal graças a um soro que lhe torna quase indestrutível ao lhe permitir atingir o ápice do condicionamento físico humano. Mas até ele possui um ponto fraco: sua virilidade heterossexual. Essa é, ao menos, a opinião da colunista Joanna Robinson, da revista americana Vanity Fair. Joanna diz que saiu desapontada com o terceiro filme da saga do super-herói, “Guerra Civil”, lançado em maio nos cinemas norte-americanos. O motivo? Uma cena em que o Capitão se torna nostálgico ao relembrar suas corridas atrás de rabos de saia com seu melhor amigo, “Bucky” Barnes. Para a colunista, os diretores entregam evidências demais de que não há um relacionamento gay entre os amigos. E isso é um erro.
“É um momento doce e humano que os conecta, mas também é regado de virilidade heterossexual. Se a Disney não está inclinada a dar ao público um herói gay, ela não poderia pelo menos ter deixado para nós o sonho de Bucky com o Capitão? O filme ‘Capitão América: Guerra Civil’ não saiu da linha quando ‘definiu’ o relacionamento de Bucky e Steve quando o Capitão dá um beijo em Sharon Carter (Emily Van Camp), enquanto Bucky olha de forma positiva para os dois? Onde está o espaço para a interpretação nesse momento?”
Sem qualquer passado gay, nem qualquer indício disso, nos cinemas ou nas histórias em quadrinhos, nem o Capitão América consegue escapar do fato de que até sua virilidade pode ser politicamente incorreta.
4. OS ESTUDANTES QUE PROTESTAM CONTRA AS AULAS DE INGLÊS PORQUE HÁ MUITOS POETAS HOMENS E BRANCOS NA LÍNGUA INGLESA
Na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, estudantes de inglês enviaram uma petição ao departamento do curso. O pedido é categórico: querem a retirada do estudo dos “grandes poetas ingleses” nas matérias introdutórias que servem de pré-requisito para outras disciplinas. A razão? O fato de que eles são escritores brancos do sexo masculino. “É inaceitável que um estudante de Yale que queira introduzir-se na literatura inglesa deva ler apenas autores brancos do sexo masculino”, diz a petição.
Em Yale, os alunos têm que estudar Geoffrey Chaucer, Edmund Spenser, William Shakespeare e John Donne no semestre do outono e, então, John Milton, Alexander Pope, William Wordsworth e TS Eliot, no semestre da primavera. De acordo com o texto, priorizar esses escritores cria uma cultura “especialmente hostil aos estudantes de cor”. Com essa escolha, apontam os alunos, a universidade não prepara seus estudantes para fazerem estudos “de alto nível relativos à raça, sexo, sexualidade, etnia, nacionalidade”.
Uma das figuras por trás do protesto é Adriana Miele, uma estudante que em abril escreveu um artigo de opinião no qual criticava o curso porque nele os estudantes “são ensinados a analisar obras literárias canônicas”, mas “não são ensinados a questionar por que é que são canônicas, ou as implicações das obras canônicas que oprimem e marginalizam as pessoas não brancas, mulheres, trans e gays”. Para ela, “é possível tirar uma licenciatura em língua inglesa apenas lendo autores homens e brancos. Muitos estudantes não leem uma única autora mulher em duas disciplinas fundamentais do curso”.
Catherine Nicholson, a professora responsável por ensinar a matéria dos “grandes poetas ingleses”, elogiou o questionamento dos alunos, mas defendeu que a disciplina em si, pelo conhecimento que carrega, não é uma ferramenta de exclusão, mas um exercício de “resistência e libertação”.
Na petição, que segundo o Yale Daily News até o fim de maio já contava com 160 assinaturas (num universo de 200 estudantes), os alunos pedem para “que os grandes poetas ingleses sejam abolidos” do curso.
Quase cinco séculos depois de ter revolucionado a literatura ocidental, nem William Shakespeare escapa dos justiceiros sociais.
5. O PAÍS QUE QUER MUDAR A LETRA DO HINO PARA UM GÊNERO NEUTRO
Desde o ano passado, quando assumiu o cargo de primeiro-ministro no Canadá, Justin Trudeau vem se tornando o mais novo ídolo dos justiceiros sociais ao redor do mundo. E não sem razão. Trudeau é uma espécie de Mujica canadense que conquistou parte do eleitorado de seu país com bandeiras que incluem a legalização da maconha, mais impostos para os ricos e uma nova relação com os índios. Mas não pense que isso tudo é o bastante. Agora o seu partido tem outra tarefa em mente: neutralizar o gênero no hino nacional.
Há poucos dias, a esmagadora maioria do parlamento canadense (279-79) decidiu votar a favor de neutralizar o gênero na letra do hino do país, substituindo a linha “True patriot love in all thy sons command” (“Verdadeiro amor patriota, em vossos filhos comanda”) por “all of us command” (“em todos nós comanda”). Uma proposta semelhante já havia sido apresentada em 2010, mas foi rejeitada pelos conservadores, que detinham a maioria no Parlamento.
Para o progressista Mauril Bélanger, que apresentou o projeto de lei há poucos meses, a alteração é significativa. “Na véspera do 150º aniversário da nossa federação, é importante que um de nossos símbolos nacionais mais reconhecidos e apreciados reflita os progressos realizados pelo nosso país em termos de igualdade de gênero.”
A medida é uma vitória para os justiceiros sociais, acostumados a apontar problemas típicos de classe média com soluções pretensiosas que fingem mudar o mundo.
6. A BRASILEIRA QUE FOI ASSALTADA, LEVOU UM TIRO E PEDIU DESCULPA AOS BANDIDOS PORQUE ELES “SÃO VÍTIMAS” TAMBÉM
Ela se chama Mariana Däffner. É brasileira, tem 22 anos e é esgrimista, atleta do Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo. Há poucos dias, ao estacionar o carro da família nos arredores do bairro Menino Deus, em Porto Alegre, Mariana foi acometida por um desses problemas que afetam milhares de brasileiros todos os anos, entregues ao completo abandono da segurança pública no país: um assalto.
“Eles pediram pela chave do carro e eu entrei em pânico. Não sabia o que fazer, congelei. Comecei a procurar pela chave nos bolsos, mas não a encontrava. Eles estavam armados e me ameaçavam, diziam para eu não gritar. Eu não achava a chave para entregar e comecei a gritar. Nesse momento, eles procuraram a chave, não a acharam, levaram meu celular e foram embora. Na fuga, um dos caras atirou. O tiro atravessou o meu braço e passou de raspão na minha barriga. Gritei por socorro, algumas pessoas vieram me socorrer e encontraram a chave. Estava no porta-malas mesmo.”
Após passar por duas cirurgias, colocar uma haste e dez parafusos no braço, e lidar com o trauma de ver a sua vida no absoluto controle de alguns assaltantes, Mariana concedeu uma entrevista ao Zero Hora.
“Qual a sensação que fica desse episódio?
“De descrença, de não acreditar que aconteceu comigo. Só me dei conta que havia sido assaltada e levado um tiro quando estava no carro da Brigada Militar e olhei para a minha mão. Tento não pensar na questão da criminalidade, da impotência e da vulnerabilidade que temos como cidadãos. Tento pensar na sorte que tive no meio desse episódio de total azar.
“Você diria alguma coisa aos rapazes que lhe assaltaram?
“Só consigo pensar em desculpas. Eu sinto muito, porque, infelizmente, o que aconteceu comigo é reflexo da sociedade em que vivemos.
“Você gostaria de pedir desculpas a eles?
“Sim.
“Por quê?
“Porque assim como fui vítima, eles são vítimas de tudo que vivemos hoje. É muito frustrante passar por uma situação como essa e ver que as pessoas se colocam nessas posições para sobreviver.
“Você não sente raiva, então.
“Não.”
E o que mais poderia sentir? No mundo orwelliano construído pelos justiceiros sociais, guerra é paz, liberdade é escravidão e ignorância é força. 
7. OS ALUNOS QUE PEDEM UMA NOTA MÍNIMA GARANTIDA PELA UNIVERSIDADE PARA DEDICAREM MAIS TEMPO AO ATIVISMO
Com tanta coisa pra ajustar no mundo, tantas causas para militar, tantas questões para problematizar, os estudos evidentemente acabam se tornando um grande fardo na vida dos justiceiros sociais. Simplesmente não há tempo. Foi pensando nisso que os estudantes da Oberlin College, uma instituição privada historicamente reconhecida como progressista, estão assinando uma petição para proibir seus professores de darem notas inferiores a C (o equivalente a uma nota entre 6 e 7,9) aos seus alunos. A justificativa? Eles estão se atrapalhando nos estudos porque dedicam muito tempo para participar de e organizar protestos. A petição já recebeu mais de 1.300 assinaturas até o momento.
Segundo a New Yorker, Oberlin é “o centro da tempestade atual” de ativismo em campi universitários, com os alunos fortemente envolvidos em questões como a diversidade em sala de aula, a desigualdade racial e a injustiça social. No fim do ano passado, a Black Student Union lançou uma lista de 50 “demandas institucionais” para a universidade, entre elas pagar $8,20 por hora para os estudantes negros que organizam protestos. No documento, com 14 páginas, a organização diz que a Oberlin College “funciona nas premissas do imperialismo, da supremacia branca, do capitalismo, do capacitismo e do heteropatriarcado cissexista”.
A educação possui oficialmente uma nova função por lá. E ela definitivamente não é passar conhecimento adiante.
8. O APLICATIVO (PARA IPHONE, CLARO) QUE DIVIDE A CONTA DO RESTAURANTE PELA “DÍVIDA HISTÓRICA”. HOMEM BRANCO PAGA MAIS
Você já ouviu falar no termo “dívida histórica”, não? A ideia por trás desse conceito diz que uma população do presente deve pagar pelas injustiças que as populações do passado cometeram. Segundo ela, todos nós estamos inseridos nessa conta. Alguns em dívida, outros em crédito. Como estabelecer um resultado justo? Com ações afirmativas. Cotas, por exemplo. Há décadas elas vêm sendo defendidas por meio desse conceito. Mas e se tudo isso ainda for pouco? Há algo que possa ser feito em outras situações banais, do cotidiano? Como, afinal, um justiceiro social pode organizar seu dia a dia a partir de critérios que equacionem a dívida histórica?
Foi pensando nisso que foi criado o aplicativo Equitable. A ideia é simples: dividir contas de restaurante com base no gênero e nas diferenças salariais raciais das pessoas presentes. Se você é um homem branco e está acompanhado de uma mulher negra, por exemplo, você já deve imaginar as consequências do aplicativo – é melhor preparar o bolso. Equitable fará você pagar mais no fim da história. Se você é uma mulher asiática e está acompanhada de um homem, bingo. Você se deu bem. Ele irá pagar a maior parte por isso. O responsável por isso tudo? O racismo e o patriarcado.
De acordo com o site do aplicativo, “Equitable ajuda a evitar a discriminação enraizada que existe em nossa sociedade. Ele não divide a conta igualmente – divide equitativamente. Você paga o que deve para equilibrar as diferenças salariais”.
O aplicativo usa os dados do Bureau of Labor Statistics para calcular quem deve pagar o que no fim do jantar, garantindo que aqueles com menos privilégios (leia-se: qualquer pessoa não branca que não seja do sexo masculino) pague menos para comer.
A comediante americana Luna Malbroux é o cérebro por trás da ideia, que nasceu como piada e venceu o grande prêmio do 2016 Comedy Hack Day in San Francisco. O aplicativo, no entanto, foi levado a sério e desenvolvido – e você consegue baixá-lo na iTunes Store. Ele só serve pra quem tem iPhone, claro!
9. OS FIEIS CATÓLICOS QUE ESTÃO PROIBIDOS DE REZAR EM VOZ ALTA PARA NÃO OFENDER REFUGIADOS MUÇULMANOS ABRIGADOS NA IGREJA
É uma cidadezinha com pouco mais de vinte mil habitantes. Fica ao noroeste da Itália. Chama-se Ventimiglia. Nos últimos anos, passou a receber em torno de 50 refugiados muçulmanos todos os dias, interessados em atravessar o país para chegar à França, causando uma “situazione insostenibile”, nas palavras do prefeito da cidade. A Caritas, uma organização de caridade católica que se estende por toda Itália, acolhe diversos deles. “Nós já substituímos o altar com duas camas. Acho que essa é a missa mais bonita que esta comunidade pode celebrar nestes dias”, conta o padre Rosario Francolino, de Palermo.
Nas igrejas de Ventimiglia, a situação se repete. O cenário, no entanto, causa um incômodo no mínimo curioso. Como aponta a Agenzia Nazionale Stampa Associata, a principal agência de notícias da Itália, um grupo de paroquianos da Igreja de Santo Antônio, uma das nove paróquias da cidade, se surpreendeu quando voluntários da Caritas lhes disseram que não poderiam recitar o rosário em voz alta. O motivo: não causar incômodo aos imigrantes muçulmanos que estão abrigados ali. A situação atingiu o non sense quando um padre levou para rezar em outro lugar fieis que reclamavam da situação.
A bizarrice politicamente correta não é completamente nova no continente europeu. No final do ano passado, uma igreja evangélica alemã já havia retirado os bancos, o altar e o púlpito, bem como todos os símbolos que remetiam ao cristianismo, para abrigar refugiados muçulmanos sem ofendê-los. A ideia era fazer com que eles se sentissem ainda “mais bem-vindos na nova casa”. A próxima etapa? Alguém pensou em converter cristãos em muçulmanos também? Não seria nada muito absurdo frente ao novo cenário envolvendo os refugiados. Tudo para não os ofender, evidentemente.
10. ESSE ESTUDO QUE PROBLEMATIZA OS PROBLEMAS DE MATEMÁTICA
Ela se chama Anita Bright. É PHD, tem quase 20 anos de carreira e é membro do corpo docente do Departamento de Currículo e Instrução da Portland State University, nos Estados Unidos. Em abril, ela lançou um estudo, no qual problematiza diversos problemas de matemática. Nele, analisa provas sob a ótica dos justiceiros sociais. Curioso pra saber como isso se dá? Saca só. 
“Exemplos de problemas matemáticos relacionados a viagens criam cenários que demandam tempo livre e renda disponível, em geral de uma fonte não identificada, o que novamente representa a experiência da classe média e a retrata como sendo normal. O problema a seguir (Maletsky, E., 2002, p. 77b) é um exemplo típico: ‘Dois estudantes de arte estão visitando Paris. Cada um deles compra uma entrada para o museu por $14. Cada estudante também compra um ingresso para conhecer a Torre Eiffel por $11 e um ingresso para um passeio de barco por $3. Quanto os estudantes gastaram no total? Explique.’ O que pode parecer superficialmente uma visita acessível a Paris é, na verdade, parte de um passeio por uma das cidades mais caras do mundo para turistas (TripAdvisor, 2012). Não há menção às inúmeras despesas adicionais envolvidas nesse problema (como passagem de avião, custo de estadia e refeições). Em vez disso, o problema é apresentado como se estudantes de arte passeando por Paris fosse uma situação perfeitamente natural. Apesar das informações que faltam ao contexto, o problema exige que os alunos pensem sobre gasto de dinheiro, incluindo para atividades que, se outro paradigma estivesse em ação, poderiam ser realizadas de graça – como arte. Além disso, não há nenhuma alusão aos impactos ambientais relacionados ao ato de viajar (viagens aéreas e o “passeio de barco” mencionado no problema).”
E não fica apenas nisso. Quer outro problema apontado pelo estudo?
“Muitos outros participantes também identificaram problemas que, sem fazer menção direta, parecem aludir à raça ou maneiras racializadas de conhecimento e existência. Um exemplo comum é representado em problemas que focam em refeições, como este, que pode ser encontrado no livro Algebra 1 (Larson, 2010), com as seguintes instruções e informações: ‘Você quer planejar um café-da-manhã nutritivo. É necessário que tenha 500 calorias ou mais. Certifique-se de que suas escolhas ofereçam um café-da-manhã razoável (p. 371). Bagel branco – 195; cereal, 1 xícara – 102; suco de maçã, 1 copo – 123; suco de tomate, 1 copo – 41; ovo – 75; leite, 1 xícara – 150.’ Em primeiro lugar, a forma como o problema está colocado sugere que um café-da-manhã consiste de opções, e que o leitor tem escolha entre o que selecionar para a refeição. Apesar disso poder ser a realidade para alguns estudantes, há também muitos outros que recebem refeições gratuitas ou com preço reduzido nas escolas e, por isso, não têm escolha no que é servido. Além do mais, esse café-da-manhã é típico do que é consumido em lares americanos, apesar de, como foi apontado por um participante: ‘As pessoas realmente tomam suco de tomate no café-da-manhã?’ Foi notado que poucas opções parecem ser integrais (com a possível exceção do ovo e talvez do cereal). Em vez disso, a ênfase está em comidas processadas. Além disso, o que é enfatizado no problema não é o conteúdo nutricional, mas as calorias associadas com cada alimento. As instruções, usando as palavras ‘nutritivo’ e ‘razoável’, presumem alguma coletividade, acordos subentendidos do que esses termos devem realmente significar na prática. Finalmente, a inclusão de leite (presume-se que seja leite de vaca) na lista de opções para um café-da-manhã ‘nutritivo’ falha em reconhecer o fato de que a maioria da população do planeta (~60%) é intolerante à lactose (Itan, Jones, Ingram, Swallow, & Thomas, 2010), e são os brancos (pessoas de descendência europeia) que primariamente são capazes de digerir leite. Logo, ao considerar quem os autores tinham em mente quando escreveram esse item, parece que o público-alvo eram crianças brancas de classe média.”
O mundo está ou não ficando completamente insano, afinal?

Quando o politicamente correto passa dos limites


Não veja esse filme de terror

quarta-feira, 15 de junho de 2016


Vestidos de Luz

terça-feira, 14 de junho de 2016


Música e Seus Efeitos



Este vídeo explora a questão do desenvolvimento sustentável e da história fascinante da coroa da Inglaterra e sua derrota para um poder religioso.
Você entenderá como se deu o fato da Inglaterra e seus vassalos estarem sujeitos à Roma e como uma agenda de controle mundial está sendo impingida aos habitantes da Terra. A história tem respostas surpreendentes do porquê estamos vendo certos “atores” no cenário mundial. Descubra tudo isso e muito mais nesta apresentação significativa e reveladora.

Os príncipes sustentáveis e radiantes



Update nas definições de vírus; alerta sobre livro místico da CPB, de 2010. Agora entendemos por que o livro A Busca teve fácil entrada na editora. Não podemos nos deter ante os fundamentos de nossa fé fermentando com o levedo oriental: meditação extra-bíblica, visualização, autoconhecimento, sincretismo religioso etc.
Audio inclui discussão no final da palestra do Congresso MV de Santa Catarina, ISO 144.000

Adventistas em busca do Êxtase !!!



O Resgate da Verdade – série de estudos que propõe uma cosmovisão que, devidamente compreendida, o ajudará a fazer uma leitura interessante do mundo.
Tudo novo – Quando Jesus retornar não haverá mais dor nem mais mortes .
Muito em breve Jesus voltará e ao voltar à terra buscará os Seus fiéis por quem morreu. Estamos nós nos preparando para esse breve encontro?

A cidade maravilhosa de Deus


Ela botou o dedo na ferida
Finalmente alguém falou o óbvio! E não foi um homem. Não foi alguém machista. Para desespero da mídia “progressista”, não foi Jair Bolsonaro! Foi uma jornalista dinamarquesa, Iben Thranholm, reclamando dos efeitos nefastos de décadas de feminismo, que tornaram o homem europeu um ser afeminado, deixando de lado virtudes tradicionais como virilidade, honra, coragem, coisas úteis para proteger suas mulheres e sua cultura. Quando o governo italiano abaixa as calças para o governo iraniano, escondendo suas estátuas nuas para não “ofender” o visitante, essa mensagem fica mais evidente ainda. Sou um machista reacionário neandertal por acreditar que ela está certa, que os homens deveriam, sim, senhor!, demonstrar uma postura mais firme, mais viril, para proteger as mulheres que são vítimas dos malucos islâmicos? Whatever. O rótulo é dado por “progressistas” que já foram, eles mesmos, lobotomizados pela era pós-moderna, gente que se refere a meninos e meninas como“meninx”, pois acredita em “identidade de gênero”. Eu prefiro ficar do lado da jornalista dinamarquesa. E do legado da civilização ocidental, hoje ameaçado pelas “almas sensíveis” que dominaram o mundo com seu vitimismo.

Aqui em casa tem macho protetor, sim, para o “horror” das feministas recalcadas que adorariam ter um para chamar de “seu”; e se aparecer um maluco desses, que acha que pode abusar das mulheres porque elas andam de saia, será recebido por uma senhora porreta: a Sra. Glock!


Nota: Tirando a Glock do texto acima, concordo com cada palavra do Constantino. Segundo a cosmovisão criacionista-bíblica, o homem foi criado para ser homem, viril, másculo, protetor, forte como homem. A masculinidade foi originalmente criada por Deus. Tanto quanto a feminilidade. A mulher foi criada para ser mulher, feminina, graciosa, companheira em pé de igualdade com o homem, forte como mulher. A inversão de papéis está destruindo a sociedade ocidental, tanto quanto o machismo oriental faz sofrer milhões de mulheres tratadas como inferiores. Eu acrescentaria apenas um ponto à reflexão de Constantino e de Iben Thranholm: essa situação absurda e triste que vem crescendo no mundo e é clara no continente europeu se deve, na base, à emasculação do cristianismo no berço da Reforma Protestante. O cristianismo foi “domesticado” ali; perdeu sua força revolucionária e definidora de papeis. Depois tem gente que se surpreende com o avanço do islamismo no continente que já foi cristão. Se a fé cristã tivesse permanecido forte ali; se os europeus buscassem a Deus de todo o coração e vivessem à luz da Bíblia – não de tradicionalismo, relativismo e hedonismo –, isso levantaria um muro contra a desigualdade, contra os abusos de qualquer natureza e contra o avanço da religião de Maomé. [MB]

Europeus estão afeminados e as mulheres correm perigo